terça-feira, 18 de janeiro de 2022

Servidores federais de pelo menos 19 categorias fazem hoje uma paralisação de duas horas

 

Disposto a recuperar a primazia sobre o eleitorado evangélico, o presidente Jair Bolsonaro (PL) pode comprar uma briga com parte da base apoio no Congresso e com o filho mais velho. Em entrevista a uma rádio, ele condenou a legalização dos jogos de azar no país, anátema para os evangélicos, e prometeu vetá-la caso o Congresso a aprove. A proposta tem apoio de ampla fatia do Centrão e do senador Flávio Bolsonaro (Patriota-RJ) e deve ser votada na Câmara em fevereiro. Na entrevista, o presidente lembrou que o congresso pode derrubar seu veto. Segundo as últimas pesquisas, Bolsonaro está tecnicamente empatado com o ex-presidente Lula (PT) entre os evangélicos, que não reagiram bem a sua longa folga de fim de ano. (Estadão)




O União Brasil, resultado da fusão de DEM e PSL, quer tirar Sérgio Moro do Podemos, mas sem briga, segundo a coluna de Lauro Jardim. Os líderes da nova legenda, dona da maior fatia do fundo eleitoral, acreditam que um candidato à presidência competitivo ajudará a eleger uma bancada expressiva no Congresso. Em troca, oferecem a vaga de vice à deputada Renata Abreu (SP), presidente nacional do Podemos. (Globo)




O cineasta americano Adam McKay não gostou de ver seu filme Não Olhe Para Cima (Netflix) usado pelo ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira, para defender o governo Bolsonaro em artigo publicado no Globo. No longa, cientistas lutam contra o negacionismo do governo para alertar a população sobre um cometa que vai eliminar a vida na Terra. Nogueira comparou um eventual novo governo do PT ao cometa. McKay reclamou via Twitter: “Só para esclarecer, Bolsanaro (sic) certamente diria para as pessoas não olharem para cima.” (Omelete)




Meio em vídeo. Todas as brigas políticas que estamos assistindo agora são internas. Lula põe na roda os economistas da era Dilma, Alckmin manda recado. Aí PT e PSB, que querem ser parceiros, brigam pelo governo de São Paulo. Logo ali ao lado, deputados pedetistas abrem guerra contra Ciro Gomes. Os militares se estranham com Bolsonaro que, por sua vez, se estranha com os olavistas e estes arrastam a asa para Sérgio Moro. O aparente fratricídio tem razão de ser: a hora de tomar decisões importantes está chegando. Confira no Ponto de Partida. (YouTube)




Servidores federais de pelo menos 19 categorias fazem hoje uma paralisação de duas horas e ameaçam com uma greve em fevereiro exigindo aumento salarial para todos, não apenas para a área de segurança, base de apoio de Bolsonaro no funcionalismo. (UOL)




Representantes do vereador carioca Carlos Bolsonaro (Republicanos) aproveitaram a viagem presidencial a Dubai em novembro para contactar a empresa israelense DarkMatter, que produz um software de espionagem. O Zero Dois é apontado como um dos coordenadores do Gabinete do Ódio, um grupo montado para atacar na internet adversários do presidente Jair Bolsonaro. O software da DarkMatter é capaz de invadir computadores e celulares de alvos, inclusive desligados. Não é a primeira ação do vereador nesse sentido. Em abril do ano passado, ele tentou intervir numa licitação do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) para forçar a compra de outro software espião israelense, o Pegasus. (UOL)




Atendendo ao pedido do MPF, a Justiça Federal da 3ª Região arquivou ontem o inquérito que investigava o empresário Fábio Luís Lula da Silva, o Lulinha, por supostos repasses ilegais da Oi às empresas do grupo Gamecorp, revela Mônica Bergamo. O MPF justificou o pedido pela falta de indícios de crime e pela suspeição decretada pelo STF do então juiz Sérgio Moro, que determinou a quebra dos sigilos do filho do ex-presidente Lula (PT). (Folha)




Por conta do avanço da variante ômicron, o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), decidiu que a Casa só terá sessões remotas até o carnaval. Os deputados haviam retomado os trabalhos presenciais em outubro. Já o Senado segue em modo semipresencial, com os senadores podendo escolher trabalhar remotamente. (g1)

