segunda-feira, 9 de agosto de 2021

ONU liga alerta máximo para clima e houve 563.470 óbitos desde o início da pandemia.

 Provocadas pela ação do homem, mudanças climáticas sem precedentes já são inevitáveis e irreversíveis, segundo um relatório elaborado pelo Painel Internacional da Mudança Climática (IPCC, na sigla em inglês). Segundo a entidade, que reúne os maiores especialistas no tema, a temperatura média do planeta tende a se elevar em 1,5º C nas próximas duas décadas, trazendo devastação generalizada. (Guardian)

E os efeitos já se fazem sentir, com a Grécia enfrentando o pior verão em 40 anos, a ilha de Eubeia, a segunda maior do país, foi literalmente devastada pelo fogo, com a população de suas cidades tendo de ser evacuada em balsas. (G1)

Para o secretário-geral da ONU, Antonio Guterres, o relatório é um alerta vermelho para a Humanidade. “O documento deve ser uma sentença de morte para o carvão e os combustíveis fósseis antes que eles destruam o planeta”, disse. (UNRIC)

No Brasil, que já enfrenta secas sem precedentes, um dos esforços para mitigar esse cenário exige repensar o agronegócio, dizem especialistas. O avanço descontrolado da pecuária na Amazônia está destruindo o bioma, com impactos no clima do Brasil e do mundo. (CNN Brasil)




Estados do Norte e Nordeste estão sendo prejudicados na distribuição de vacinas proporcionalmente a suas populações. O Ministério da Saúde diz que a disparidade resulta das prioridades no Programa Nacional de Imunização. Estados com mais idosos, por exemplo, receberam mais doses no início da campanha. (UOL)

A tentativa de compensar essa disparidade estaria por trás da briga entre o governo de São Paulo e o Ministério da Saúde. O ministro Marcelo Queiroga disse que há divergência entre os cálculos federais e estaduais sobre a quantidade de doses devidas a São Paulo. (Folha)

No Rio, a prefeitura da capital montou uma operação de guerra nesta madrugada para recolher e distribuir as doses prometidas pelo ministério e impedir a interrupção na vacinação hoje. (Globo)

Neste domingo, o Brasil registrou 388 mortes por Covid-19, com média móvel de 941 em sete dias, a 14ª seguida abaixo de mil. No total, houve 563.470 óbitos desde o início da pandemia. (G1)




Foi ótimo enquanto durou, mas terminaram na madrugada deste domingo os Jogos Olímpicos de Tóquio. Para o Brasil, foram os melhores de todos os tempos: 7 medalhas de ouro, 6 de prata e 8 de bronze, somando 21, duas a mais que as já históricas 19 da Rio 2016. Bicampeões olímpicos no futebol e na vela; donos de ouroprata e bronze no boxe; a prata do vôlei feminino mantendo nossa presença no pódio da modalidade; Isaquias vencendo com uma canoa de vantagem; bronzes no judô e na natação. E sem falar nos feitos inéditos. A estreia em grande estilo no skate, com três pratas e revelação da Fadinha; o primeiro ouro do surfe olímpico com Ítalo Ferreira; o ouro nas braçadas seguras de Ana Marcela Cunha; o bronze improvável no tênis feminino e, claro, Rebeca Andrade, a moça negra da periferia de Guarulhos que levou o baile na favela a Tóquio e voltou com o ouro e a prata. Que venha Paris 2024! (Globo Esporte)

Claro que a glória tem seu preço. O Comitê Olímpico Brasileiro (COB) vai desembolsar R$ 4,6 milhões em bônus aos atletas. Confira quanto cada um vai receber. (Globo)

Foram também as Olimpíadas da representatividade, com a maior presença de mulheres e o brilho dos atletas LGBTQA+. (Folha)

No fim os americanos nem precisaram trambricar o quadro de medalhas. A vitória no vôlei feminino, praticamente a última competição, deu aos EUA a liderança, com 39 ouros, 41 pratas e 33 bronzes, contra os 38 ouros, 32 pratas e 18 ouros da China. (Folha)

Do peixinho de Ana Marcela ao atleta fazendo tricô, confira os vídeos mais inusitados dos Jogos. (G1)

Mas nem tudo é festa. O COB estuda processar a seleção de futebol por desrespeito ao patrocinador, a chinesa Peak. Na cerimônia de premiação, os jogadores enrolaram o agasalho do COB na cintura e subiram ao pódio com a camisa da CBF, patrocinada pela Nike. (Poder360)

A maior derrota foi da própria Tóquio. Como todas as cidades-sede, a capital japonesa esperava uma invasão de turistas e investiu muito para recebê-los, mas a Covid-19 esculhambou esses planos, mesmo com o adiamento em um ano dos jogos. (Folha)

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