quarta-feira, 6 de abril de 2022

Deu na Imprensa - 06/04

 

Um noticiário carregado nesta quarta-feira, 6, com múltiplas abordagens dos jornais, que dão destaque a diferentes assuntos nas suas manchetes. Nos jornais brasileiros, os temas vão do aumento de popularidade de Vladimir Putin na Rússia até a suspeita de corrupção no MEC, passando por aumento dos preços dos planos de saúde e os investimentos em ferrovias ameaçados.

Eis as manchetes dos jornalões nacionais: FolhaPopularidade de Putin sobe mesmo com sanções e guerraEstadãoGoverno recua, baixa preço e custo de ônibus cai R$ 510 miO GloboPlano de saúde individual deve ter aumento de até 18%Valor“Ferrovias de papel” são risco para avanço do modal.

O escândalo no MEC continua. Jornais informam que TCU suspendeu a licitação do MEC para compra de ônibus escolares. O ministro Walton Alencar Rodrigues decidiu impedir a homologação do pregão eletrônico, modalidade de licitação, para a compra de até 3.850 ônibus escolares. Segundo o ministro do TCU, é preciso avaliar suspeita de sobrepreço. Na manhã de ontem, o FNDE recebeu as propostas das empresas interessadas em fornecer quatro modelos de veículos ao governo Bolsonaro. 

Estadão informa que a Câmara discute convocar Ciro Nogueira para explicar no plenário esquema dos ônibus. O ministro da Casa Civil se reuniu no Palácio do Planalto com o presidente do FNDE, Marcelo Ponte, quatro dias antes de o dirigente do fundo determinar a retomada da licitação para compra de ônibus escolares. A suspeita de fraude na licitação é porque o sobrepreço é avaliado em até R$ 732 milhões.  Elio Gaspari comenta: Bolsonaro quis carregar o FNDE“A CGU mostrou o viveiro de jabutis em 2019”, observa o colunista.

O escândalo de corrupção ganha mais repercussão no Estadão, que revelou o esquema. O jornal noticia hoje o depoimento de prefeitos ao Senado, relatando como funcionava os pedidos de suborno na pasta. ‘Me deu ânsia de vômito’, diz prefeito sobre propina no MEC. Em depoimento no Senado, o prefeito de Bonfinópolis (GO), Kelton Pinheiro, relatou que pastores cobraram R$ 15 mil para ajudar na liberação de recursos da educação. Outro prefeito confirmou a propina em ouro. O Globo lista: Governo Bolsonaro registra ao menos cinco casos de suspeitas de corrupção em três anos.

Impressionante, contudo, é o novo aceno a um golpe, demonstrado pelo presidente da República. Folha alerta para o tom belicoso da declaração do ex-capitão do Exército, ontem, no Palácio do Planalto: Bolsonaro diz a militares que, 'se pátria voltar a nos chamar, por ela tudo faremos'. Presidente participou de cerimônia com generais e voltou a falar em disputa do ‘bem contra o mal’. “Se a pátria um dia voltar a nos chamar, por ela tudo faremos. Até mesmo em sacrifício da própria vida”, disse.

Outra notícia importante no dia é a decisão de Bolsonaro vetar a Lei Paulo Gustavo, que previa repasse de R$ 3,86 bilhões para o setor cultural. Projeto apresentado pelo PT havia sido aprovado pelo Senado no dia 15 de março. Câmara ainda pode derrubar o veto. A lei sugeria distribuir o valor para estados e municípios reduzirem os impactos causados pela pandemia da covid-19 na área cultural.

A mídia revela que o presidente da Câmara, Arthur Lira, quer pautar urgência do PL das Fake News nesta quarta. Ele considera que o texto já está ‘maduro’. Projeto estabelece regras para a atuação de redes sociais e aplicativo de mensagens no país. O relator da proposta, Orlando Silva (PCdoB-SP), apresentou seu parecer final na semana passada. 

