Após mais de 40 dias, a média móvel de novos casos de covid-19 apresentou tendência de queda, mas os números ainda são muito altos. Ontem foram confirmadas 165.359 novas infecções, com média em sete dias de 146.540, o representa queda de 20% em relação ao período anterior. O intervalo entre 15% positivo e 15% negativo é considerado estabilidade. A média de mortes também desacelerou, mas segue em alta. Na quinta-feira foram 922 óbitos, perfazendo média de 874, com alta de 85% em relação a 14 dias atrás. (g1)
E o perfil dos brasileiros que foram hospitalizados ou morreram de covid-19 mudou com a vacinação, segundo estudo da Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto (SP). Com base em dados 2.777 pacientes atendidos entre 5 de janeiro e 12 de setembro de 2021 no hospital de referência da região, os pesquisadores compararam os perfis de vacinados e não vacinados e concluíram que, no segundo grupo, fatores como comorbidades apresentavam riscos muito mais sérios que entre os imunizados. (UOL)
Enquanto isso... A prefeitura de Nova York ameaça demitir hoje cerca de três mil funcionários públicos que se recusaram a tomar vacinas contra a covid-19. Eles representam menos de 1% da força de trabalho municipal, mas, ainda assim, será a medida mais drástica tomada nos EUA contra o movimento antivacinas. (New York Times)
A União Nacional do Estudantes (UNE) pediu ontem ao Inep que revise as notas do Enem 2021, argumentando ter recebido reclamações de pessoas que prestaram o exame sobre discrepância no resultado, se comparado com o gabarito. Prevista para hoje, a divulgação das notas do Enem foi antecipada para a noite de quarta-feira pelo MEC, mas os estudantes levaram horas para conseguir obter os resultados na página do Inep. (Folha)
Para ler com calma. A nota do Enem não é simplesmente uma soma de acertos. O Inep trabalha com um modelo chamado Teoria de Resposta ao Item, onde questões são classificadas como “fáceis”, “médias” e “difíceis”. Se um estudante acerta uma questão difícil de uma matéria, mas erra as fáceis, o modelo interpreta que ele pode ter “chutado” e atribui um valor menor ao acerto. Assim, duas provas com o mesmo número de acertos podem ter notas diferentes. (g1)
Morreu na terça-feira, nos Estados Unidos, o virologista francês Luc Montagnier, que ganhou o Nobel de Medicina em 2008 por ter identificado em 1983, junto com dois colegas, o vírus HIV, causador da Aids. Nos últimos anos, Montagnier provocou revolta na comunidade científica ao adotar um discurso contra as vacinas em geral e da covid-19 em particular, à qual atribuía, sem apresentar dados, o surgimento de novas variantes do coronavírus. Ele tinha 89 anos, e a causa da morte não foi divulgada. (UOL)
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