quinta-feira, 15 de julho de 2021

Bolsonaro está internado, sedado, mas ainda não foi operado

 O presidente Jair Bolsonaro amanhece nesta quinta-feira num leito do hospital Vila Nova Star, em São Paulo, onde está internado desde ontem para o tratamento de uma obstrução intestinal. Ele sentiu fortes dores abdominais durante a madrugada de quarta-feira e foi levado para o Hospital das Forças Armadas, em Brasília. O cirurgião gástrico Antonio Luiz Macedo, que acompanha o presidente desde o atentado a faca na campanha de 2018, foi chamado a Brasília e constatou a obstrução. O presidente vinha apresentando sinais de problemas de saúde, incluindo soluços persistentes. Bolsonaro foi transferido para São Paulo no fim da tarde, e, após exames de imagem, a equipe médica descartou uma cirurgia imediata. (G1)

Entenda o que é a obstrução intestinal e seus riscos. (UOL)

Segundo o senador Flávio Bolsonaro (Patriota-RJ), o presidente chegou a ser intubado em Brasília, numa medida de precaução para evitar que broncoaspirasse líquidos do estômago. (CNN Brasil)

Mesmo internado, Bolsonaro não deixou de fazer política. Em sua conta no Twitter foram publicados uma foto do presidente sem camisa no hospital e um texto dizendo “Mais um desafio, consequência da tentativa de assassinato promovida por antigo filiado ao PSOL, braço esquerdo do PT, para impedir a vitória de milhões de brasileiros que queriam mudanças para o Brasil.” (Metrópoles)

Apesar da internação, o vice Hamilton Mourão viajou ontem para Angola, onde irá representar o Brasil em uma reunião da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP). (Globo)

Aliás... Quem também está internado em São Paulo é o escritor Olavo de Carvalho, de 74 anos, mentor da “ala ideológica” do governo. Ele está há seis dias no InCor com infecção urinária e na corrente sanguínea. (Poder360)




Depois de passar a terça-feira calada, a diretora-executiva da Precisa Medicamentos Emanuela Medrades falou ontem durante seis horas à CPI da Pandemia. Ela negou irregularidades no contrato de compra da vacina indiana Covaxin, intermediado pela Precisa e investigado pela PF, o TCU e o MPF. Nenhuma das quatro vacinas em uso no Brasil foi comprada via intermediários. Medrades se recusou a mostrar o contrato de compra e, alegando confidencialidade, não disse quanto a empresa iria receber pela intermediação. Confrontada com uma ata do Ministério da Saúde indicando que o imunizante, que acabou custando US$ 15 a dose, havia sido oferecido por US$ 10, a executiva disse que o documento oficial era mentiroso. (G1)

Confira as contradições do depoimento de Emanuela Medrades. (Folha)

E não faltou bate-boca. Mesmo com o pai internado, o senador Flávio Bolsonaro (Patriota-RJ), que não é integrante da CPI, apareceu na comissão e discutiu com a senadora Simone Tebet (MDB-MS) quando ela interrogava a testemunha. Fora do microfone, ele fez um comentário que a senadora considerou ofensivo. Cobrando respeito, ela disse que vai levar o caso ao Conselho de Ética da Casa. (UOL)

E o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), prorrogou oficialmente os trabalhos da CPI, que terminariam em agosto, por mais três meses. (CNN Brasil)




Cinco ex-ministros da Defesa divulgaram nota em apoio à chamada “PEC do Pazuello”, protocolada ontem na Câmara. Pela proposta, de autoria da deputada Perpétua de Almeia (PCdoB-AC), militares da ativa ficam proibidos de exercer cargos civis no governo. (Folha)




Meio em vídeo. O presidente Jair Bolsonaro oficializou a indicação do atual advogado-geral da União, André Mendonça, para a vaga de ministro no Supremo Tribunal Federal (STF), aberta após a aposentadoria de Marco Aurélio Mello. A indicação cumpre com uma promessa antiga do presidente: ter um representante “terrivelmente evangélico” na Corte. No MeioExplica desta semana você confere mais detalhes sobre a vida e a carreira de André Mendonça. Confira no YouTube.




O Alto Comando militar dos Estados Unidos traçou estratégias para reagir caso o então presidente Donald Trump tentasse um golpe de Estado após as eleições de 2020, segundo o livro I Alone Can Fix It (Só Eu Posso Consertar), a ser lançado na próxima terça-feira. Escrito pelos jornalistas Carol Leonnig e Philip Rucker, o livro revela, por exemplo, que o chefe do Estado Maior, general Mark Milley e os demais oficiais general planejaram renunciar em sequência para não cumprir ordens ilegais. “Eles podem tentar, mas, po**a, não vão conseguir”, disse Milley a seus auxiliares. (CNN)

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