Com desmatamento recorde, Bolsonaro celebra queda de multas do Ibama

 

O desmatamento na Amazônia em 2021 foi o maior em dez anos, com crescimento de 29% em relação ao ano anterior, segundo dados do Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon). A região perdeu 10.362 km2 de mata nativa, o que equivale à metade do estado de Sergipe. Quase a metade, 47%, dessa destruição aconteceu em florestas públicas federais. Outro alvo dos desmatadores foram as unidades de conservação federais. Um dos motivos apontados por especialistas foi a redução desde 2019 das operações e multas de órgãos ambientais como Ibama. (Jornal Nacional)

Então... Pois justamente a redução em 80% das multas no campo foi comemorada pelo presidente Jair Bolsonaro também ontem, em evento do Banco do Brasil voltado ao agronegócio. “Paramos de ter grandes problemas com a questão ambiental, especialmente no tocante à multa”, afirmou Bolsonaro. Ele atribuiu o “bom resultado” a duas pessoas: a ministra da Agricultura, Tereza Cristina, e o ex-ministro do Meio Ambiente Ricardo Salles, que deixou o cargo em meio a acusações de proteção a madeireiros ilegais. Sobre desmatamento, nem uma palavra. (Globo)




No dia 23 de junho do ano passado, pior momento da mortífera segunda onda de covid-19, o Brasil teve uma média móvel de 77.295 novos casos diários. Pois bem, segundo informações das secretarias estaduais de saúde, a média móvel ontem foi de 75.253. Estamos nos aproximando do recorde de forma vertiginosa. Em comparação com os 14 dias anteriores, a média de ontem teve alta de 662%. A variação na média de mortes, 66%, porém, não acompanha a do número de casos por conta da proteção fornecida pelas vacinas. (g1)

A exemplo do que fez com adultos, a prefeitura de São Paulo anunciou ontem que haverá “xepa de vacinas” contra covid-19 para crianças. Em caso de sobra de doses no fim do dia, famílias cadastradas que morem perto dos postos de imunização serão chamadas para aplicação da vacina nas crianças. (CNN Brasil)

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, disse ontem que, se a Anvisa aprovar, a CoronaVac será usada na imunização de crianças. A agência espera decidir ainda nesta semana a liberação do imunizante do Butantan para crianças a partir de três anos. (CNN Brasil)

Há um porém. Prevista para ser concluída em setembro do ano passado, a unidade do Butantan para fabricar a CoronaVac e outras sete vacinas só ficou pronta no fim de dezembro e não tem prazo para entrar em operação. Faltam os equipamentos e a certificação de órgãos como a Anvisa. (Folha)

A técnica de enfermagem que aplicou vacinas comuns da Pfizer em pelo menos 48 crianças na cidade de Lucena (PB) alegou que estava cumprindo ordens. Em depoimento ao MPF, ela disse ter recebido da chefe de imunização da prefeitura a ordem de vacinar quem estivesse no posto de saúde, pois as doses estavam para vencer. O caso foi descoberto após mães denunciarem que crianças foram vacinadas antes de começar oficialmente a imunização infantil. (g1)

O secretário de Saúde de Lucena, Antonio Prado, foi afastado do cargo, assim como a chefe de imunização e a técnica de enfermagem. (Metrópoles)

Enquanto isso... A despeito da forte oposição do governo federal, 81% dos brasileiros apoiam a exigência de passaporte vacinal para ingresso em locais fechados, segundo o Datafolha. (Folha)




Um mistério de 77 anos acaba de ser desvendado. Uma equipe de historiadores e investigadores acredita ter identificado a pessoa que delatou a família de Anne Frank aos nazistas. Arnold van den Bergh, um judeu holandês que colaborava com a ocupação alemã, teria denunciado os Frank em troca de proteção para ele e a mulher. Judeus alemães radicados na Holanda, os Frank viveram dois anos escondidos em cômodos secretos de uma empresa, até serem presos em agosto de 1944. Anne morreu no início de 1945, aos 15 anos, no campo de concentração de Bergen-Belsen. Publicado em 1947, o Diário de Anne Frank se tornou um dos livros mais vendidos do século 20. (Globo)




Foi confirmada a primeira morte na ilha de Tonga em decorrência do tsunami que atingiu o pequeno país no fim de semana, após uma erupção vulcânica submarina. A britânica Angela Glover, de 50 anos, morreu afogada, segundo informações da família. Ela dirigia uma ONG de proteção animal. Tonga continua isolada do mundo devido ao colapso da rede elétrica e dos serviços de telecomunicações. (g1)




Deu na Imprensa - 17/01

 

As manchetes dos jornais brasileiros trazem um cardápio de assuntos variados, que passam desde o apoio crescente à vacinação infantil, até as aulas de reforço nos estados, além de questões relativas a impactos da crise no mercado. 

