O ministro do STF Luís Roberto Barroso deu 48 horas para que o governo federal se explique sobre a demora na atualização das regras de entrada de viajantes no país. A Anvisa já emitiu uma série de recomendações, como exigência de comprovante de vacinação ou quarentena obrigatória, mas o Palácio do Planalto é contra qualquer restrição. Barroso é relator de uma ação movida pela Rede Sustentabilidade cobrando medidas mais rígidas nas fronteiras e aeroportos contra a covid-19. (g1)
Enquanto isso... Desde setembro o Brasil vive um apagão nos dados sobre casos leves de covid-19, devido a uma mudança feita pelo Ministério da Saúde no sistema de registro de casos positivos. A pasta passou a exigir em agosto a inclusão nas planilhas de número do lote e fabricante dos testes, causando uma diminuição súbita nos registros, indicando subnotificação no total de casos. Sem dados precisos de casos leves, será mais difícil, por exemplo, monitorar o avanço da variante ômicron no país. (Folha)
E por falar... O futuro ministro da Saúde da Alemanha, o epidemiologista Karl Lauterbach, surpreendeu ao se referir à ômicron como “presente de Natal antecipado”. Ele está entre os especialistas que veem a nova variante como mais transmissível que as atuais, mas causando sintomas mais brandos da covid-19, o que pode acelerar o fim da pandemia. A tendência de vírus respiratórios é de se tornarem mais contagiosos e mais brandos. Se espalham mais e não matam quem pega, garantindo sua sobrevivência. Até o momento não há relatos de que a nova cepa tenha provocado casos graves ou mortes. (Globo)
Para ler com calma. A pandemia de covid-19 tem cobrado um preço alto da saúde mental de todos, mas uma pesquisa do Instituto FSB mostra que o fardo foi maior para as mulheres. Entre as entrevistadas, 62% afirmaram que sua saúde mental piorou ou piorou muito na pandemia, enquanto apenas 43% dos homens relataram a mesma experiência. (Universa)
É dura (e arriscada) a vida de quem trabalha para proteger o meio ambiente. Funcionários da Secretaria de Estado do Desenvolvimento de Rondônia (SEDAM) que faziam operação no entorno do Parque Estadual Guajará-Mirim sofreram uma emboscada por parte de invasores de terras no último sábado. A equipe, acompanhada da Polícia Militar Ambiental, vistoriava os acessos à área de conservação quando ouviu fogos de artifício, alertando os invasores, seguidos de disparos vindos de várias direções. Um fiscal da SEDAM ficou ferido, e, segundo testemunhas, os invasores chegaram a usar uma criança como escudo humano para que os policiais não atirassem de volta. O Parque Guajará-Mirim é alvo constante de grilagem. (O Eco)
Painel: “O deputado Marcelo Freixo (PSB-RJ) encaminhou uma representação ao Procurador-Geral da República, Augusto Aras, contra a autorização do ministro General Heleno para sete projetos de exploração de ouro em regiões preservadas da Amazônia.” (Folha)
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