Na política, o cenário esquenta, com a mídia nativa voltando a se assanhar contra a liderança de Lula nas pesquisas eleitorais. Folha destaca que Lula pede que militância pressione deputados e famílias em casa. E bolsonaristas reagem: Dois deles ameaçaram usar armas caso suas famílias sejam abordadas por militantes petistas. E O Globo noticia que a declaração de Lula defendendo o aborto coloca o ex-presidente como alvo de evangélicos.

A notícia de que Gleisi Hoffman se reuniu com empresários, levando um banqueiro próximo a Lula, continua a repercutir na imprensa, inclusive estrangeira, com destaque para despacho da agência Reuters — leia em Lula. Mas ainda há má vontade. Folha informa que enquanto a presidenta do PT acena para o mercado, Lula chama elite de escravistaGleisi diz que Lula, se eleito, vai manter Campos Neto no Banco Central.

Apesar disso, Painel S/A reporta que Gleisi agradou empresários em jantar com confirmação de Campos Neto no posto. Mas o jornal diz que Abilio Diniz diverge de ex-banqueiro ligado a Lula em jantar de Gleisi com empresários. Trata-se de Gabriel Galípolo, que presidiu o Banco Fator de 2017 a 2021. E o Painel relata que o PT quer um esboço de programa econômico de Lula até o final de abril“A partir daí, o documento receberá contribuições de aliados”, pontua.

E a terceira via continua respirando. Estadão traz a senadora Simone Tebet (MDB) dando recados: ‘Tem uma franja com Bolsonaro só por medo do PT’“Senadora afirma que parcela do eleitorado vai migrar quando ‘sentir’ que há opção ao centro”, aposta o jornal. Ela diz que somente uma chapa única de centro é capaz de impedir a polarização da disputa entre Bolsonaro e Lula. O grupo formado por MDB, União Brasil e PSDB deve anunciar hoje que terá apenas um candidato ao Planalto. O nome será definido até maio, de acordo com as pesquisas.

Valor destaca a tentativa do presidente da Câmara de mudar a Lei das Estatais. Ele também defende privatizar a Petrobrás. Arthur Lira (PP-AL) reagiu à desistência de Adriano Pires de ocupar presidência da estatal, mas não decidiu como encaminhará o debate no Legislativo. 

Os jornais apontam o movimento de Bolsonaro, tentando jogar o desgaste com as indicações na Petrobras para o ministro de Minas e Energia, Almirante Bento Albuquerque. Folha diz que o clima entre o presidente e o ministro azedou. E que, sem um nome para indicar para presidente da Petrobrás, governo cogita adiar votação

Editorial da Folha fala que a petroleira está acéfala“Trapalhada na troca de comando causa novo prejuízo à reputação da Petrobrás”, condena. O jornal traz ainda Vinicius Torres Freire apontando que Bolsonaro só fala em privatizar a Petrobrás por vingança. “Como não conseguem meter a mão na empresa, centrão e governo falam em privatização”, critica.

Para coroar tudo, uma nova bomba: o assessor de Guedes que é cotado para assumir a estatal é suspeito de usar cargo para vasculhar empresa. Caio Paes de Andrade foi acionado na Justiça a explicar consulta do Ministério da Economia sobre empresa rival de grupo do qual foi acionista.

Ainda na economia, Estadão noticia que o TCU quer preço mais alto por ação na privatização da Eletrobrás. “Área técnica do órgão diz que BNDES não considerou geração de caixa de subsidiárias da estatal na fixação do valor de venda”, pontua. A revisão deve ser feita pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), responsável por modelar o processo por meio do qual a União vai emitir mais ações e reduzir sua participação na companhia – de cerca de 60% para 45%. 

LULA

Reuters distribui globalmente um despacho apontando que PT garante diálogo aberto com empresários, se Lula vencer“Jantar entre a presidenta do PT, Gleisi Hoffmann, e 30 empresários, na segunda-feira, terminou com duas informações bem recebidas pela audiência: o partido vai trabalhar com o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, e não se pensa em controlar os preços dos combustíveis, se o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva vencer as eleições de outubro”, resume.

