quarta-feira, 19 de janeiro de 2022

Ômicron faz covid-19 bater novos recordes no Brasil

 

A alta transmissibilidade da variante ômicron pegou de jeito o Brasil: a média móvel diária de novos casos variou ontem 575% em relação aos 14 dias anteriores, ficando em 83.630. Um recorde - a máxima anterior era 77.295, de junho do ano passado. A média vem subindo acima de 500% todos os dias. E o país também registrou, nesta terça-feira, o maior número de novos casos de covid-19 desde o início da pandemia, 132.234, segundo apuração do consórcio de veículos de comunicação. Com 317 mortes ontem, a média móvel de óbitos foi a 185, com alta de 88%. (g1)

Segundo a plataforma de monitoramento Info Tracker, da Unesp e da USP, a taxa de transmissão da covid-19 está em 1,6. Significa que cada dez pessoas infectadas passam o vírus para outras 16. Em 20 de dezembro, o índice estava em 0,9 — a ômicron já é a cepa dominante no país. (CNN Brasil)

Então... A rede hospitalar do SUS no Rio de Janeiro reflete o poder da ômicron. No dia 25 de dezembro, havia 12 pessoas internadas na cidade com covid-19. Menos de um mês depois, esse número disparou e hoje está em 652, o mesmo patamar de julho de 2021, mas ainda longe do pico de internações na rede carioca do SUS, 1,6 mil pacientes em abril do ano passado. (g1)

Também por conta do avanço da nova cepa, o vice-presidente do Tribunal de Justiça de São Paulo, Guilherme Gonçalves Strenger, atendeu a um pedido da prefeitura paulistana e proibiu a greve anunciada pelos médicos das unidades básicas de saúde. O desembargador lembrou que a greve é um direito constitucional, mas que “o cenário atualmente vivenciado é de extrema excepcionalidade”. (Estadão)

Enquanto isso... Contrária às vacinas, a cantora tcheca Hana Horka teve a brilhante ideia de se contaminar deliberadamente com covid-19 para conseguir um passaporte de imunização e sair em turnê com sua banda, a Asonance. Ela morreu no último domingo, aos 57 anos. (g1)

Pegar covid de propósito “para se livrar” é uma péssima ideia, lembra a microbiologista Natália Pasternak. Ela ressalta que “numa população de pessoas vacinadas, a ômicron causa uma doença menos grave”, mas em quem não se imunizou, como Hana Horka, ela leva a internações e mortes. (BBC Brasil)




Deixadas em paz, as águas do Rio Tapajós na altura de Alter do Chão (PA) são tão límpidas e azuis que valeram à região o apelido de ‘Caribe amazônico’. Mas o garimpo está destruindo esse paraíso, um dos principais destinos turísticos do estado. Desde o fim do ano o rio está turvo e barrento em decorrência da ação descontrolada de garimpeiros ilegais no Tapajós, mesmo com os criminosos agindo a centenas de quilômetros de Alter do Chão. E esse não é o maior dano. Para extrair ouro, os garimpeiros usam mercúrio, que contamina água e pode provocar doenças neurológicas. (BBC Brasil)




Quatro dias após a erupção do vulcão submarino Hunga Tonga-Hunga Haa’pai, imagens de satélite permitem ver a devastação causada na ilha de Tonga. O pequeno país do Pacífico foi varrido por um tsunami decorrente da erupção e sofre com a chuva de cinzas. Três mortes já foram confirmadas, e duas mulheres morreram no Peru arrastadas por ondas de dois metros decorrentes da erupção. (g1)




O feminismo é um movimento pela igualdade de direitos da mulheres iniciado no século 19 e protagonizado por brancas de classe média. Não exatamente. Essa visão eurocêntrica da luta feminina é hoje desafiada por autoras que ressaltam o papel de mulheres de várias origens e etnias na construção do feminismo, inclusive antes das sufragistas. “É preciso dizer que para a maioria das mulheres do mundo, e essa maioria não é branca, se o feminismo não for inclusivo, ele não tem relevância”, diz a paquistanesa Rafia Zakaria, autora de Contra o feminismo branco, lembrando que as sufragistas inglesas lutaram pelo direito de votar, mas se aliaram aos homens contra os movimentos de libertação colonial. (Globo)




Um dos expoentes do conservadorismo na Europa, o governo polonês resolveu dificultar a vida de casais que querem se divorciar, especialmente se tiverem filhos pequenos. Segundo a lei anunciada ontem pelo ministro da Justiça, Zbigniew Ziobro, os juízes podem impor a ambas as partes reuniões de mediação ao longo de meses ou mesmo rejeitar o pedido. Segundo o governo, 10% dos casais desistem da separação durante a mediação, e a expectativa é que o número suba para 50%. A justificativa seria proteger as crianças e evitar longos processos por pensões. (Estadão)





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