Disposto a recuperar a primazia sobre o eleitorado evangélico, o presidente Jair Bolsonaro (PL) pode comprar uma briga com parte da base apoio no Congresso e com o filho mais velho. Em entrevista a uma rádio, ele condenou a legalização dos jogos de azar no país, anátema para os evangélicos, e prometeu vetá-la caso o Congresso a aprove. A proposta tem apoio de ampla fatia do Centrão e do senador Flávio Bolsonaro (Patriota-RJ) e deve ser votada na Câmara em fevereiro. Na entrevista, o presidente lembrou que o congresso pode derrubar seu veto. Segundo as últimas pesquisas, Bolsonaro está tecnicamente empatado com o ex-presidente Lula (PT) entre os evangélicos, que não reagiram bem a sua longa folga de fim de ano. (Estadão)
O União Brasil, resultado da fusão de DEM e PSL, quer tirar Sérgio Moro do Podemos, mas sem briga, segundo a coluna de Lauro Jardim. Os líderes da nova legenda, dona da maior fatia do fundo eleitoral, acreditam que um candidato à presidência competitivo ajudará a eleger uma bancada expressiva no Congresso. Em troca, oferecem a vaga de vice à deputada Renata Abreu (SP), presidente nacional do Podemos. (Globo)
O cineasta americano Adam McKay não gostou de ver seu filme Não Olhe Para Cima (Netflix) usado pelo ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira, para defender o governo Bolsonaro em artigo publicado no Globo. No longa, cientistas lutam contra o negacionismo do governo para alertar a população sobre um cometa que vai eliminar a vida na Terra. Nogueira comparou um eventual novo governo do PT ao cometa. McKay reclamou via Twitter: “Só para esclarecer, Bolsanaro (sic) certamente diria para as pessoas não olharem para cima.” (Omelete)
Meio em vídeo. Todas as brigas políticas que estamos assistindo agora são internas. Lula põe na roda os economistas da era Dilma, Alckmin manda recado. Aí PT e PSB, que querem ser parceiros, brigam pelo governo de São Paulo. Logo ali ao lado, deputados pedetistas abrem guerra contra Ciro Gomes. Os militares se estranham com Bolsonaro que, por sua vez, se estranha com os olavistas e estes arrastam a asa para Sérgio Moro. O aparente fratricídio tem razão de ser: a hora de tomar decisões importantes está chegando. Confira no Ponto de Partida. (YouTube)
Servidores federais de pelo menos 19 categorias fazem hoje uma paralisação de duas horas e ameaçam com uma greve em fevereiro exigindo aumento salarial para todos, não apenas para a área de segurança, base de apoio de Bolsonaro no funcionalismo. (UOL)
Representantes do vereador carioca Carlos Bolsonaro (Republicanos) aproveitaram a viagem presidencial a Dubai em novembro para contactar a empresa israelense DarkMatter, que produz um software de espionagem. O Zero Dois é apontado como um dos coordenadores do Gabinete do Ódio, um grupo montado para atacar na internet adversários do presidente Jair Bolsonaro. O software da DarkMatter é capaz de invadir computadores e celulares de alvos, inclusive desligados. Não é a primeira ação do vereador nesse sentido. Em abril do ano passado, ele tentou intervir numa licitação do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) para forçar a compra de outro software espião israelense, o Pegasus. (UOL)
Atendendo ao pedido do MPF, a Justiça Federal da 3ª Região arquivou ontem o inquérito que investigava o empresário Fábio Luís Lula da Silva, o Lulinha, por supostos repasses ilegais da Oi às empresas do grupo Gamecorp, revela Mônica Bergamo. O MPF justificou o pedido pela falta de indícios de crime e pela suspeição decretada pelo STF do então juiz Sérgio Moro, que determinou a quebra dos sigilos do filho do ex-presidente Lula (PT). (Folha)
Por conta do avanço da variante ômicron, o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), decidiu que a Casa só terá sessões remotas até o carnaval. Os deputados haviam retomado os trabalhos presenciais em outubro. Já o Senado segue em modo semipresencial, com os senadores podendo escolher trabalhar remotamente. (g1)
Nenhum comentário:
Postar um comentário