sexta-feira, 1 de abril de 2022

Justiça Federal do Acre concedeu liminar a uma ação do MPF suspendendo uma portaria da Secretaria Especial de Cultura que proibia a utilização da chamada “linguagem neutra”

 

A Justiça Federal do Acre concedeu liminar a uma ação do MPF suspendendo uma portaria da Secretaria Especial de Cultura que proibia a utilização da chamada “linguagem neutra” em projetos financiados com recursos da Lei Rouanet. O uso desse linguajar, com palavras como “amigues” e “todxs”, busca incluir pessoas transexuais, travestis, não-binárias ou intersexuais. Embora tenha sido concedida no Acre, a liminar vale para todo o país. (g1)

Para ler com calma. Com sete décadas de magistério, a linguista Maria Helena de Moura Neves, de 91 anos, é categórica: o termo “linguagem neutra” é equivocado. “Na verdade, esse movimento visa a inclusão, sem discriminações, de todos os grupos da sociedade, tratando-se, pois, da proposta de uma ‘linguagem inclusiva’, ou ‘língua inclusiva’, o que é extremamente louvável”, diz a educadora. (Folha)




Uma equipe de quase 100 cientistas do Consórcio Tlomere-to-Telomere (T2T) anunciou um feito notável: o sequenciamento completo do genoma humano. Foram quase vinte anos desde que, em 2003, foram sequenciados 92% dos nossos genes, mas os 8% restantes se mostraram um enorme desafio, devido a sua complexidade. A conclusão do trabalho acrescentou 400 milhões de letras ao DNA previamente sequenciado – valor de um cromossomo inteiro. “Eles contêm genes de resposta imune que nos ajudam a nos adaptar e sobreviver a infecções, pragas e vírus”, disse Evan Eichler, pesquisador do Howard Hughes Medical Institute da Universidade de Washington e líder da pesquisa. (CNN Brasil)




Pierre ainda nem nasceu e já é motivo de ação na Justiça. Sua mãe, Regiane Gabarra, vive uma relação estável a três com o casal Marcel Mira e Priscila Machado e eles querem que os três nomes constem da certidão de nascimento do menino. Eles não são os únicos nessa situação. A lei brasileira e os tribunais superiores não reconhecem as relações poliamorosas como famílias, e a medida que permitia o reconhecimento de maternidade ou paternidade socioafetiva foi revogada, levando essas pessoas aos tribunais. “O Estado tem que se adequar às pessoas, e não as pessoas se adequarem ao Estado. Queremos criar nossos filhos com dignidade”, diz o bombeiro Douglas Queiroz, também integrante de um “trisal” prestes a ter um filho. (Globo)

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