Eis os destaques principais — Folha79% dos brasileiros são a favor de vacinar criançasEstadãoVendas online batem as dos shopping centers na pandemiaO GloboEstados apostam em aulas de reforço e ações contra evasãoValorNúmero de operadoras de saúde vai 47% e aumenta concentração

Sobre a pandemia, a notícia mais relevante é que o Brasil chegou a 23 milhões de casos com nova disparada. Média de sete dias alcançada ontem foi a maior desde junho do ano passado. Na economia, um dos destaques é que a OIT prevê 14 milhões de desempregados no Brasil em 2022. Organismo aponta a América Latina como a região com as perspectivas mais negativas na economia e retomada do emprego.

Na política, um dos destaques do dia é a entrevista do deputado Rui Falcão, ex-presidente do PT, batendo na aliança entre Lula e Alckmin para compor a chapa presidencial. “Lula não precisa de muleta, e Alckmin é contradição a tudo o que PT fez”, afirma o parlamentar. Ex-presidente da legenda afirma que programa de governo petista não pode ser pautado pela Faria Lima. Falcão, que coordenou as campanhas de Lula em 1994 e de Dilma Rousseff em 2014, defende um programa emergencial de combate à fome, desemprego e inflação, com ampliação do investimento do estado. Ele diz ver com bons olhos Lula defender a revogação de pontos da reforma trabalhista.

Ainda sobre a aliança com o ex-governador de São Paulo, Poder 360 afirma que uma ala relevante do PT acredita que Alckmin não é confiável para ser candidato a vice. Alckmin será o seu Temer, disse Dilma. Ela se encontrou pessoalmente com Lula na última quinta-feira.

Na conversa, Dilma expressou preocupação pelo fato de Alckmin não ter afinidades históricas com o PT. Ao mesmo tempo, seria alguém confiável do establishment conservador dentro da administração federal. Há um certo temor de que o ex-tucano possa trabalhar contra o governo quando houver alguma situação mais difícil. 

“Com sua conhecida sinceridade, a ex-presidente relatou a Lula suas preocupações e pediu cautela. A frase de Dilma foi mais ou menos assim, segundo relatos: “O Geraldo Alckmin será o seu Michel Temer. Quando você mais precisar, ele ficará à disposição da oposição para tomar o seu lugar”

Ainda sobre essa aliança, reportagem no Estadão repercute entrevista de Gilberto Kassab ao Correio Braziliense, no domingo, anunciando que não vê chance de Alckmin ser vice do Lula pelo PSD. O presidente do PSD defendeu candidatura do senador Rodrigo Pacheco à Presidência e criticou o orçamento secreto.

Painel da Folha traz duas notas relativas ao PT e à campanha presidencial. PT aposta em comunicação como alicerce para rede de comitês durante campanha de Lula. E a outra é que o PCO vai apoiar Lula mesmo com Alckmin de vice, diz dirigenteEstadão informa que advogados anti-Lava Jato propõem a Lula reforma dos conselhos da Justiça e do MP. Grupo Prerrogativas diz que iniciativa é reação a 'abusos' da operação, que levou o ex-presidente à prisão; ex-ministro do Supremo e procuradores questionam proposta.

O Globo destaca na edição online que Fernando Haddad é diagnosticado com Covid-19. Jornais também repercutem artigo de Ciro Nogueira. O Globo informa que Gleisi Hoffmann chama o texto do ministro da Casa Civil de 'mentiroso' e diz que ele precisa 'cair na real’. Outro tema que repercutiu foi a crítica de Bolsonaro ao PT, dizendo que 'mente' quem diz que reforma trabalhista retirou direitos.