O argentino Página 12 traz Emir Sader comentando a reação de artistas rechaçando Bolsonaro no festival de música ocorrido há mais de 10 semanas: Lulapalooza“Bastou Bolsonaro reagir negativamente, ameaçando processar os artistas que se manifestaram contra ele e a favor de Lula, para que o festival Lollapalooza, em São Paulo, generalizasse os pronunciamentos políticos”, observa. “No festival, vários manifestaram-se contra Bolsonaro ou diretamente a favor de Lula. Da mesma forma, os artistas convocaram os jovens com mais de 16 anos, que já podem votar, a se registrarem para votar pela primeira vez, e destituir Bolsonaro”.

Bela Megale revela no Globo que Lula já bateu o martelo sobre quem comandará as finanças de suas campanha: o dirigente do partido Márcio Macedo. Ele já foi deputado federal em 2010 e escolhido como tesoureiro do partido em 2015, após o afastamento e prisão de João Vaccari Neto, na Lava Jato. 

Folha destaca a declaração de Lula, comentando a aliança com o ex-governador de São Paulo: “Eu mudei, o Alckmin mudou”, diz o ex-presidente sobre seu provável vice nas eleições. PSB deve indicar nome do ex-governador paulista ainda nesta semana para compor a chapa com o petista.

No EstadãoVera Rosa traz os bastidores no PT e aposta no clima de confronto interno na legenda: O ‘salto 15’ que assustou Geraldo AlckminLula diz que, se eleito, não fará um governo ‘requentado’; Dirceu atua nos bastidores e briga no PT corre solta. “O ex-ministro da Casa Civil José Dirceuatua nos bastidores. Nos encontros com executivos, defende ‘um novo pacto pelo desenvolvimento’. Costuma perguntar, ainda, que país tem regra de ouro, teto de gastos e paga juros como no Brasil”, revela.

Estadão ainda noticia a existência de dívida de Lula com a União. A informação circula com força nas redes sociais. O jornal diz que apesar de real, a dívida vem sendo questionada na Justiça após anulação de processos da Lava Jato. As cobranças se referem a multas impostas ao petista em condenações e à isenção de impostos retirada do Instituto Lula. A checagem foi produzida por jornalistas da coalizão do Comprova.

PSDB

A briga no PSDB continua. Estadão relata a reação do presidente do partido, Bruno Araújo à declaração do tesoureiro da legenda alertando que Eduardo Leite não teria recursos para promover ‘mobilização nacional’. ‘Tesoureiro não é porta-voz do PSDB’, avisou Bruno. César Gontijo havia anunciado que o ex-governador do Rio Grande do Sul não teria recursos da sigla para percorrer o Brasil.

Estadão informa que Rodrigo Maia anunciou que vai desistir de disputar eleição no Rio de Janeiro e pede ao PSDB que fique ‘à direita de Lula’. Ex-presidente da Câmara, deputado licenciado defende que tucanos se assumam como principal contraponto ao PT e busca experiência fora do Legislativo. Maia desistiu de concorrer novamente ao Legislativo e abriu caminho para sua irmã gêmea, Daniela Maia (PSDB), que deixou a presidência da RioTur. 

Painel da Folha noticia que PSDB diz em propaganda que Aécio foi injustiçado. Na peça, o deputado federal afirma que a ‘farsa foi desmascarada’. A propaganda partidária do PSDB que será exibida em Minas Gerais diz que o deputado federal Aécio Neves foi injustiçado por fatos que “jamais aconteceram”. O parlamentar foi inocentado pela Justiça Federal em março deste ano das acusações no processo de corrupção na JBS.

MEIO AMBIENTE

O espanhol El País traz Eliane Brum alertando para os riscos crescentes diante do desmatamento e destruição da Amazônia. A sobrevivência da espécie, nas mãos de um de seus piores exemplares“A guerra climática na Amazônia não tem energia atômica, mas pode acabar com a humanidade”, adverte a colunista. 

