Dois militares do Exército brasileiro controlavam uma rede perfis falsos para distribuir desinformação sobre meio ambiente e desmatamento em diversas plataformas. A denúncia consta de um relatório divulgado ontem pela Meta, empresa que controla o Facebook, o Instagram e o Whatsapp. Além de disparar notícias falsas e elogios à política ambiental do governo, a dupla, cujos nomes não foram revelados, promovia difamação de ONGs e ambientalistas. Segundo a Meta e a consultoria Graphika, a rede, que foi derrubada, tinha 14 perfis falsos e nove páginas no Facebook, com 25 mil seguidores, além de 39 contas no Instagram, algumas conectadas ao Twitter. No fim da noite, o Comando do Exército divulgou uma nota negando envolvimento com o esquema de desinformação e prometendo identificar e punir os militares responsáveis. (Estadão)
Enquanto isso... A ONU divulgou ontem o documento em que o Brasil atualiza suas metas de redução de emissões. Ambientalistas criticam a proposta por, entre outros pontos, não incorporar compromissos assumidos pelo país na COP 26, como zerar o desmatamento até 2030 e cortar em 30% as emissões de metano no mesmo período. (g1)
Potencialmente ainda mais transmissível que as anteriores, a subvariante Ômicron XE do sars-cov-2 chegou ao Brasil. O Instituto Butantan confirmou ontem ao Ministério da Saúde que um homem de 39 anos, morador da capital paulista, teve covid-19 provocada por essa nova cepa do vírus. A amostra foi colhida no dia 7 de março, e o paciente, que provavelmente contraiu a doença na África do Sul, já se recuperou. Especialistas acreditam, porém, que as vacinas atualmente em uso são suficientes para impedir casos mais graves provocados pela nova variante. (Globo)
Para ler com calma. O “caipirês” típico do interior de São Paulo está morrendo. Nem tanto no sotaque, os erres arrastados continuam lá, mas no linguajar. Segundo a filóloga e pesquisadora da USP Lívia Carolina Baenas Barizon, somente os mais velhos conservam expressões como “picá a mula” (sair correndo), “cangote” (pescoço) e “cascá o bico” (rir muito), semelhantes ao linguajar da Galícia, província espanhola ao norte de Portugal. Com mais escolaridade e influenciados pela internet, os jovens da região chegam a ter dificuldade em entender o que dizem seus avós. (Estadão)
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