quarta-feira, 1 de dezembro de 2021

Moro tira votos de Bolsonaro, Doria e Ciro, aponta pesquisa Atlas

 

Lula amplia vantagem e Moro vai a terceiro lugar, tirando voto de Doria, Bolsonaro e Ciro
Ex-presidente amplia vantagens sobre adversários com 42,8% de intenções para 2022 e venceria a todos no 2º turno, mostra a Atlas Político. Ex-juiz tem 13,7%, mas Bolsonaro segue na vice liderança (31,5%). Doria fica na lanterna
Lula amplia vantagem e Moro vai a terceiro lugar, tirando voto de Doria, Bolsonaro e Ciro

EL PAÍS






O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ampliou sua vantagem sobre os adversários na corrida eleitoral de 2022, conforme mostra a nova pesquisa do Atlas Político divulgada nesta terça-feira. Se a eleição fosse hoje, Lula teria 42,8% das intenções de votos, contra 31,5% de Jair Bolsonaro (sem partido), reforçando sua liderança. A entrada do ex-juiz e ex-ministro Sergio Moro (Podemos) na disputa bagunçou a chamada terceira via, dividindo a preferência dos eleitores antipetistas, conta Regiane Oliveira. Moro assumiu a terceira posição, com 13,7% dos votos, tirando uma parcela de votos de Bolsonaro, mas também de Ciro Gomes (PDT) ―na quarta posição, com 6,1% dos votos―, e especialmente de João Doria (PSDB).

A variante ômicron do coronavírus continua a assustar o mundo, e as grandes farmacêuticas que comercializam as principais vacinas já estão trabalhando para adaptá-las à nova cepa, conta Pablo Linde. Embora ainda seja uma incógnita se ela exigirá um novo imunizante, as empresas começam a estudá-la para criar versões mais eficazes contra essa linhagem. No Brasil, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) identificou dois possíveis casos da nova cepa em território nacional, segundo afirmou a entidade em nota nesta terça. Enquanto isso, na África do Sul, onde a ômicron teria sido oficialmente detectada, as autoridades aproveitam a reação da comunidade internacional para alertar seus cidadãos de que se vacinar é a única solução para recuperar a atividade econômica com garantias, conta Carla Fibla. O Governo sul-africano quer imunizar 70% da população até o final do ano, o dobro da atual cifra (34,5%). Mas apesar de a OMS ter anunciado no final da semana passada que a nova variante foi identificada em solo sul-africano, a Holanda anunciou nesta terça-feira que a ômicron já estava presente em amostras colhidas há pelo menos 11 dias. Isso indica que a linhagem já estava em solo europeu antes dos primeiros casos serem detectados na África do Sul, relata Isabel Ferrer.

A educação na América Latina não registra progresso notável desde 2013. Mesmo um ano antes da pandemia de covid-19, em média, mais de 40% dos alunos da terceira série do ensino básico e mais de 60% dos alunos da sexta série não alcançavam o nível mínimo de habilidades fundamentais em leitura e matemática, explica o correspondente Federico Rivas Molina. Os dados são do Estudo Regional Comparativo e Explicativo (ERCE 2019), realizado com mais de 160.000 crianças de 16 países. “Isso fala de uma geração inteira em risco de não ser capaz de desenvolver todo o seu potencial. Por isso, medidas e reformas educacionais para melhorar o aprendizado desde os primeiros anos de escolaridade não podem esperar e precisam ser priorizadas”, alerta a diretora da Unesco Santiago, Claudia Uribe.

O McDonald’s quer vender hambúrgueres, anéis de cebola e batatas fritas com vista para um dos sítios arqueológicos mais extraordinários do mundo, localizado em Roma. A multinacional mirou um terreno de 35.000 metros quadrados na área das Termas de Caracalla, um imponente complexo de banhos públicos construído entre os anos 212 e 217, relata Daniel Verdú. O plano, que previa o investimento de 1,3 milhões de euros (cerca de 8,2 milhões de reais) na construção do templo da comida, foi rejeitado pela Câmara Municipal e pelo Tribunal de Recurso da região. Mas o McDonald's está de volta à briga e apelou ao Conselho de Estado, que deve decidir antes do Natal.



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