Morar em 27 metros quadrados, a tendência que cabe na realidade de São Paulo |
Número de unidades pequenas vendidas na cidade triplicou entre 2017 e 2021. Urbanista diz que esse tipo de empreendimento não atende as principais necessidades habitacionais da capital paulista |
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Pedro Lemes, de 27 anos, enxerga de uma vez só sua cozinha, sala e quarto ao abrir a porta de seu apartamento. À esquerda há uma pia com uma despensa embaixo, ao lado de um frigobar com um forno elétrico em cima. À direita, uma cadeira, um sofá de dois lugares, uma cômoda de cinco gavetas e uma arara de roupas. À frente da porta fica a cama e, em seguida, uma modesta varanda. Um banheiro, o único cômodo separado do restante, completa os 27 metros quadrados do imóvel onde ele vive, uma das unidades do prédio Bk30, inaugurado no final de 2018 no Largo do Arouche, região central de São Paulo, descreve Diogo Magri. Das 153 unidades do edifício recém-construído, 141 medem até 51 metros quadrados —outras 12 são duplex, que chegam a 140 metros quadrados. As metragens tornam o Bk30 parte de uma tendência que explodiu na maior cidade da América Latina nos últimos anos: a dos apartamentos pequenos Apesar dos receios sobre a variante ômicron do coronavírus, o Rio de Janeiro terá seus fogos no Réveillon de Copacabana. Não haverá shows de música, e tudo pode mudar daqui a uma semana, alerta o prefeito Eduardo Paes. “O que vamos fazer é uma versão mais simples do Réveillon, com fogos de artifícios vistos de diferentes partes da cidade, para evitar deslocamentos e aglomerações em Copacabana”, afirmou Paes em uma entrevista coletiva. A confirmação chega após nove dias de vaivém do conflito de decisões sobre a realização do Ano Novo, travado entre a Prefeitura e o Governo do Estado. Os fogos de artifício iluminarão o céu de Copacabana por 16 minutos, e a praia contará com 25 torres de som com música. O acesso ao bairro será bloqueado a partir das 19h do dia 31 dezembro e não haverá esquema especial de transporte público, evidenciando que o Rio voltará a celebrar, mas não sem receio, conta Joana Oliveira. Na Europa, a precarização do emprego nas plataformas digitais levou Bruxelas a tentar regulamentar esse setor. A Comissão Europeia aprovou nesta quinta-feira uma medida que estabelece condições trabalhistas mínimas em todo o bloco, começando pelo mais polêmico e o que mais disputas tem provocado nos tribunais: trabalhadores a serviço de empresas aplicativos são assalariados ou autônomos? São assalariados, diz a nova norma, se houver algum tipo de controle por parte da empresa. Isto pode levar à regularização de 4,1 milhões de falsos autônomos, segundo o Poder Executivo da UE, relata Manuel V. Gómez. A nova norma segue o rastro de uma nova lei na Espanha para os entregadores aprovada neste ano. Ambas partem da chamada presunção de vínculo trabalhista e não se restringem apenas ao setor das plataformas digitais de entregas, pois seu objetivo é alcançar todos os setores. Por fim, como superar a síndrome do burnout? Essa sensação de esgotamento profundo relacionada ao trabalho afeta um número enorme de pessoas. Seus principais sintomas são isolamento, baixa autoestima e dúvidas sobre capacidades profissionais, explica Pilar Gericó. E o burnout não é um problema só de quem o sofre, mas sim da organização e da sociedade em seu conjunto. Segundo Jennifer Moss, autora do livro The burnout epidemic (”A epidemia do burnout”, livro ainda sem tradução para o Brasil), esta síndrome resulta na perda de quase 100 bilhões de dólares em produtividade mundial por ano, num gasto de 190 bilhões em atendimento médico e na morte de 120.000 pessoas por ano só nos Estados Unidos por causa do esgotamento. |
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