quinta-feira, 27 de janeiro de 2022

Covid: Alerta nas UTIs infantis de 7 estados

 

Pelo menos três estados — Mato Grosso do Sul, Maranhão e Rio Grande do Norte — estão com suas UTIs pediátricas para tratamento de covid-19 operando com ocupação máxima. A situação é agravada pela pouca disponibilidade desse tipo de leito nas redes públicas. No Ceará, Bahia, Pernambuco e Goiás, a ocupação passa de 80%, o que é considerado crítico. As crianças ainda não estão vacinadas ou não completaram a cobertura completa, o que as torna mais vulneráveis à variante ômicron. (Folha)

Somente nove estados e o Distrito Federal divulgam dados específicos sobre a vacinação de crianças de cinco a 11 anos. Segundo dados apurados pelo consórcio de veículos de comunicação, foram aplicadas 721.046 doses pediátricas, o que representa 3,52% da população nessa faixa etária. O número total, incluindo os estados que não fazem a distinção, é maior, mas mostra o quanto as crianças ainda estão desprotegidas. (g1)

A Anvisa deve julgar amanhã a liberação de testes domésticos de covid-19, após ter recebido na terça-feira novas informações do Ministério da Saúde. O objetivo da pasta é desafogar o sistema de saúde e evitar a falta de insumos para testes laboratoriais, devido à grande procura. (Metrópoles)

Então... Uma das propostas do governo é que a notificação em caso de resultado positivo seja opcional, sob a alegação de que o autoteste é um instrumento de triagem não de diagnóstico. Após o teste positivo, o paciente deve procurar um médico, mas não seria obrigado a isso. (CNN Brasil)

Enquanto isso... A ministra do STF Rosa Weber deu cinco dias para que o secretário do Ministério da Saúde Helio Angotti Neto explique a nota técnica na qual menosprezou a vacinação contra a covid-19 e atestou a eficácia, descartada pela ciência, de remédios como a hidroxicloroquina no tratamento da doença. A nota foi revisada pelo ministério retirando apenas uma tabela, sem alterar o teor negacionista. A Rede Sustentabilidade pediu ao Supremo a anulação da nota técnica e o afastamento de Angotti Neto. (UOL)




O Papa Francisco conclamou ontem as famílias católicas que têm crianças com “orientações sexuais diferentes” a não se esconderem “no comportamento de condenação”. “Lidem com isso, não se espantem”, disse o Pontífice. “Nunca devem condenar um filho.” Ao contrário dos antecessores, Francisco vem, desde o início do pontificado, mandando mensagens de acolhimento aos católicos LGBTQIA+. Embora a Igreja continue contrária ao casamento entre pessoas do mesmo gênero, Francisco já declarou, por exemplo, que a união civil é um direito de todos. (g1)

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