segunda-feira, 13 de dezembro de 2021

Passaporte da vacina será exigido para entrada no Brasi

 

O governo edita esta semana, talvez ainda nesta segunda-feira, uma portaria tornando obrigatória a apresentação do passaporte da vacina para entrada no Brasil. A decisão foi tomada no domingo em uma reunião interministerial convocada às pressas para correr atrás daquilo sobre o qual o Planalto não tinha mais controle. No sábado, o ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal, baixou uma liminar exigindo o passaporte. A medida já está em vigor desde então. (Metrópoles)

A decisão ainda pode ser alterada — após a liminar, a ministra Rosa Weber enviou o texto de Barroso para o plenário virtual. Os dez ministros poderão votar entre a zero hora de quarta-feira e 23h59 de quinta. A ordem foi dada em uma ação da Rede Sustentabilidade. A Anvisa já havia pedido exigência do passaporte para quem entra no Brasil, mas o Planalto resistia. (g1)

Aliás... O Ministério da Saúde concluiu, no domingo, a recuperação dos registros dos brasileiros vacinados contra a covid-19, “sem perda de informações”. O sistema havia sido atacado por um grupo hacker na madrugada de sexta-feira. (Poder 360)

De acordo com o ministro Marcelo Queiroga, o ConectSUS deve ser restabelecido até terça-feira e será novamente possível acessar a carteira de vacinação. (g1)




O ex-presidente Lula participou de uma grande cerimônia, na Praça de Maio em Buenos Aires, para celebrar a data da volta da democracia argentina e o segundo aniversário do governo de Alberto Fernández. Foi ovacionado pelo público. O governo de Jair Bolsonaro reagiu de forma intempestiva: cancelou as reuniões que seriam presenciais da cúpula de presidentes do Mercosul, que ocorreria em Brasília na próxima sexta-feira. Bolsonaro está incomodado com a repercussão das viagens internacionais de seu principal rival nas eleições do ano que vem. A cúpula continua mas será virtual. O Planalto explica que a suspensão ocorre por sua profunda preocupação com a covid. (El País)

De Rui Falcão, tradicional liderança petista... “Em uma campanha que precisa de aguerrimento, você vai botar um anestesista? O cara é um gelo.” Ainda há resistência, dentro do PT, à presença do ex-governador paulista Geraldo Alckmin como vice na chapa de Lula à presidência. (Globo)

Enquanto isso... Tanto Merval Pereira, no Globo, quanto Claudio Dantas, no Antagonista, sugerem que está próximo o anúncio de que a União Brasil vai se aliar ao Podemos, partido que lançará Sergio Moro à presidência. O ex-juiz gostaria de uma mulher ligada ao mercado como vice — ela se filiaria à União. A sigla, que reúne DEM e PSL, terá à disposição a maior verba dentre os partidos no pleito de 2022, graças ao tamanho de sua bancada: R$ 320 milhões no fundo eleitoral e mais R$ 138 milhões de fundo partidário. Tem também entre os filiados 554 prefeitos, estrutura suficiente para dar capilaridade na campanha.

Míriam Leitão: “O problema em torno de Sergio Moro é o quase nada que se sabe sobre suas ideias em várias áreas. Nos 16 meses que ficou no Ministério da Justiça, Moro barrou demarcações de terras indígenas, mandou o fracassado pacote anticrime para o Congresso, embutindo nele o excludente de ilicitude, apoiou indiretamente um motim de policiais no Ceará e abonou os sinais de desvios éticos no governo Bolsonaro, quando começaram a surgir. Esses são os fatos. Moro não pode ser idealizado. Ele precisa, na campanha, definir suas ideias e propostas. Ter escolhido como conselheiro um bom economista como Affonso Celso Pastore é bom, mas está longe de ser suficiente. Ele, em muitas áreas, é uma página em branco e precisa preenchê-la. Para o bem ou para o mal, os outros candidatos são pessoas com ideias conhecidas.” (Globo)




Para efeitos da agenda de reformas, não é só o ano que está acabando, mas a Legislatura. De olho na campanha para a reeleição, Executivo e Legislativo admitem que a última matéria importante a ser votada até o pleito de outubro deve ser o Orçamento de 2021. Temas polêmicos, como as reformas Administrativa e Tributária, voltam para a gaveta. Esse “recesso informal” é comum em anos eleitorais, mas, como a campanha em si, foi antecipado. (Folha)




Guilherme Amado: “Um importante governador tem passado dias de aflição. Chegou a ele a informação de que em breve a Polícia Federal baterá à sua porta. Receoso, este governador passou a dormir alguns dias na casa de amigos. Não quer passar pela vergonha de ser levado pela polícia, com o passeio possivelmente filmado pelas câmeras de TV.” (Metrópoles)




Não é sugestão para ninguém — mas em Borba, município no estado do Amazonas, o prefeito Simão Peixoto (PP) e seu principal inimigo político, o ex-vereador Mirico, se enfrentaram num ringue de MMA na madrugada de domingo. Peixoto chegou a ficar atordoado com uma série de chutes, logo no primeiro round, que o levaram à lona. Ao fim, venceu por pontos. Sim: tem vídeo. (Metrópoles)




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