sexta-feira, 10 de dezembro de 2021

Ataque hacker impede acesso a comprovantes de vacinação

 

O site do Ministério da Saúde e o portal ConecteSUS estão fora do ar desde a madrugada de hoje devido a um ataque de ransomware, crime virtual no qual hackers roubam ou bloqueiam dados de uma página e cobram resgate para liberá-los. Antes de serem derrubadas, as páginas exibiam uma mensagem dos criminosos dizendo que “50 TB de dados foram copiados e excluídos” e apresentando um contato no Telegram para o resgate. O ataque também afeta o aplicativo do ConecteSus, impedido que o usuário acesse seu comprovante de vacinação contra covid-19, caso ele não esteja salvo em um arquivo no celular ou computador ou tenha sido impresso. O ministério ainda não se posicionou sobre o ataque. (g1)




As novas regras sanitárias para entrada de visitantes no país via aeroportos entram em vigor amanhã e estão provocando conflito entre o Ministério da Saúde e os estados e municípios. O governo federal não aceitou a recomendação da Anvisa para exigir comprovante de vacinação. Em vez disso, visitante não vacinado precisa cumprir cinco dias de quarentena no município de destino e fazer um teste após esse período. Caso no resultado seja positivo, ele terá de cumprir dez dias de isolamento. Além de a pessoa potencialmente contaminada poder viajar até o destino final de sua viagem, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga disse que caberá aos governos e prefeituras fiscalizar a quarentena. O SUS é tripartite. São os estados e municípios. “E essa é a força do SUS. Sobretudo em relação à atenção primária”, afirmou. (Jornal Nacional)

E aí está o problema. Segundo secretários de Saúde de estados e municípios, é inviável esse rastreio dos visitantes, entre outros motivos pela demora na Anvisa de enviar a lista de quem entrou no país. “Temos relatos de estados recebendo em dezembro listas de passageiros de novembro”, diz Carlos Lula, presidente do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass). Para os técnicos da Anvisa, porém, a mera exigência de quarentena já desestimula a entrada de turistas não vacinados no país. (g1)

Também para incentivar a vacinação, o Ministério da Saúde vai instalar postos de imunização nos três principais aeroportos do país: Guarulhos (SP), Galeão (RJ) e Brasília (DF). O problema é que as vacinas precisam de pelo menos duas semanas para oferecer imunidade. (Poder360)

Enquanto isso... A prefeitura de São Paulo vai descartar cerca de 8 mil doses da vacina da Pfizer, que estavam destinadas a pessoas que deveriam tomar a segunda dose. Como esse grupo não compareceu aos postos, as vacinas passaram do tempo máximo fora do armazenamento em frio extremo. (UOL)

Como se não bastasse a covid-19, o Rio de Janeiro vive oficialmente uma epidemia de gripe, segundo a Secretaria de Saúde do estado. As UPAs da rede estadual registraram um aumento de 239% nos casos de gripe desde a semana passada. E, a despeito de haver duas doenças de fácil transmissão pelo ar, a prefeitura do Rio confirmou a queima de fogos em dez pontos da cidade no Réveillon. Não haverá shows, mas Copacabana contará com torres de som. O prefeito Eduardo Paes admitiu que haverá aglomeração. (UOL)




O fechamento prolongado das escolas ao longo da pandemia pode fazer com que, ao longo de suas vidas, jovens de todo o mundo deixem de ganhar US$ 17 trilhões (R$ 94 trilhões), segundo estudo da ONU e do Banco Mundial. A estimativa leva em conta as dificuldades no acesso ao ensino remoto, a crise econômica e a perda de membros da família responsáveis pelo sustento. O maior fardo, como sempre, deve recair sobre os mais pobres, as mulheres e os estudantes portadores de deficiência. “O aumento potencial da pobreza educacional pode ter um impacto devastador na produtividade, nos ganhos e no bem-estar futuros para essa geração”, diz Jaime Saavedra, diretor global para a educação do Banco Mundial. (g1)

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