quinta-feira, 27 de janeiro de 2022

Covid chega à sua maior taxa de transmissão, no Brasil

 

A taxa de transmissão da covid-19 no Brasil atingiu o pior patamar desde, pelo menos, julho de 2020. Os dados são do Imperial College de Londres. Nesta semana, o número chegou a 1,78. Isso significa cada 100 pessoas com a doença contaminam outras 178, e indica descontrole na proliferação do vírus. (g1)

Enquanto isso.. O pior cenário com o avanço da ômicron, o colapso no sistema de saúde, parece cada vez mais próximo. Na manhã de ontem, a Secretaria de Saúde do Distrito Federal anunciou que a ocupação de leitos de UTI para covid-19 chegou a 100%. Dentre os internados, 90% não se vacinaram ou estão com a imunização incompleta. Em seis estados — ES, GO, MS, PE, PI e RN —, a ocupação está acima de 80%. (Estadão)

A Pfizer anunciou nesta terça-feira que está testando uma vacina específica contra a variante ômicron do sars-cov-2. Um grupo de 1.420 pessoas entre 18 e 55 anos receberá o novo imunizante. Embora a vacina atualmente em uso já previna em grande parte os casos graves e mortes, a empresa quer estar preparada, caso essa proteção diminua com o tempo. (Poder360)

Diante de uma avalanche de críticas e ações no STF, o Ministério da Saúde fez um semi-recuo na nota técnica que defendeu tratamentos ineficazes, como a hidroxicloroquina, e atacou as vacinas. Foi retirada uma tabela que comparava o medicamento e os imunizantes, mas a nova versão mantém menções ao requerimento que aponta vacinas como “sem efetividade e segurança comprovadas” e diz o oposto a respeito do kit-covid. Em entrevista a uma rádio, o secretário de Ciência, Tecnologia, Inovação e Insumos Estratégicos do Ministério da Saúde, Hélio Angotti disse que decidiu tirar a tabela, “embora não esteja errada no contexto em que ela se encontra”. (Globo)




A Diretoria de Avaliação da Educação Básica (Daeb) do Inep, responsável pelo Enem, mudou de mãos. Anderson Soares Furtado de Oliveira entregou o cargo, alegando motivos pessoais, mas acrescentou seu compromisso nos oito meses à frente da diretoria foi garantir “robustez técnica aos trabalhos”. Oliveira entrou em choque diversas vezes com o presidente do Inep, Danilo Dupas, e vai ser substituído por Michele Cristina Silva Melo. Ela é considerada braço-direito de Dupas e acusada de interferir em decisões técnicas do órgão. (Globo)




Atrasado pela pandemia e quase cancelado por falta de verbas, o censo nacional previsto para 2020 vai começar no dia 1º de agosto, informou ontem o IBGE. Até outubro, os 183 mil recenseadores, que estão sendo contratados temporariamente, devem visitar 70 milhões de domicílios em todo o país. Como não é possível prever em que pé estará a pandemia, o IBGE desenvolveu um protocolo de segurança para a pesquisa, testado em setembro do ano passado na Ilha de Paquetá, na Baía da Guanabara. Os dados do censo são importantes para a elaboração de política públicas e para o repasse de verbas a estados e municípios. (CNN Brasil)

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