Escreve a jornalista: “No passado, o Brasil era visto como o país do futuro. Hoje, o Brasil se tornou o país que pode fazer a humanidade não ter futuro. Não parece que a comunidade mundial tenha compreendido esta realidade óbvia. Se ele tivesse entendido, a guerra climática que ocorre atualmente na Amazônia e no Brasil, dominada por Jair Bolsonaro, teria tanto destaque quanto a guerra que a Rússia de Vladimir Putin declarou contra a Ucrânia”

No site Brasil de Fato, reportagem traz novas denúncias sobre os crimes encobertados pelo governo Bolsonaro na região amazônica. Do tráfico ao trabalho escravo: rede de atividades ilegais impulsiona devastação da Amazônia. Crimes ambientais que poluem e desmatam estão conectados a fraudes, corrupção e lavagem de dinheiro.

BRASIL NA GRINGA

Bloomberg noticia que a turbulência da Petrobras é apenas um prelúdio para a briga presidencial no Brasil. Resultado das eleições de outubro é a principal preocupação dos investidores. O último candidato a CEO é assessor do ministro da Economia, Paulo Guedes. “Desde o fim de semana, as escolhas do presidente Jair Bolsonaro para o diretor executivo e presidente do conselho foram abruptamente retiradas em um fiasco de relações públicas”, aponta. “O fato de Bolsonaro estar mudando de gestão tão tarde em seu mandato ressalta a importância política da Petrobrás em um momento em que os eleitores o culpam pelos altos preços das bombas, agravados pela invasão russa da Ucrânia”

Reuters destaca que o Brasil negou a extradição de oponente procurado por Erdogan da Turquia“A Suprema Corte do Brasil rejeitou na terça-feira um pedido de extradição da Turquia para um oponente do presidente turco Tayyip Erdogan e membro da organização Hizmet do clérigo Fethullah Gulen”, aponta a agência.


INTERNACIONAL

A guerra na Ucrânia continua a consumir o foco da mídia, principalmente europeia e estadunidense, com manchetes tratando das novas sanções impostas pelo ocidente a Moscou. Já Moscou continua negando ter promovido chacina de civis e alega que a Rússia retirou tropas da região de Kiev para facilitar conversas com a Ucrânia. As mídias russa — mesmo a independente — e chinesa divulgam que a China pede aos EUA que levantem sanções à Rússia para resolver invasão da Ucrânia.

Global Times e o Diário do Povo destacam o 73º aniversário da OTAN e alertam sobre o controle de longo prazo dos EUA sobre a segurança da Europa“Enquanto a Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) comemora o 73º aniversário de sua criação em 1949, uma nova pesquisa realizada pelo Centro de Pesquisa de Opinião Pública de Toda a Rússia (VTsIOM) mostrou que a maioria do povo russo mantém uma atitude negativa em relação ao bloco que é amplamente considerado como o produto da Guerra Fria”, informa. 

“Como o verdadeiro iniciador e força motriz por trás do conflito Rússia-Ucrânia em curso, a OTAN está destruindo a Europa, disseram alguns meios de comunicação russos, enquanto especialistas chineses observam que a única maneira de a Europa alcançar seu objetivo de ter autonomia estratégica é livrar-se do longo controle dos EUA em termos de segurança”, aponta.

Por outro lado, intensifica-se na mídia americana a pressão direta dos EUA sobre a Europa para interromper o fornecimento de gás da Rússia. Alemanha luta para se livrar do gás russo — destaca o New York Times“Perigosamente dependente do gás russo, a Alemanha ainda se recusa a cortar o presidente Putin, cuja guerra está efetivamente subsidiando na ordem de US$ 220 milhões por dia”, destaca.

O alemão Frankfurter Allgemeine Zeitung noticia que a UE planeja proibição de importação de carvão russo. A ideia é tornar as sanções “mais abrangentes e mais duras para que afetem ainda mais a economia russa”, anunciou a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen. O quinto pacote de sanções é baseado em seis pilares, incluindo a proibição de importação de carvão russo. 

Pravda traz o deputado Mikhail Delyagin ameaçando: Rússia é capaz de “quebrar” a Europa a qualquer momento. Ele acredita que a Rússia pode conseguir o levantamento completo das sanções europeias em poucas horas. Para isso, acredita, basta bloquear a exportação de uma série de mercadorias.

