O presidente Jair Bolsonaro descumpriu a determinação do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo, e não se apresentou sexta-feira para depoimento na Polícia Federal. A Advocacia-Geral da União garante que o presidente da República tinha o direito de não cumprir a ordem e pediu a Moraes que levasse a decisão ao plenário do STF. O ministro negou o pedido. Há um impasse criado. (G1)
Então… Se dependesse do ministro Augusto Heleno, conta Guilherme Amado, Bolsonaro deveria ter “explodido” o STF. O depoimento seria no âmbito do inquérito que investiga o presidente por ter vazado, em agosto de 2021, um documento supostamente sigiloso, sobre a investigação da PF que apura um ataque hacker ao TSE. (Metrópoles)
O ex-juiz Sergio Moro tornou público seu salário na consultoria Alvarez & Marsal — US$ 45 mil por mês, além de um bônus no ato da contratação de US$ 150 mil. A prática é comum no mercado de altos executivos. Ao todo, segundo a consultoria, o ex-ministro da Justiça recebeu brutos US$ 656 mil por doze meses de trabalho. É o equivalente aproximado a R$ 3,5 milhões. Deste total, 65% foi recebido no Brasil e, o restante, nos EUA. (Folha)
Pois é… O governador paulista João Doria (PSDB) defendeu em live que o grupo de candidatos que ele classificou como ‘centro democrático liberal-social’ lance um só candidato à sucessão de Jair Bolsonaro. Doria listou como parte do conjunto o ex-juiz Sergio Moro (Podemos) e os senadores Rodrigo Pacheco (PSD-MG), Simone Tebet (MDB-MS) e Alessandro Vieira (Cidadania-SE). O tucano acredita que este afunilamento deverá ocorrer entre junho e julho. Ao menos por enquanto, dentre estes, é Moro quem está na frente das pesquisas. (Poder 360)
Apontado como ‘o mais bolsonarista’ entre os comandantes das Forças Armadas, o brigadeiro Carlos de Almeida Baptista Júnior, chefe da FAB, rejeita o rótulo, que atribui a sua atuação em redes sociais. Em entrevista, ele criticou a divisão da sociedade, “muito polarizada e radical”, mas disse que a política não entrará nos quartéis e que a Aeronáutica prestará continência a Lula ou qualquer outro que seja eleito. “Nós somos poder do Estado brasileiro. Prestaremos continência a qualquer comandante supremo das Forças Armadas, sempre.” (Folha)
O Partido Socialista ganhou de forma contundente as eleições legislativas portuguesas. Com a apuração concluída no país — faltavam apenas os parcos no exterior —, o PS conquistou 41,68% dos votos, o equivalente a 117 deputados, um além do necessário para a maioria absoluta do Parlamento. Se desejar, no sistema semipresidencialista luso, pode governar sem a necessidade de alianças. O premiê António Costa será reconduzido ao comando político do país. O Partido Social Democrata alcançou 27,8% dos votos e o Chega!, de extrema-direita, dobrou sua votação anterior e é a terceira força do país, com 7,15%. O quarto colocado, com 4,98% dos votos, é o também jovem Iniciativa Liberal, que saltou de uma para oito cadeiras. (RTP)
“António Costa, eu vou atrás de ti agora”, afirmou em seu discurso o jovem Bolsonaro português, André Ventura. “A direita não soube estar à altura das suas responsabilidades”, ele ainda se queixou. O Partido Social Democrata, lá, é de centro-direita, e durante a campanha se recusou a fazer qualquer tipo de concessão aos radicais de seu flanco. “Passaram o tempo a dizer que com o Chega não, e o resultado está à vista: Com o Chega sim.” (Expresso)
Enquanto Jair Bolsonaro fala de visitar a Rússia, o premiê britânico Boris Johnson, também com problemas internos de imagem, faz planos de aparecer na Ucrânia. O Senado americano, de sua parte, planeja aprovar a ‘mãe de todas as sanções’ contra Moscou. Tanto republicanos quanto democratas aprovam a ideia de trabalhar para “devastar a economia russa”, nas palavras do senador Bob Menendez, que preside o comitê de relações internacionais. As medidas se dariam em caso de invasão pela Rússia do país vizinho. A Ucrânia, aliás, que vinha se portando de maneira incrivelmente fria, mudou o tom no domingo. “Se as autoridades russas estiverem falando a verdade quando manifestam não desejar guerra”, afirmou o chanceler ucraniano, “deveriam retirar suas tropas de nossas fronteiras.” (Guardian)
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