A Pfizer e a BioNTech anunciaram ontem que três doses de sua vacina contra a covid-19, um dos imunizantes aplicados no Brasil, são suficientes para neutralizar a variante ômicron do sars-cov-2. Ainda segundo as empresas, elas têm condições de desenvolver até março uma vacina específica para a nova cepa. (UOL)
Por aqui, o governador paulista João Doria (PSDB) anunciou que o passaporte de vacinação será exigido em todo o estado a partir do dia 16, inclusive nos aeroportos, caso o governo federal não adote a medida até aquela data. É improvável que isso aconteça. Ontem, o presidente Jair Bolsonaro (PL) reiterou a apoiadores o repúdio ao comprovante: “Jamais vou exigir o passaporte de vacina de vocês.” (Metrópoles)
Enquanto isso... O premiê britânico Boris Johnson impôs regras mais rígidas para conter a disseminação da variante ômicron. Chamado por ele de Plano B, o programa impõe trabalho remoto, uso de máscaras mesmo em locais abertos e exigência de comprovante de vacinação. (Reuters)
O Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, da ministra Damares Alves, tentou apresentar no Conselho Nacional dos Povos e Comunidades Tradicionais (CNPCT) uma proposta que classificava garimpeiros e pecuaristas como “povos tradicionais”, equivalentes a indígenas e quilombolas. A ideia foi abortada pela reação de integrantes do conselho. Para eles, a iniciativa buscava legitimar grupos que agem na ilegalidade. (Globo)
Enquanto isso.. A Comissão de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara aprovou ontem um convite para o ministro do Gabinete de Segurança Institucional, general Augusto Heleno, explicar a autorização para garimpo em áreas virtualmente intocadas da Amazônia. O Ministério Público Federal abriu uma investigação sobre a liberação de sete projetos de garimpo na região. Há o temor de que seja o prenúncio de autorizações para mineração em terra indígena. (Folha)
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