sexta-feira, 17 de setembro de 2021

Segundo o DataFolha, num eventual segundo turno, o ex-presidente Lula (PT) venceria o atual por 56% a 31%

Mesmo com grande público, os atos com forte raiz golpista de apoio a Jair Bolsonaro (sem partido) não mudaram o cenário eleitoral para o ano que vem. Segundo o DataFolha, num eventual segundo turno, o ex-presidente Lula (PT) venceria o atual por 56% a 31%. Os números indicam estabilidade em relação à pesquisa feita em julho (58% a 31%). Para o primeiro turno, a pesquisa joga um balde de água fria nos entusiastas da terceira via. Lula tem 44%; Bolsonaro, 26%; brancos e nulos, 11%; e só aí surge Ciro Gomes (PDT), com 9%. (Folha)

Ainda segundo o DataFolha, a reprovação do presidente chegou a 53%, seu pior índice, embora a oscilação em relação aos 51% registrados em julho esteja na margem de erro de dois pontos. A variação foi a mesma entre os que aprovam o presidente, que caíram de 24% em julho para 22% nesta semana. (Folha)




Meio em vídeo. As peças sobre a mesa mostram que o presidente tentou dar um golpe de Estado após o Sete de Setembro. Frustrou-se. Aí, o ex-presidente Michel Temer costurou um acordo e desmontou um impeachment. Ninguém sabe que acordo é esse…, mas temos algumas peças. Veja quais são no Ponto de Partida (YouTube).




Num afago ao presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), seu colega do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), disse que vai avaliar a possibilidade de votar o Código Eleitoral em duas semanas. Esse é o tempo hábil para que as medidas aprovadas pelos deputados sejam sancionadas pelo presidente Jair Bolsonaro e entrem em vigor já para as eleições do ano que vem. (Poder360)

Porém, o vice-procurador-geral eleitoral, Paulo Gustavo Gonet Branco, fez saber a Lira que há possíveis inconstitucionalidades no texto aprovado, especialmente no que se refere às atribuições do MPE. O recado é simples: ou as mudanças saem ou o código vai parar no STF. (Metrópoles)




E, afinal... Que Estado precisamos? Os dois painéis finais promovidos pelo grupo Derrubando Muros trouxeram duas visões de esquerda. Pela campanha de Ciro Gomes, Nelson Marconi (YouTube) defendeu um Estado organizador. “É preciso analisar as áreas que precisam de funcionários, as que tem escassez”, ele diz. “Estimular setores que são importantes.” Já Fernando Haddad (YouTube) seguiu um caminho distinto — o da análise histórica. Seu argumento é o de que nasceu com a República, e ainda perdura, um ‘patrimonialismo oligárquico’. Certos setores da sociedade controlam os recursos do Estado e neste ponto, identifica o ex-candidato petista à presidência, está o grande desafio por resolver para transformar o país.




O Senado tenta destravar a nomeação de André Mendonça para o STF. Os senadores Alessandro Vieira (Cidadania-SE) e Jorge Kajuru (Podemos-GO) recorreram ao Supremo para obrigar o presidente da CCJ, Davi Alcolumbre (DEM-AP), a marcar a sabatina de Mendonça. Já o presidente da Casa, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), avisou que conversaria com Alcolumbre para avaliar em que pé está o processo. E Bolsonaro, responsável pela indicação, disse que não tem outro nome a oferecer. (CNN Brasil)




O ministro do STF Alexandre de Moraes suspendeu portarias do presidente Jair Bolsonaro que dificultavam o rastreio de armas de fogo e munições. A decisão é liminar e tem de ir ao Plenário. (Globo)

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