terça-feira, 1 de fevereiro de 2022

Como se a variante ômicron já não estivesse fazendo estrago suficiente, um estudo na Dinamarca indica que uma subvariante dela, chamada BA.2, é ainda mais infecciosa

 

Ainda sob o risco de novos temporais, bombeiros e voluntários procuram pelos desaparecidos nos deslizamentos que atingiram várias cidades de São Paulo ao longo do domingo. De acordo com os números oficiais do início da noite de ontem, 24 pessoas morreram em todo o estado, oito delas em Franco da Rocha. A situação pode ser pior. Segundo o prefeito Nivaldo Santos, há pelo menos dez desaparecidos no município. Há pelo menos 660 famílias desabrigadas ou desalojadas. (g1)

A situação é grave. Só nos 38 municípios da Grande São Paulo há por baixo 132 mil imóveis em áreas de risco alto e muito alto. E esse número não leva em conta a capital. (Estadão)

Às vezes é a esperança (ou o desespero) que move as pessoas. Katiucia Rodrigues faz parte da equipe de apoio aos voluntários em Franco da Rocha. Para ela, é pessoal. Cinco parentes, incluindo a mãe e dois irmãos, estão desaparecidos. “Não consigo dormir, preciso me ocupar com alguma coisa”, diz. (UOL)

E, infelizmente, a previsão é de mais chuvas fortes em quase todo o estado pelo menos até amanhã, e ainda em partes de Minas, Mato Grosso do Sul e Goiás. (CNN Brasil)




Para ler com calma. “Morávamos em uma região do Congo onde fica a guerra tribal civil entre os hema e os lendu. Somos Hema.” Assim começa o longo depoimento de Ivana Lay ao repórter Rafael Nascimento de Souza. Seu filho, Möise, foi espancado e morto em um quiosque de praia, no Rio de Janeiro, quando cobrou seu salário. “Cinco pessoas bateram nele. Eles quebraram o meu filho. Bateram nas costas, no rosto. Fugi do Congo para que eles não nos matassem. Mataram meu filho aqui como matam em meu país. Mataram o meu filho a socos, pontapés. Mataram ele como um bicho.” (Globo)




Como se a variante ômicron já não estivesse fazendo estrago suficiente, um estudo na Dinamarca indica que uma subvariante dela, chamada BA.2, é ainda mais infecciosa. De acordo com a pesquisa, pessoas infectadas pela BA.2 têm 33% mais chances de transmiti-la que as que contraíram a BA.1, a ômicron original. A subvariante já se tornou dominante no país escandinavo. (Folha)

Enquanto isso... A vacinação de crianças entre sete e 11 anos está suspensa a partir de hoje na cidade do Rio de Janeiro por falta de doses e só será retomada quando o Ministério da Saúde enviar mais vacinas. Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, a imunização segue normal para adolescentes com mais de 12 anos, que recebem a mesma vacina da Pfizer que adultos. (UOL)

O Ministério da Saúde pediu ao Instituto Butantan mais dez milhões de doses da CoronaVac, que pode ser usada tanto em adultos quanto em crianças. A instituição paulista tem as vacinas em estoque e deve responder ainda hoje. (Folha)




A Procuradoria-Geral da República denunciou ao STF o ministro da Educação, pastor Milton Ribeiro, por homofobia, crime equiparado ao racismo pelo próprio Supremo. Em entrevista ao Estadão, em setembro de 2020, Ribeiro disse que é opção “andar no caminho do homossexualismo (sic)”, por viver em um contexto familiar “desajustado” e que, segundo “a biologia”, “não é normal questão de gênero”. Para o vice-procurador-geral Humberto Jacques de Medeiros, Ribeiro “discrimina jovens por sua orientação sexual e preconceituosamente desqualifica as famílias em que são criados”. Caberá ao STF decidir se transforma o ministro em réu. (Poder360)




O laboratório americano Moderna iniciou a Fase 1 de testes em seres humanos de uma vacina contra o HIV, o vírus causador da Aids. O imunizante é feito com a mesma tecnologia de RNA mensageiro usada na vacina da empresa contra covid-19. Testes “de conceito” no ano passado mostraram uma resposta imune de 97%, e a Moderna estuda agora uma dose de reforço para aumentar essa resposta. Segundo a OMS, 680 mil pessoas morreram em todo o mundo no ano passado em decorrência do HIV. (CNN Brasil)

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