O número devia ser maior, mas o governo federal está em campanha
contra as vacinas infantis — de acordo com o Datafolha, 79% dos
brasileiros apoiam a imunização
de crianças entre 5 e 11 anos de idade. O processo começa,
oficialmente, esta semana, mas a distribuição das doses de Pfizer
infantil teve complicações no sábado e domingo. O Ministério da Saúde
contratou uma empresa sem qualquer experiência
com transporte de vacinas, e o resultado é que pelo menos quatro
estados acusaram ter recebido o material em condições inadequadas. A IBL
(Intermodal Brasil Logística) assinou um contrato com dispensa de
licitação, no valor de R$ 62,2 milhões, em dezembro. O ministério afirma
que não houve dano. (Folha)
Pois é... Davi Seremramiwe, de 8 anos, um menino xavante com uma deficiência motora, foi a primeira criança
vacinada contra a covid-19 no Brasil. Ele recebeu a vacina pediátrica
da Pfizer sexta-feira numa solenidade no Hospital das clínicas de São
Paulo, quase um mês depois de a Anvisa liberar o imunizante. (CNN Brasil)
O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, ficou furioso
pelo governador de São Paulo, João Doria (PSDB), mais uma vez ter se
antecipado ao governo federal na aplicação da primeira vacina. No
Twitter, ele acusou Doria de estar “fazendo palanque” com a vacinação. “Acha que isso vai tirá-lo dos 3% (nas pesquisas). Desista!”, escreveu Queiroga. (Correio Braziliense)
A campanha de vacinação de crianças em São Paulo e
em outras 11 capitais (Rio, Curitiba, Maceió, Teresina, Goiânia, Cuiabá,
Belém, Manaus, Rio Branco, Macapá e Porto Velho) começa
de fato hoje. Florianópolis, Belo Horizonte, Vitória, Salvador,
Aracaju, Recife, Fortaleza e São Luís começaram a imunização no sábado,
enquanto o Distrito Federal e João Pessoa deram início ontem. (Globo)
Em Lucena, na Paraíba, pelo menos 60 crianças receberam doses da vacina da Pfizer para adultos. Pior, vencidas. A Anvisa e o Ministério da Saúde estão acompanhando o caso. Ainda não se sabe se houve erro ou má fé. (Metrópoles)
No DF, o primeiro dia de vacinação infantil foi marcado por longas filas. (Poder360)
E chegou ontem ao Brasil mais um lote com 1,2 milhão doses da vacina pediátrica da Pfizer. (UOL)
Enquanto isso... A variante ômicron segue
sobrecarregando o sistema de saúde do país. Na maioria dos laboratórios
de São Paulo, o estoque de insumos para testes de covid-19 acaba nesta
semana. Com o avanço da cepa, o país ultrapassou 23 milhões
de casos. A média móvel de 69.235 novas infecções é 721% maior que nos
14 dias anteriores, muito acima da variação de 59% na média móvel de
mortes, embora esta também indique tendência de alta. (g1)
A Justiça australiana rejeitou ontem o recurso
do tenista sérvio Novak Djokovic contra a cassação de seu visto de
entrada no país. Número um do mundo e conhecido negacionista, ele
pretendia participar do Australian Open sem ter se vacinado contra a
covid-19. Djokovic foi deportado e se disse decepcionado com a decisão com a sentença. (Globo Esporte)
O estilo de vida recluso provocado pela pandemia é necessário, mas nem por isso benéfico
para o resto da nossa saúde. Uma pesquisa feita nas capitais pelo
Instituto de Estudos para Políticas de Saúde (IEPS) mostrou, por
exemplo, que 21,5% dos adultos terminaram 2020 obesos, contra 20,3% em
2019. O consumo de álcool e de alimentos ultraprocessados e a diabetes
em adultos também cresceram. A boa notícia foi uma redução no tabagismo.
(Estadão)
Uma erupção vulcânica submarina seguida de tsunami atingiu no sábado a ilha de Tonga (veja imagens),
um pequeno país no Pacífico e teve os efeitos sentidos no resto da
Oceania e nas Américas. Segundo estimativas de organizações
humanitárias, 80 mil dos 108 mil habitantes da ilha foram afetados. Não
há energia elétrica, telefonia ou internet funcionando em Tonga, que,
devido às cinzas, ganhou a aparência de uma paisagem lunar. (BBC Brasil)
Duas mulheres morreram afogadas
na praia de Naylamp, no Norte do Peru, em decorrência das ondas
provocadas pelo tsunami de Tonga. Elas estavam num carro que foi
arrastado para o mar por ondas de dois metros de altura. As autoridades
peruanas foram criticadas por não terem emitido um alerta sobre os
riscos na costa. (Metrópoles)
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