New York Times destaca na manchete o discurso do presidente da Ucrânia, que bateu duro na ONU e acusou a Rússia de atrocidades. Zelensky criticou a inação das Nações Unidas“Em um discurso contundente ao Conselho de Segurança das Nações Unidas, o presidente da Ucrânia perguntou para que serviria o órgão se não interviesse para impedir uma guerra de agressão”, aponta o jornal. 

Washington Post vai na mesma linha: Um Zelensky cansado desafia a ONU a agir. E o Wall Street JournalZelensky pede que ONU puna a Rússia. O líder ucraniano quer a remoção da Rússia do Conselho de Segurança da ONU após supostos crimes de guerra. No Financial TimesZelensky diz à ONU que a Rússia deve ser 'levada à justiça' por atrocidades.

Na Espanha, os diários destacam os apelos de Zelensky ao Congresso, evocando o massacre de Guernica para cobrar mais sanções contra a Rússia. O diário La Vanguardia noticia que o partido CUP repreendeu o líder uncrania por “tolerância” com neonazistas. O deputado Albert Botran se negou a aplaudir Zelensky e justificou: “na Ucrânia há partidos políticos que foram banidos sem motivo”, como o Partido Comunista, e “há muita tolerância com elementos neonazistas presentes no Estado”. 

Os jornais britânicos também dão o mesmo destaque ao duro discurso do ucraniano na ONU. No GuardianZelensky: Líderes russos devem enfrentar julgamento por crimes de guerraShaun Walker descreve a “carnificina” deixada para trás pela invasão russa sob uma reportagem intitulada “Bárbaros”. Ele diz que encontrou evidências de execuções sumárias, tortura e saques.

NYT ainda tenta explicar por que é tão difícil rastrear a riqueza de Vladimir Putin“Em meio a especulações de que os oligarcas estão guardando dinheiro e bens de luxo para o presidente russo, muitas de suas extravagâncias podem ser rastreadas em outros lugares: o Estado russo”, informa. E o Russia Today traz o analista Ivan Timofeev explicando por que as sanções anti-russas do Ocidente são politicamente inúteis.

“Moscou simplesmente não acredita que quaisquer concessões na Ucrânia ou em qualquer outro lugar resultarão na reversão das punições pelo Ocidente”, aponta. “Parece que a Rússia está muito pessimista sobre a situação, reconhecendo o fato de que está aqui para ficar. Sim, podemos esperar que os estados ocidentais flexibilizem certas restrições para suavizar o golpe em suas próprias economias. Mas essa é a extensão disso. Historicamente, sabemos que as restrições impostas às grandes nações não conseguem forçá-las a mudar de rumo”.

E o Financial Times destaca o anúncio do presidente Joe Biden da cooperação entre EUA, Reino Unido e Austrália em armas hipersônicas. O assunto é a manchete do TimesGrã-Bretanha quer mísseis hipersônicos para combater a Rússia. O jornal aponta que os EUA já testaram suas próprias armas hipersônicas, enquanto o Reino Unido está nos “estágios iniciais” de desenvolvimento da tecnologia. Analistas prevêm que pode levar entre cinco e 10 anos para alcançar tal feito.

Sobre o anúncio, o Asia Times alerta: Austrália pronta para apontar mais mísseis para a China. O país acelera aquisição de mísseis e programas de desenvolvimento hipersônico à medida que a China se aproxima de suas costas. Em outra reportagem, o site asiático diz que Austrália dá aos hipersônicos dos EUA um impulso muito necessário. A empresa australiana Hypersonix diz que pode imprimir em 3D um motor hipersônico em apenas três semanas.

A mídia francesa se debruça sobre a incerteza nas eleições presidenciais, que estão para acontecer no domingo. O Le Monde é explícito ao advertir para os riscos de uma eleição incerta. A nona rodada da pesquisa realizado pela Ipsos-Sopra Steria com o Cevipof e a Fundação Jean Jaurès indica que permanecem várias incógnitas antes do primeira turno das eleições, marcado para domingo. O presidente Emmanuel Macron lidera com 26,5% contra 21,5% de Marine Le Pen. Jean-Luc Mélenchon tem 16%. 

