A saída de cena do ex-ministro Sérgio Moro (UB) deu um novo impulso à campanha do presidente Jair Bolsonaro (PL) à reeleição. Segundo pesquisa divulgada ontem pelo PoderData, a diferença entre ele e o ex-presidente Lula caiu para apenas cinco pontos: 40% para o petista e 35% para o atual mandatário na simulação de primeiro turno. Bem distante aparecem Ciro Gomes (PDT), com 5%; João Doria (PSDB) e André Janones (Avante), com 3% cada; Simone Tebet (MDB), com 2%; e José Maria Eymael (DC), com 1%. O levantamento indica também que Lula e Bolsonaro estão em empate técnico na preferência dos homens, das pessoas até 44 anos, dos moradores das regiões Sul e Sudeste e de quem tem ensino médio e superior. Lula lidera com folga entre as mulheres, pessoas acima de 45 anos, ensino fundamental e renda até dois salários-mínimos e moradores do Nordeste. Bolsonaro está na frente no Centro Oeste e no Norte e entre quem ganha acima de dois salários-mínimos. (Poder360)
Outra má notícia para Lula veio das redes sociais. Embora esteja empacado em um dígito nas pesquisas, Ciro Gomes ultrapassou o petista em número de seguidores no YouTube. O ex-governador chegou a 411 mil, enquanto o ex-presidente tem 410 mil. (Poder360)
Pesquisas à parte, o diretório nacional do PT aprovou ontem a indicação do ex-governador Geraldo Alckmin (PSB) como candidato a vice-presidente na chapa encabeçada por Lula. A formalização, porém, só vai acontecer em julho, nas convenções partidárias. A aprovação Alckmin teve de 68 votos a favor e 16 contra, embora 13 destes apoiassem a aliança com o PSB. (g1)
E o PT pretende divulgar uma carta pregando a revogação da reforma trabalhista. Na mesma reunião que aprovou Alckmin, o diretório nacional do partido falou incialmente em “revisão”, mas decidiu-se por um termo mais duro, com apoio de todas as correntes petistas e do próprio Lula. (Folha)
Malu Gaspar: “Considerando o histórico de eleições passadas, era razoável prever que Bolsonaro fosse subir nas pesquisas à medida que seu pacote de bondades começasse a irrigar a economia. FH, Lula e Dilma adotaram estratégias parecidas e conseguiram o segundo mandato. Mas a inflação recorde e a queda na renda da população são obstáculos difíceis de transpor. Claro que ainda faltam seis meses até a eleição — na política, uma eternidade. Mas o quadro geral não recomenda descansar.” (Globo)
O Gabinete de Segurança Institucional colocou sob sigilo as informações sobre encontros do presidente Jair Bolsonaro (PL) com os pastores Gilmar Santos e Arilton Moura. Eles são suspeitos de montar um “gabinete paralelo” no MEC para facilitar a liberação de verbas em troca de propina. Em conversa gravada com prefeitos, o ex-ministro Milton Ribeiro disse ter partido de Bolsonaro a ordem para priorizar “amigos de Gilmar” no repasse de recursos. Ao negar acesso à informação, o CGI alegou que sua divulgação poderia colocar em risco a vida do presidente e de seus familiares. (Globo)
Após a blindagem pela CGI, Bolsonaro debochou em redes sociais. Questionado no Twitter sobre o motivo para “assuntos espinhosos ou polêmicos” ficarem em sigilo por um século, o presidente respondeu: “Em 100 anos saberá.” (Metrópoles)
O Tribunal de Contas da União (TCU) abriu ontem uma investigação sobre suspeita de superfaturamento na compra de 35 mil comprimidos de Viagra pelas Forças Armadas. A suspeita é de que tenha havido sobrepreço de até 143% em relação ao que é cobrado no mercado. O Ministério da Defesa disse que o medicamento não será usado para tratar disfunção erétil, e sim hipertensão arterial pulmonar (HAP). Entretanto, a dose recomendada nesse caso, 20mg, é diferente dos compridos adquiridos pelos militares, de 25mg e 50mg. Além disso, a doença atinge apenas um em cada 250 mil brasileiros e é mais comum em mulheres que em homens. (g1)
Além de Viagra e próteses penianas, as Forças Armadas reservaram R$ 546 mil entre 2018 e 2020 para a compra de Botox, uma toxina usada para disfarçar o envelhecimento da pele. Segundo Guilherme Amado, o Exército diz que o material não será usado para fins estéticos, e sim no tratamento de diversas outras doenças, como enxaqueca crônica e doença de Parkinson. (Metrópoles)
A polícia de Nova York prendeu ontem Frank R. James, de 62 anos, suspeito de soltar bombas de fumaça e ferir a tiros dez pessoas numa composição do metrô na manhã de terça-feira. O nome dele já havia sido divulgado como “pessoa de interesse” no caso quando a polícia descobriu que ele havia alugado uma van supostamente usada pelo atirador. “Nós o pegamos”, disse, em entrevista coletiva, o prefeito Eric Adams. Além dos 10 baleados, pelo menos 13 pessoas ficaram feridas no tumulto ou inalaram fumaça das bombas. James, que já fora preso pelo menos 11 vezes por delitos menores, pode pegar prisão perpétua. Ainda não se sabe o motivo dos ataques. (New York Times)
Vídeos de uma câmera em outra estação mostram James embarcando no metrô pouco antes do crime. Além de levar uma mochila e uma mala, ele vestia uma roupa de operário e usava uma máscara especial, a mesma indumentária do atirador, segundo testemunhas. (g1)
Estados Unidos e União Europeia se comprometeram ontem a enviar para a Ucrânia uma ajuda de US$ 1,344 bilhões (R$ 6 bilhões), dos quais US$ 800 milhões sairiam de Washington e US$ 544 milhões de Bruxelas. O dinheiro deve ser usado prioritariamente para compra de armas e material médico. (CNN)
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