LULA 

Na revista Leitura, suplemento do italiano Corriere della Sera deste domingo, o ex-presidente Luiz Inácio da Silva, conhecido como Lula anuncia que volta para lutar pelo Brasil. Em longa entrevista, ele expõe seus planos para o futuro. Fala de programas que – para salvar o Brasil de um desastre anunciado – parecem desenhados para reapresentar sua candidatura à nova liderança do país, desafiando o chefe de Estado Jair Bolsonaro, sobrecarregado pelas críticas à gestão irresponsável da Covid. reconstrução do Brasil começa por comida, educação e trabalho. “A reconstrução do Brasil precisa começar pelo mais básico: garantir que as pessoas não passem fome, tenham direito a estudar e trabalhar em paz”.

BRASIL NA GRINGA

O francês Le Monde fala do “declínio alarmante das liberdades fundamentais” na América Latina, em reportagem publicada nesta segunda, 17. “Dois relatórios, incluindo o da organização Human Rights Watch, denunciam a erosão democrática e os ataques ao Estado de Direito em muitos países da região”, ressalta o jornal.

Em reportagem publicada na edição dominical, o Monde fala da ascensão e queda do “professor” de Jair Bolsonaro“Erudito e ultrajante, Olavo de Carvalho é o cérebro da extrema direita brasileira. Graças às redes sociais, contribuiu para colocar, em 2018, Jair Bolsonaro à frente do país. Mas a menos de um ano da eleição presidencial, suas ‘fake news’ conspiratórias acabaram cansando”, relata o correspondente Bruno Meyerfeld.

O espanhol El País traz artigo de Rafael Rojas apontando que a vitória de Boric no Chile é de singular relevância, pois freia o avanço da extrema direita e reforça o componente democrático dentro do polo esquerdista latino-americano. 

INTERNACIONAL

New York Times destaca em manchete nesta segunda-feira que os problemas na cadeia de suprimentos podem piorar à medida que a China impõe novos bloqueios de Covid“Os fabricantes americanos estão preocupados que a política de tolerância zero ao coronavírus da China possa prejudicar a correia transportadora global de mercadorias este ano”, informa o diário estadunidense.

Já o Washington Post repercute a divisão interna dentro do comitê da Câmara que investiga a invasão ao Capitólio em 2021. Não há consenso quanto à tática para obter depoimentos de legisladores. “O comitê seleto da Câmara está dividido sobre a possibilidade de buscar intimações, em parte por temores de que uma luta legal prolongada atrasasse a meta do comitê de emitir um relatório antes das eleições de novembro”, aponta.

O britânico The Guardian dá manchete para a manobra de Boris Johnson acusado de “atacar” a BBC para “salvar sua própria pele”. O jornal diz que a medida provavelmente será popular entre os membros e simpatizantes dos conservadores, mas Ian Murray, do Partido Trabalhista, disse que o anúncio foi uma “última tentativa” do primeiro-ministro de salvar seu cargo.

The Times repercute a decisão do primeiro-ministro de convocar militares para conter o fluxo de migrantes. Johnson planeja colocar os militares encarregados de conter o número de barcos que fazem a viagem. Outras medidas estão sendo elaboradas para enviar migrantes para países como Ruanda e Gana para processamento e reassentamento, de acordo com o jornal. Times descreve a “série de anúncios populistas” que o primeiro-ministro deve revelar ao enfrentar pedidos de renúncia.

Um dos destaques na capa do Le Monde é sobre o aumento das fortunas dos bilionários que cresceram mais do que na última década, segundo a Oxfam, e especialmente durante a crise da saúde. Segundo a ONG britânica, a fortuna acumulada dos bilionários aumentou em US$ 5 trilhões de dólares, atingindo seu nível mais alto até hoje, US$ 13,8 trilhões. Desde o início da pandemia, 160 milhões de pessoas caíram na pobreza.

Global Times destaca em manchete de primeira página que o PIB da China cresce 8,1% em 2021, o mais rápido em quase uma década. O índice e ficou bem acima da meta anual do governo de atingir uma taxa de crescimento acima de 6%. “A expansão robusta, que supera a expectativa do mercado e eclipsa a maioria das outras grandes economias em termos de dois anos, indica um caminho de recuperação econômica estável — com base na estratégia epidêmica de tolerância zero do país — que Pequim vem encenando inabalavelmente, apesar das calúnias ocidentais”, diz a reportagem assinada por Li Xuanmin.

