sexta-feira, 21 de janeiro de 2022

CoronaVac liberada para crianças a partir de 6 anos

 

A imunização das crianças brasileiras contra a covid-19 já não depende mais somente de uma vacina, a Pfizer. Ontem a Agência Nacional de Vigilância Sanitária liberou o uso da CoronaVac, produzida pelo Instituto Butantan, para pessoas com mais de seis anos de idade. Desenvolvida pelo laboratório chinês SinoVac, a vacina tem a mesma fórmula e dosagem para crianças e adultos, o que permite a utilização dos 15 milhões de doses em estoque. O Butantan queria a liberação para crianças a partir de três anos, mas técnicos da Anvisa disseram ainda haver lacunas nos estudos sobre a efetividade e segurança para menores de cinco anos e imunossuprimidos. Na avaliação do infectologista Marco Aurélio Sáfadi, essa liberação deve acontecer em breve. (CNN Brasil)

Como nas decisões anteriores da Anvisa, o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), correu e fez uma cerimônia simbólica para iniciar a aplicação da CoronaVac. Caetano de Jesus Moreira Graça, de 9 anos, foi o primeiro a receber a vacina no estado. Amanhã a prefeitura paulistana começa a imunizar menores de 11 anos sem comorbidades. Crianças de cinco anos receberão a Pfizer, enquanto as mais velhas contarão com a vacina disponível no posto de saúde. (g1)

Embora tivesse sinalizado que compraria a CoronaVac tão logo ela fosse liberada, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, evitou ontem se comprometer com a inclusão dela no Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a Covid-19 (PNO). Em redes sociais ele disse que “todas as vacinas autorizadas pela Anvisa são consideradas”, mas que aguardaria a decisão ser publicada no Diário Oficial. (Metrópoles)

Enquanto isso... O governo de São Paulo descartou a relação entre a vacina da Pfizer e a parada cardíaca sofrida por um menino de 10 anos em Lençóis Paulistas. O caso fez a prefeitura interromper a imunização de crianças na cidade. Segundo as autoridades sanitárias estaduais, uma equipe de dez especialistas concluiu que o garoto tem uma doença congênita rara, até então desconhecida da família. (Poder360)




Uma investigação concluída na Alemanha e divulgada ontem afirma que o Papa emérito Bento XVI, de 94 anos, teve conhecimento de casos de abuso sexual contra crianças quando era arcebispo de Munique, entre 1977 e 1982, e não tomou providências. “Acreditamos que ele pode ser acusado de má conduta em quatro casos”, disse o advogado Martin Pusch. “Em dois deles, os perpetradores permaneceram ativos na pastoral.” Uma peça-chave da investigação foi a ata de uma reunião da arquidiocese em que uma das acusações foi apresentada. A ata indica a presença do arcebispo, que ainda atendia pelo nome Josef Ratzinger. O ex-pontífice, que abdicou em fevereiro de 2013, nega as acusações. Em 2019, ele escreveu um artigo polêmico atribuindo os casos de pedofilia à revolução sexual dos anos 1960. (CNN Brasil)




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