A conta conforme fechamos a edição: 104 mortos. E pode ainda subir. Dentre as vítimas fatais do temporal que atingiu Petrópolis, na serra do Rio de Janeiro, 8 são crianças. Os bombeiros ainda não sabem dizer quantos desaparecidos, mas nas contas do Ministério Público são ao menos 35 pessoas. Aqui e ali alguma esperança persiste — a Defesa Civil resgatou dos escombros 24 com vida. Estima-se que 54 casas foram destruídas e mais de 370 pessoas foram acolhidas em abrigos. Vídeos mostram o antes e depois da tormenta que caiu na cidade. Instituições aceitam doações para vítimas da tragédia: o item mais necessário são garrafas de água mineral, pois o abastecimento de água foi afetado pelas chuvas. Saiba como ajudar. (g1)
A cidade teve a chance de evacuar os moradores de regiões de risco na segunda (14). A Defesa Civil foi comunicada, pelo Centro Nacional de Monitoramento e Alerta de Desastres Naturais, de “chuvas isoladas ao longo do dia, podendo deflagrar deslizamentos pontuais, especialmente nas regiões de serra e/ou densamente urbanizadas”. O governador Claudio Castro nega que houve alerta. Elenir de Souza, moradora do bairro Vila Felipe há 38 anos, teve de sair de casa quando parte do imóvel desabou. “Foi uma luta muito grande para construir. Perder tudo assim tão de repente é muito doloroso. É uma tragédia. O meu bairro acabou.” (Folha)
Moradores se juntaram a bombeiros e agentes da Defesa Civil na busca pelos soterrados pelo deslizamento do Morro da Oficina, no bairro Alto da Serra. Um deles, Marcos Santos, procurava a mãe e o filho de 5 anos. Ele achou o telhado do imóvel, coberto de lama, no final da tarde. Mas ainda não havia encontrado a família. (UOL)
Não existe no Brasil qualquer ação para identificação de responsabilidades em casos de desastres urbanos. Não há também qualquer medida para evitar futuros desastres. O que ocorre é, na verdade, a reconstrução da área afetada como ela estava antes da tragédia. (piauí)
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