 

AS MANCHETES DO DIA

Folha: 79% dos brasileiros são a favor de vacinar crianças 

Estadão: Vendas online batem as dos shopping centers na pandemia 

O Globo: Estados apostam em aulas de reforço e ações contra evasão    

Valor: Número de operadoras de saúde vai 47% e aumenta concentração

BBC Brasil: A briga entre cientistas e produtores de soja que gerou racha no agronegócio e foi parar no STF

UOL: Gabinete do ódio quer comprar nova ferramenta espiã intitulada DarkMatter

G1: 79% dos brasileiros apoiam vacinação de crianças contra a Covid, mostra Datafolha

R7: Vacinação contra a Covid-19 completa um ano no Brasil com 68% da população com duas doses

Luís Nassif: A indústria automobilística e o sorvedouro que vem da China

Tijolaço: PIB chinês dispara, mas 2022 começa com apreensão

Brasil 247: Haddad está com Covid e ficará isolado

DCM: Weintraub confirma que Bolsonaro sabia da Operação 'Furna da Onça'

Rede Brasil Atual: Com tendência de alta, Brasil chega a 23 milhões de casos confirmados de covid

Brasil de Fato: Marco temporal, operações policiais e vacina: conheça os principais julgamentos do STF em 2022

Ópera Mundi: Áustria confirma vacinação obrigatória a partir de fevereiro

Vi o Mundo: Roberto Amaral, que em 2016 levou bomba da PM de Alckmin: Quem fará o discurso da esquerda nas eleições de 2022?

Fórum: Datafolha: 79% aprovam vacinação de crianças e maioria acha que Bolsonaro atrapalha

Poder 360: Alckmin será o seu Temer, diz Dilma a Lula

Congresso em Foco: Servidores preparam grande ato por reajuste salarial. Greve não está descartada

New York Times: Bloqueio da China aumenta o estresse na cadeia de suprimentos

Washington Post:  Painel de 6 de janeiro dividido sobre táticas

WSJ: Varejo e indústria desaceleraram com aumento de infecções e inflação

Financial Times: GSK e Pfizer resistem a oferta de £ 60 bilhões para unidade de saúde do consumidor

The Guardian: Primeiro-ministro acusado de atacar a BBC para salvar sua própria pele

The Times: PM convoca militares para conter fluxo de migrantes

Le Monde: Covid-19: os sinais encorajadores na França

Libération: Desigualdade. Por que precisamos reformar a herança

El País: A medida chave para limitar o aluguel estará nas mãos das prefeituras

El Mundo: Moreno está perto da maioria absoluta na Andaluzia embora dependa da abstenção do Vox

Clarín: Dúvida nos EUA sobre o apoio à Argentina ante o FMI

Página 12: Milagro Sala: "A Gestapo ainda está em vigor em Jujuy" 

Granma: Que o plano e o orçamento sejam mais como os municípios

Diário de Notícias:  Vinhos do Porto e do Douro: Vendas recorde 600 milhões de euros em 2021

Público: Número de maiores de 60 nas cadeias quase triplica nos últimos 12 anos

Frankfurter Allgemeine Zeitung: Bem servido

Süddeutsche Zeitung: Desta forma, a Alemanha aumenta o perigo de guerra

Moskovskij Komsomolets: No Cazaquistão, o clã Nazarbayev foi radicalmente limpo

The Moscow Times: Navalny diz 'sem arrependimentos' no aniversário de retorno à Rússia

Global Times: PIB da China cresce 8,1% em 2021, o mais rápido em quase uma década

Diário do Povo: Xi aborda sessão virtual do FEM 2022

Os partidos políticos estão já em movimentação avançada para as eleições deste ano


