quinta-feira, 27 de janeiro de 2022

O ex-presidente Lula (PT) virtualmente selou a aliança com o ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin (sem partido) para formar uma chapa nas eleições do ano que vem

 

O ex-presidente Lula (PT) virtualmente selou a aliança com o ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin (sem partido) para formar uma chapa nas eleições do ano que vem. Em entrevista à CBN Vale, de São José dos Campos (SP), Lula afirmou que o acordo com o ex-tucano será bom para ambos, “bom para o Brasil e sobretudo deve ser bom para o povo brasileiro”. O que falta para a aliança ser concretizada, disse Lula, é a entrada de Alckmin em um partido que se coligue ao PT. “Ele ainda não decidiu, mas certamente tem tempo.” O ex-presidente também disse esperar que os petistas compreendam a necessidade da aliança. (CNN Brasil)

Alckmin, por sua vez, parece não ter pressa. Ele espera que PT e PSB cheguem a algum acordo na disputa pelo governo de São Paulo antes de decidir pela filiação. Os partidos insistem nas candidaturas de Fernando Haddad e Márcio França, respectivamente, e o ex-governador teme ficar preso no fogo cruzado caso se filie logo ao PSB.  (Poder360)

Ainda na entrevista, Lula tocou em um ponto espinhoso de sua campanha: a ex-presidente Dilma Rousseff. Ele descartou a participação dela em um eventual governo petista dizendo haver “muita gente nova no pedaço”. O petista chegou a ensaiar um mea culpa ao criticar as desonerações de impostos feitas por Dilma, mas atribui a maior parte dos problemas dela à ação do então presidente da Câmara, Eduardo Cunha. O que não impediu Lula de dizer que Dilma errava por “não ter paciência em lidar com política.” (CBN Vale)




O ex-ministro Sérgio Moro (Podemos) anunciou pelo Twitter que vai divulgar amanhã os valores que recebeu da consultoria americana Alvarez&Marsal. O TCU cobrou esses dados diante da suspeita de conflito de interesses. A consultoria atuou na recuperação judicial da Odebrecht, condenada por Moro na Lava-Jato. O ex-ministro classifica a ação no tribunal como “um abuso” “cheio de irregularidades. “Eu quero ser transparente, acabar com toda essa história e todas essas mentiras”, disse ele. (CNN Brasil)

Entenda a polêmica envolvendo a atuação de Moro na Alvarez&Marsal. (Estadão)

Moro tem outras preocupações. Seu baixo desempenho nas pesquisas de intenção de voto — ele aparece entre 8% e 9% — estaria em vias de provocar uma debandada no Podemos. Parlamentares avaliam que a campanha não aproveitou a estrutura partidária. Enquanto isso, o PSDB estaria preparando um avanço sobre filiados da legenda com mandato. (UOL)

Mas Moro tem uma carta na manga, a experiência em mobilização digital do MBL, que iniciou ontem a migração para o Podemos e já vem apoiando o ex-juiz nas redes, com ataques a Lula e Bolsonaro. Os dois estão muito à frente de Moro no engajamento online.




“Além de amortecedor, agora eu sou para-raio do Posto Ipiranga.” Assim o ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira, definiu seu papel como avalista da execução do Orçamento. “O que acontece é que o Paulo Guedes sempre ficava encarregado de dar o ‘não’. Agora divido a responsabilidade de dizer o ‘não’ e o ‘sim’”, diz ele. Nogueira acumula outro papel, o de comandar os esforços para a reeleição de Jair Bolsonaro, da qual diz não ter dúvidas. “Ele vai ganhar. O país nunca deixou de reeleger um presidente.” (Globo)




Olavo de Carvalho, escritor e guru do bolsonarismo, foi sepultado ontem Petersburg, na Virgínia (EUA). Participaram do velório o ex-chanceler Ernesto Araújo e o blogueiro Allan dos Santos, foragido da Justiça brasileira. Carvalho morreu na noite de segunda-feira, aos 74 anos. (BBC Brasil)




Mais idoso representante da minoritária ala progressista da Suprema Corte dos EUA, o juiz Stephen Breyer, de 83 anos, anunciou que vai se aposentar tão logo a pessoa que irá substitui-lo seja aprovada pelo Senado. Com o movimento, ele abre espaço para que Joe Biden cumpra a promessa de nomear uma mulher negra para o tribunal. A nomeação não muda a correlação de forças na Corte, controlada por conservadores, mas permite a Biden nomear uma pessoa mais jovem e garantir sua permanência por mais tempo. Nos EUA não há idade limite para integrantes da Corte constitucional. (New York Times)

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