Além disso, há risco de alta abstenção nas eleições presidenciais“Ausência de debates, sensação de que o resultado já é conhecido e que não há jogo... A situação atual lembra a de vinte anos atrás, quando 28,4% dos eleitores registrados se abstiveram”, aponta o jornal.

 

AS MANCHETES DO DIA

Folha: Popularidade de Putin sobe mesmo com sanções e guerra

Estadão: Governo recua, baixa preço e custo de ônibus cai R$ 510 mi 

O Globo: Plano de saúde individual deve ter aumento de até 18%   

Valor: “Ferrovias de papel” são risco para avanço do modal

BBC Brasil: Declínio da Rússia significa ascensão da China, diz especialista que previu invasão da Crimeia

UOL: ONG de Daniel Alves já tem o dobro dos recursos da CBB para basquete

G1:  Rússia volta a atacar as cidades de Mariupol e Kharkiv

R7: Em três meses, Brasil ainda não vacinou metade das crianças de 5 a 11 anos contra a Covid

Luís Nassif: Como conquistar corações e mentes para programas de governo

Tijolaço: Ipespe, 1ª pesquisa sem Moro, começa a atualizar quadro eleitoral

Brasil 247: PT finaliza programa com propostas de desenvolvimento econômico para levar aos aliados

DCM: Empresa ligada ao governo Bolsonaro atuou em convênio milionário de ex-jogador

Rede Brasil Atual: Toyota anuncia fim da fábrica de São Bernardo. ‘Irresponsável’, dizem Metalúrgicos do ABC

Brasil de Fato: Do tráfico ao trabalho escravo: rede de atividades ilegais impulsiona devastação da Amazônia

Ópera Mundi: Veja as últimas pesquisas da eleição presidencial na França 

Vi o Mundo: André Oliveira: A distância entre o discurso marqueteiro de Doria e a realidade dos cientistas do Butantan

Fórum: Bolsonaro veta Lei Paulo Gustavo e deixa setor cultural desamparado

Poder 360: Câmara vota nesta 4ª urgência de projeto das Fake News

Congresso em Foco: Câmara aprova quebra do monopólio estatal na produção de radioisótopos

NYT: Em discurso contundente, Zelensky castiga ONU por inação

Washington Post: Um Zelensky cansado desafia a ONU a agir

WSJ: Zelensky pede que ONU puna a Rússia

Financial Times: Fed começará redução 'rápida' do balanço patrimonial em maio, diz alto funcionário

The Guardian: Zelensky: Líderes russos devem enfrentar julgamento por crimes de guerra

The Times: Grã-Bretanha quer mísseis hipersônicos para combater a Rússia

Sputnik: Rússia retirou tropas da região de Kiev para facilitar conversas com a Ucrânia, diz Kremlin

RT: China diz aos EUA como ajudar a Ucrânia

Pravda: O prefeito de Kherson não confirmou a "rendição" da cidade pelas tropas russas

The Moscow Times: Vladimir Zhirinovsky, bobo da corte de extrema direita da política russa, morre aos 75 anos

Global Times: Xangai explora mais locais para hospitais improvisados e isolamento

Diário do Povo: Presidentes chinês e armênio trocam felicitações pelo 30º aniversário das relações diplomáticas

Asia Times: Austrália pronta para apontar mais mísseis para a China

Le Monde: Presidenciais: os riscos de uma eleição incerta

Libération: “ONU autoriza a Rússia a semear a morte”

El País: Zelensky leva ao Congresso a memória de Guernica

La Vanguardia: Zelenky recorda o horror de Guernica a Espanha para reclamar mais sanções

Diário de Notícias: Quase três quartos dos trabalhadores jovens não vão além do secundário

Público: Parlamento quer ouvir Zelensky e Marcelo vai aprovar pedido na hora

Frankfurter Allgemeine Zeitung: Quem foram os criminosos de Bucha? 

Süddeutsche Zeitung: "Sim, isso é genocídio"

Clarín: Impasse entre Nação e cidade sobre como parar aqueles que cortam as ruas

Página 12: Juntos, mas não com todos

Granma: A marca de Vilma está no Código de Família

 

Nenhum comentário:

Postar um comentário