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Os partidos políticos estão já em movimentação avançada para as eleições deste ano, mas julgamentos previstos para fevereiro no STF podem mudar de forma radical o cenário. O primeiro deles é a validade das federações partidárias, instrumento criado para dar sobrevida a partidos ameaçados pela cláusula de desempenho e o fim das coligações proporcionais. Duas ou mais legendas podem se unir numa federação e disputar a eleição, mas a aliança abrange todo o país, os federados devem atuar como um só partido por quatro anos. Esse foi o aspecto destacado pelo relator no STF, ministro Luís Roberto Barroso, para votar em dezembro pela validade das federações. Outra mudança diz respeito à Lei da Ficha limpa. Uma ação do PDT quer que a inelegibilidade de oito anos conte a partir da condenação em segunda instância ou perda do mandato, não do fim do cumprimento da pena. O relator Kássio Nunes Marques aceitou, mas Alexandre Moraes pediu vistas. Por fim, o ministro André Mendonça pediu ao Executivo e ao Legislativo informações sobre o fundo eleitoral de R$ 4,9 bilhões previsto para esse ano. (Folha)

Então... O argumento de Barroso em favor das federações pode virar letra morta. Segundo a coluna de Lauro Jardim, deputados de partidos de esquerda articulam uma mudança para reduzir de quatro para um ano a duração das federações. Siglas como PCdoB e Rede buscam uma federação com PT e PSB, mais o PSOL, para sobreviverem às próximas eleições, mas os partidos maiores não querem ficar amarrados uns aos outros no pleito municipal de 2024. (Globo)




Público cativo de Bolsonaro em 2018, o eleitorado evangélico entra 2022 dividido. A última pesquisa Genial/Quaest mostra que o ex-presidente Lula (PT) tem 35% das intenções de votos nesse segmento, em empate técnico com os 35% de Bolsonaro. Segundo a Coluna do Estadão, além da crise econômica, uma explicação para a perda de popularidade do presidente entre evangélicos estaria nas imagens de sua longa folga de fim de ano em Santa Catarina, onde apareceu dançando um funk machista ao lado de uma mulher de biquíni e andando de jet-ski. Para os religiosos, teria ficado a ideia de que o presidente tem pouco apreço ao trabalho e que o discurso conservador é da boca para fora. (Estadão)

Enquanto isso... Assim como o eleitorado, a outrora monolítica bancada evangélica no Congresso está rachada. Os deputados Cezinha de Madureira (PSD-SP) e Sóstenes Cavalcante (DEM-RJ) trocam acusações na disputa pela liderança do bloco. O pano de fundo é um confronto de igrejas da Assembleia de Deus. Cezinha é ligado ao Ministério de Madureira, do bispo Manoel Ferreira; Sóstenes, à Vitória em Cristo, do pastor Silas Malafaia. (Globo)




A despeito dos ruídos recentes, aliados do ex-presidente Lula (PT) e do ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin (sem partido) consideram que a chapa com os dois para as eleições do ano que vem está “pavimentada”. Nas últimas semanas, petistas favoráveis à aliança procuraram o ex-tucano para explicar a defesa de Lula à revisão da reforma trabalhista, que preocupou empresários. O anúncio oficial da chapa é esperado para fevereiro. Mas a resistência interna ainda é grande. Rui Falcão, ex-presidente do PT, diz que Alckmin é a “contradição de tudo” o que o partido já fez e pretende fazer e que as prioridades de um futuro governo petista não podem ser “determinadas pela Faria Lima”.  (Folha)




O presidente dos EUA, Joe Biden, classificou como ato de terrorismo o ataque a uma sinagoga na cidade texana de Colleyville na noite de sábado. Malik Faisal Akram, um britânico de 44 anos invadiu o templo armado e tomou quatro pessoas, incluindo o rabino, como reféns. Ele exigia a libertação da paquistanesa Aafia Siddiqui, que cumpre pena de 86 anos de prisão numa penitenciária do Texas por terrorismo. Akram foi morto pela polícia após a libertação dos reféns, em circunstâncias que ainda não foram esclarecidas. (CNN Brasil)

Brasil começa enfim a vacinar suas crianças

 

Brasil começa enfim a vacinar suas crianças

O número devia ser maior, mas o governo federal está em campanha contra as vacinas infantis — de acordo com o Datafolha, 79% dos brasileiros apoiam a imunização de crianças entre 5 e 11 anos de idade. O processo começa, oficialmente, esta semana, mas a distribuição das doses de Pfizer infantil teve complicações no sábado e domingo. O Ministério da Saúde contratou uma empresa sem qualquer experiência com transporte de vacinas, e o resultado é que pelo menos quatro estados acusaram ter recebido o material em condições inadequadas. A IBL (Intermodal Brasil Logística) assinou um contrato com dispensa de licitação, no valor de R$ 62,2 milhões, em dezembro. O ministério afirma que não houve dano. (Folha)

