quarta-feira, 23 de junho de 2021

Foram registradas ainda 2.080 mortes, elevando total a 504.897

 A prefeitura de São Paulo admitiu ontem ter usado no fim de semana todo o estoque de vacinas da AstraZeneca que estava reservado para aplicação da segunda dose. O prefeito Ricardo Nunes (MDB) afirmou, porém, que o governo estadual havia sido informado sobre o risco de a vacinação ser interrompida se não enviasse novas doses. O problema não é exclusivo de São Paulo. Salvador também suspendeu todas as vacinações, enquanto Florianópolis, Aracaju, Campo Grande, João Pessoa e Porto Alegre estão aplicando somente a segunda dose. (G1)

A falta de vacinas vem em péssima hora. Segundo o Imperial College de Londres, a taxa de transmissão da Convid-19 no Brasil está em 1,13, a maior desde março. Isso significa que cada 100 pessoas infectadas contaminam 113 novos pacientes e indica que a doença está fora de controle. (Globo)

Apesar do problema no abastecimento de vacinas, o presidente da Anvisa, Antonio Barra Torres, insistiu para que a população não deixe de tomar a segunda dose dos imunizantes. “Não há nenhum sentido em tomar uma dose da vacina e não se apresentar para tomar a segunda dose. Quem assim o faz está com uma proteção incompleta, insuficiente e inadequada”, alertou. (Poder360)

O Brasil ultrapassou nesta terça-feira os 18 milhões de casos de Covid-19. Foram diagnosticadas 86.933 novas infecções, totalizando 18.056.639. Foram registradas ainda 2.080 mortes, elevando total a 504.897. A média móvel de óbitos em sete dias recuou para 1.962, indicando estabilidade em relação aos 14 dias anteriores. (UOL)

Nos EUA, apesar dos esforços para ampliar a vacinação, o governo reconheceu que não conseguirá cumprir a meta de vacinar 70% da população até o feriado de 4 de julho. Quatro estados do Sul, onde há maior resistência à imunização, não chegaram a 50% dos adultos vacinados. São estados onde Donald Trump venceu por larga vantagem na eleição presidencial. (Axios)




Terminou em conflito uma manifestação de indígenas próximo à Câmara dos Deputados ontem. Eles protestavam contra a votação de um projeto que dificulta a demarcação de terras. Os manifestantes dizem terem sido recebidos com bombas de gás e tiros com balas de borracha. Um policial ficou ferido na perna por uma flechada. A votação do projeto acabou adiada. (Folha)




Ao longo do ano passado, as queimadas no Pantanal destruíram a cada hora o equivalente a 444 campos de futebol, segundo estudo do Laboratório de Aplicações de Satélites Ambientais (Lasa), da UFRJ. Segundo os pesquisadores, a maioria dos incêndios se deveu à ação humana, seja acidental, como fogueiras que saem de controle, quanto intencional, para desmatar e abrir pastagens. A expectativa é que a situação este ano seja ainda pior. (Globo)




O secretário do Vaticano para Relações com os Estados, monsenhor Paul Gallagher, mandou uma carta ao governo da Itália pedindo mudanças na lei anti-homofobia aprovada na Câmara e travada por conservadores no Senado. A Igreja quer que escolas religiosas sejam desobrigadas de participar do Dia Nacional contra a Homofobia e que apenas declarações que incitem explicitamente a violência contra pessoas LGBTQA+ sejam criminalizadas, evitando que padres sejam enquadrados por condenar a homossexualidade. (Terra)

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