terça-feira, 25 de janeiro de 2022

Há exatos três anos uma barragem da Vale se rompeu e varreu do mapa parte da cidade mineira de Brumadinho

 

A fase aguda da pandemia de covid-19 pode, sim, terminar esse ano, mas isso não significa que a doença tenha sido derrotada de todo, alertou ontem Tedros Adhanom Ghebreyesus, diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS). Segundo ele, é errado imaginar que a ômicron será a última variante, e a covid-19 ainda mata uma pessoa a cada 12 segundos no mundo. (Globo)

Como prova de que a ômicron não deve ser subestimada, o número de internados por covid-19 em UTIs da cidade de São Paulo cresceu 563% em um mês, passando de 55 para 365 pessoas. No total, há 813 hospitalizados, 354,18% a mais que em 23 de dezembro. (CNN Brasil)

Enquanto isso... O Comitê Extraordinário de Monitoramento Covid, da Associação Médica Brasileira, pediu ontem a anulação da portaria do Ministério da Saúde que defendeu o uso do kit-covid e questionou a eficácia das vacinas. Mais cedo, a Rede pediu ao STF o afastamento do secretário de Ciência, Tecnologia, Inovação e Insumos Estratégicos em Saúde, Hélio Angotti Neto, que assinou a portaria contrariando a área técnica do ministério. (g1)




O Papa emérito Bento XVI, de 94 anos admitiu ontem ter dado informações falsas a uma comissão que investigava casos de pedofilia quando ele era cardeal de Munique, em 1980. Ele negara ter participado de uma reunião em que um dos casos foi tratado, mas a ata do encontro confirmou sua presença. O ex-pontífice atribuiu o caso a um erro de revisão de seu depoimento e negou ter agido com “más intenções”. (Poder360)




Há exatos três anos uma barragem da Vale se rompeu e varreu do mapa parte da cidade mineira de Brumadinho, matando 272 pessoas e poluindo o Rio Paraopeba. Ninguém foi punido. As fortes chuvas do início do ano fizeram o rio transbordar, e a lama voltou a tomar conta das ruas e casas. “As enchentes fizeram todo mundo reviver essa tragédia, pelo medo de novos rompimentos. Para os familiares das vítimas de 2019, abriu ainda mais a ferida. É como se toda a revolta por tudo que aconteceu voltasse”, diz Josiane Melo, 40, que dirige uma associação de famílias de vítimas. (O Tempo)




O ministro do STF Ricardo Lewandowski suspendeu parcialmente o decreto do presidente Jair Bolsonaro que permitia obras “de interesse público” que afetassem todo tipo de caverna no país. Lewandowski barrou dois trechos, incluindo o que estendia a permissão até para as cavernas com grau de relevância máxima, mas ambientalistas alertam que outros pontos também representam risco àqueles biomas. Em seu despacho, atendendo a um pedido da Rede Sustentabilidade, o ministro disse que “salta à vista” a ameaça a “áreas naturais ainda intocadas”. (Poder360)

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