Pois é... Davi Seremramiwe, de 8 anos, um menino xavante com uma deficiência motora, foi a primeira criança vacinada contra a covid-19 no Brasil. Ele recebeu a vacina pediátrica da Pfizer sexta-feira numa solenidade no Hospital das clínicas de São Paulo, quase um mês depois de a Anvisa liberar o imunizante. (CNN Brasil)

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, ficou furioso pelo governador de São Paulo, João Doria (PSDB), mais uma vez ter se antecipado ao governo federal na aplicação da primeira vacina. No Twitter, ele acusou Doria de estar “fazendo palanque” com a vacinação. “Acha que isso vai tirá-lo dos 3% (nas pesquisas). Desista!”, escreveu Queiroga. (Correio Braziliense)

A campanha de vacinação de crianças em São Paulo e em outras 11 capitais (Rio, Curitiba, Maceió, Teresina, Goiânia, Cuiabá, Belém, Manaus, Rio Branco, Macapá e Porto Velho) começa de fato hoje. Florianópolis, Belo Horizonte, Vitória, Salvador, Aracaju, Recife, Fortaleza e São Luís começaram a imunização no sábado, enquanto o Distrito Federal e João Pessoa deram início ontem. (Globo)

Em Lucena, na Paraíba, pelo menos 60 crianças receberam doses da vacina da Pfizer para adultos. Pior, vencidas. A Anvisa e o Ministério da Saúde estão acompanhando o caso. Ainda não se sabe se houve erro ou má fé. (Metrópoles)

No DF, o primeiro dia de vacinação infantil foi marcado por longas filas. (Poder360)

E chegou ontem ao Brasil mais um lote com 1,2 milhão doses da vacina pediátrica da Pfizer. (UOL)

Enquanto isso... A variante ômicron segue sobrecarregando o sistema de saúde do país. Na maioria dos laboratórios de São Paulo, o estoque de insumos para testes de covid-19 acaba nesta semana.  Com o avanço da cepa, o país ultrapassou 23 milhões de casos. A média móvel de 69.235 novas infecções é 721% maior que nos 14 dias anteriores, muito acima da variação de 59% na média móvel de mortes, embora esta também indique tendência de alta. (g1)




A Justiça australiana rejeitou ontem o recurso do tenista sérvio Novak Djokovic contra a cassação de seu visto de entrada no país. Número um do mundo e conhecido negacionista, ele pretendia participar do Australian Open sem ter se vacinado contra a covid-19. Djokovic foi deportado e se disse decepcionado com a decisão com a sentença. (Globo Esporte)




O estilo de vida recluso provocado pela pandemia é necessário, mas nem por isso benéfico para o resto da nossa saúde. Uma pesquisa feita nas capitais pelo Instituto de Estudos para Políticas de Saúde (IEPS) mostrou, por exemplo, que 21,5% dos adultos terminaram 2020 obesos, contra 20,3% em 2019. O consumo de álcool e de alimentos ultraprocessados e a diabetes em adultos também cresceram. A boa notícia foi uma redução no tabagismo. (Estadão)




Uma erupção vulcânica submarina seguida de tsunami atingiu no sábado a ilha de Tonga (veja imagens), um pequeno país no Pacífico e teve os efeitos sentidos no resto da Oceania e nas Américas. Segundo estimativas de organizações humanitárias, 80 mil dos 108 mil habitantes da ilha foram afetados. Não há energia elétrica, telefonia ou internet funcionando em Tonga, que, devido às cinzas, ganhou a aparência de uma paisagem lunar. (BBC Brasil)

Duas mulheres morreram afogadas na praia de Naylamp, no Norte do Peru, em decorrência das ondas provocadas pelo tsunami de Tonga. Elas estavam num carro que foi arrastado para o mar por ondas de dois metros de altura. As autoridades peruanas foram criticadas por não terem emitido um alerta sobre os riscos na costa. (Metrópoles)





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