sexta-feira, 4 de fevereiro de 2022

O presidente Jair Bolsonaro (PL) precisa do eleitorado evangélico, mas não o tem

 

O presidente Jair Bolsonaro (PL) precisa do eleitorado evangélico, mas não o tem. Ao menos, não por completo. Segundo o PoderData, 41% dos eleitores nesse segmento consideram seu trabalho ruim ou péssimo, com elevação de dois pontos em relação à pesquisa anterior, dentro da margem de erro. Já os que acham bom ou ótimo ficaram estáveis em 35%. E esse é o grupo religioso mais favorável a Bolsonaro. Entre os católicos, por exemplo, 58% o acham ruim ou péssimo e 23% ótimo ou bom. Na população em geral, ruim ou péssimo subiu de 50% para 53%, mas ótimo ou bom teve uma variação positiva maior, de 22% para 27%. (Poder360)

E por falar em Bolsonaro, o presidente estimou hoje que 11 ministros deixem o governo em abril para disputar as eleições. “Obviamente que vamos ter ministérios-tampão. Da minha parte, vocês só vão saber via ‘Diário Oficial da União’”, disse aos jornalistas, após se encontrar em Rondônia com Pedro Castillo, presidente do Peru. (g1)




O PT anunciou ontem ter desistido de lançar o senador Humberto Costa ao governo de Pernambuco, em favor de um candidato do PSB, possivelmente o deputado Danilo Cabral. De um lado, a decisão reduz o atrito entre os partidos, que negociam formar uma federação; de outro, aumenta a pressão sobre o socialista Márcio França para que ceda ao petista Fernando Haddad a candidatura ao governo de São Paulo. (Poder360)




Pré-candidata do MDB ao Planalto, a senadora Simone Tebet (MS) anunciou ontem que seu programa econômico será coordenado por Elena Landau, responsável pelo programa de privatizações no governo Fernando Henrique. Ontem mesmo a economista defendeu o teto de gastos, uma revisão nas despesas da União e a volta do Ministério do Planejamento. E brincou: “Temos a necessidade de transformar o Orçamento. Ele foi rebaixado para a segunda divisão e agora tem que voltar para a primeira divisão, igual o meu Botafogo.” (Estadão)




Diante da aparente pouca animação do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), com a própria candidatura ao Planalto, Gilberto Kassab, presidente do partido, já fala em alternativas. Em entrevista à GloboNews, mencionou o governador gaúcho Eduardo Leite, que perdeu as prévias do PSDB para João Doria, e o ex-governador capixaba Paulo Hartung (sem partido). Kassab descartou o apoio a Lula (PT) no primeiro turno, mas reconheceu que, “se Pacheco não for para o segundo turno”, a maioria do partido deve aderir ao ex-presidente. (g1)

Leite até aceita, mas impõe condições. Segundo Guilherme Amado, o governador gaúcho espera um clamor público dos políticos que o apoiaram nas prévias do PSDB, de lideranças de outros partidos e de pessoas de fora da política, como empresários e integrantes da sociedade civil. (Metrópoles)




Enquanto isso... A carta enviada pelo presidente do TSE, ministro Roberto Barroso, ao fundador do Telegram, Pavel Durov, voltou, descobriu a jornalista Roseann Kennedy. Os correios tentaram entregar a tentativa de contato oficial por quatro vezes entre 26 e 29 de dezembro. Em duas, o carteiro não foi atendido. Nas outras, não havia ninguém. O serviço de mensagens russo com sede em Dubai está entre as principais preocupações da Justiça Eleitoral no que se refere a desinformação. (Poder 360)




O presidente dos EUA, Joe Biden, anunciou ontem a morte de Abu Ibrahim al-Hashimi al-Qurayshi, líder do Estado Islâmico na Síria, numa ação militar americana. A ONG de defesa civil Capacetes Brancos, que atua na região, relata pelo menos outras 13 vítimas, sendo seis crianças e quatro mulheres. O Pentágono divulgou uma nota lacônica informando que não houve baixas entre as tropas americanas, mas sem mencionar a morte de civis. (CNN Brasil)

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