quarta-feira, 8 de dezembro de 2021

Contrariando a recomendação da Anvisa, o governo federal decidiu não exigir comprovante de vacinação para estrangeiros

Contrariando a recomendação da Anvisa, o governo federal decidiu não exigir comprovante de vacinação para estrangeiros que entrem no Brasil. Em vez disso, os turistas terão de cumprir quarentena de cinco dias e apresentar teste negativo. Ao justificar a medida, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, citou o presidente Jair Bolsonaro: “Às vezes é melhor perder a vida que perder a liberdade”. Especialmente quando é a vida dos outros. (Metrópoles)

Para complementar, o governador do Rio, Cláudio Castro (PL), confirmou a tradicional queima de fogos no Réveillon de Copacabana, embora os shows continuem cancelados. A fim de evitar aglomerações, a prefeitura proibiu estacionamento na orla e não montou esquemas especiais de transporte público para o dia 31. (Extra)




O governo federal editou ontem Medida Provisória (MP) alterando as regras do ProUni, sistema que, desde 2005, financia o acesso a faculdades particulares de estudantes de baixa renda. Pelas novas regras, alunos de escolas particulares não bolsistas também terão acesso aos recursos e os critérios de comprovação de renda ficam mais frouxos. Para a diretora do Centro de Excelência e Inovação em Políticas Educacionais da Fundação Getulio Vargas (FGV), Cláudia Costin, a mudança atende ao lobby das instituições privadas de ensino. Com a pandemia, um número expressivo de vagas do ProUni, uma das maiores fontes de lucro das faculdades particulares, ficou ocioso.  (Globo)

Enquanto isso... A Polícia Federal está investigando um suposto superfaturamento de até R$ 130 milhões na impressão de provas do Enem entre 2010 e 2019. Funcionários do Inep teriam recebido vantagens indevidas em contratos com a multinacional RR Donnelley e a gráfica Valid, que nega irregularidades. (g1)




A Câmara chilena aprovou ontem, em caráter definitivo, um projeto de lei que legaliza o casamento civil entre pessoas do mesmo sexo. A união estável já era reconhecida desde 2015, mas a nova lei estende a essas famílias os mesmos direitos dos casais heterossexuais, incluindo adoção de crianças. O projeto vai à sanção do presidente Sebastián Piñera, que já manifestou seu apoio. (Poder360)

 

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