terça-feira, 18 de janeiro de 2022

Com desmatamento recorde, Bolsonaro celebra queda de multas do Ibama

 

O desmatamento na Amazônia em 2021 foi o maior em dez anos, com crescimento de 29% em relação ao ano anterior, segundo dados do Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon). A região perdeu 10.362 km2 de mata nativa, o que equivale à metade do estado de Sergipe. Quase a metade, 47%, dessa destruição aconteceu em florestas públicas federais. Outro alvo dos desmatadores foram as unidades de conservação federais. Um dos motivos apontados por especialistas foi a redução desde 2019 das operações e multas de órgãos ambientais como Ibama. (Jornal Nacional)

Então... Pois justamente a redução em 80% das multas no campo foi comemorada pelo presidente Jair Bolsonaro também ontem, em evento do Banco do Brasil voltado ao agronegócio. “Paramos de ter grandes problemas com a questão ambiental, especialmente no tocante à multa”, afirmou Bolsonaro. Ele atribuiu o “bom resultado” a duas pessoas: a ministra da Agricultura, Tereza Cristina, e o ex-ministro do Meio Ambiente Ricardo Salles, que deixou o cargo em meio a acusações de proteção a madeireiros ilegais. Sobre desmatamento, nem uma palavra. (Globo)




No dia 23 de junho do ano passado, pior momento da mortífera segunda onda de covid-19, o Brasil teve uma média móvel de 77.295 novos casos diários. Pois bem, segundo informações das secretarias estaduais de saúde, a média móvel ontem foi de 75.253. Estamos nos aproximando do recorde de forma vertiginosa. Em comparação com os 14 dias anteriores, a média de ontem teve alta de 662%. A variação na média de mortes, 66%, porém, não acompanha a do número de casos por conta da proteção fornecida pelas vacinas. (g1)

A exemplo do que fez com adultos, a prefeitura de São Paulo anunciou ontem que haverá “xepa de vacinas” contra covid-19 para crianças. Em caso de sobra de doses no fim do dia, famílias cadastradas que morem perto dos postos de imunização serão chamadas para aplicação da vacina nas crianças. (CNN Brasil)

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, disse ontem que, se a Anvisa aprovar, a CoronaVac será usada na imunização de crianças. A agência espera decidir ainda nesta semana a liberação do imunizante do Butantan para crianças a partir de três anos. (CNN Brasil)

Há um porém. Prevista para ser concluída em setembro do ano passado, a unidade do Butantan para fabricar a CoronaVac e outras sete vacinas só ficou pronta no fim de dezembro e não tem prazo para entrar em operação. Faltam os equipamentos e a certificação de órgãos como a Anvisa. (Folha)

A técnica de enfermagem que aplicou vacinas comuns da Pfizer em pelo menos 48 crianças na cidade de Lucena (PB) alegou que estava cumprindo ordens. Em depoimento ao MPF, ela disse ter recebido da chefe de imunização da prefeitura a ordem de vacinar quem estivesse no posto de saúde, pois as doses estavam para vencer. O caso foi descoberto após mães denunciarem que crianças foram vacinadas antes de começar oficialmente a imunização infantil. (g1)

O secretário de Saúde de Lucena, Antonio Prado, foi afastado do cargo, assim como a chefe de imunização e a técnica de enfermagem. (Metrópoles)

Enquanto isso... A despeito da forte oposição do governo federal, 81% dos brasileiros apoiam a exigência de passaporte vacinal para ingresso em locais fechados, segundo o Datafolha. (Folha)




Um mistério de 77 anos acaba de ser desvendado. Uma equipe de historiadores e investigadores acredita ter identificado a pessoa que delatou a família de Anne Frank aos nazistas. Arnold van den Bergh, um judeu holandês que colaborava com a ocupação alemã, teria denunciado os Frank em troca de proteção para ele e a mulher. Judeus alemães radicados na Holanda, os Frank viveram dois anos escondidos em cômodos secretos de uma empresa, até serem presos em agosto de 1944. Anne morreu no início de 1945, aos 15 anos, no campo de concentração de Bergen-Belsen. Publicado em 1947, o Diário de Anne Frank se tornou um dos livros mais vendidos do século 20. (Globo)




Foi confirmada a primeira morte na ilha de Tonga em decorrência do tsunami que atingiu o pequeno país no fim de semana, após uma erupção vulcânica submarina. A britânica Angela Glover, de 50 anos, morreu afogada, segundo informações da família. Ela dirigia uma ONG de proteção animal. Tonga continua isolada do mundo devido ao colapso da rede elétrica e dos serviços de telecomunicações. (g1)




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