quarta-feira, 16 de junho de 2021

Huck vai para o domingão e Centro esvazia mais um pouco

 O apresentador Luciano Huck está fora da disputa pelo Planalto no ano que vem. A revelação, antecipada pelo jornalista Daniel Castro, foi feita durante o programa Conversa com Bial, que foi ao ar nesta madrugada. Na entrevista a Pedro Bial, Huck confirmou que vai renovar o contrato com a TV Globo e assumir o posto de Fausto Silva como “rei dos domingos” na emissora. Pesquisas eleitorais recentes mostraram o apresentador com poucas chances de passar do primeiro turno, mas vencendo o presidente Jair Bolsonaro numa segunda rodada.

Assista: A entrevista de Huck com Bial, na Globoplay.

Falando em sucessão presidencial, o PSDB impôs uma derrota ao governador paulista João Doria ao aprovar um modelo de prévias que dá mais peso aos votos de caciques do partido. O governador queria um modelo de “cada filiado, um voto”, mas o modelo aprovado dividiu o universo de votantes em quatro grupos, com os filiados, que são maioria, com direito a apenas 25% dos votos. (Estadão)

Mesmo com a derrota, Doria confirmou que vai disputar as prévias, marcadas para 21 de novembro. Os outros potenciais candidatos são o senador Tasso Jereissati (CE), o governador Eduardo Leite (RS) e o ex-prefeito de Manaus Arthur Virgílio. (Folha)




O ex-secretário estadual de Saúde do Amazonas Marcellus Campêlo desmentiu ontem o ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello em depoimento à CPI da Pandemia. Campêlo disse ter informado ao então ministro, no dia 7 de janeiro, da necessidade de apoio logístico para levar oxigênio a Manaus. Pazuello havia dito aos senadores que só ficou sabendo da crise na noite de 10 de janeiro, quando a situação na capital amazonense já era crítica. Campêlo também afirmou que a secretária de Gestão do Trabalho do Ministério da Saúde, Mayra Pinheiro, conhecida como “capitã cloroquina” insistiu em tratamentos ineficazes mesmo quando a Covid-19 já estava fora de controle no estado. (UOL)

Mayra Pinheiro, aliás, agitou as redes sociais ontem ao publicar uma foto com a carteira de vacinação, mostrando ter tomado a primeira dose da AstraZeneca. Internautas contrários ao governo ironizaram: “Abandonou o tratamento precoce?”. Já os bolsonaristas reafirmaram a desconfiança nas vacinas. (Globo)

Voltando à CPI... O ex-governador do Rio Wilson Witzel, previsto para depor hoje, conseguiu com o ministro do STF Kássio Nunes Marques um habeas corpus para não comparecer à comissão ou, caso vá, ficar em silêncio. Witzel, porém, diz que irá depor e responderá às perguntas. (CNN Brasil)




Condenado na primeira instância em duas ações por improbidade administrativa na Justiça alagoana, o presidente da Câmara, Artur Lira (PP-AL), acelera a tramitação de um projeto na Casa que reduz as punições e limita a definição desse tipo de crime. Entre as mudanças que mais interessam a Lira está a que impede a perda de cargo público por um crime cometido em outra função. Os crimes pelos quais o deputado foi condenado aconteceram quando ele integrava a Assembleia Legislativa de Alagoas. (Folha)




O vice-presidente Hamilton Mourão não escondeu o descontentamento ao ser deixado de fora de mais uma reunião de Bolsonaro com ministros para traçar estratégias do governo. “Sinto falta. A gente fica sem saber o que está acontecendo”, disse. “É importante que a gente saiba o que está acontecendo, né? Paciência, né?” (G1)




Meio em vídeo. O que Israel ensina com a vitória da coalizão que tirou Benjamin Netanyahu do poder após 12 anos? Mostra que é possível dialogar e unir diferentes partes do espectro político em torno de um objetivo comum quando, do outro lado, há ameaça à democracia. Quem explica esse movimento é o professor da UFRJ Michel Gherman, diretor acadêmico do Instituto Brasil Israel. Confira no YouTube.




A Justiça Eleitoral peruana concluiu ontem a apuração do segundo turno da eleição presidencial. Pedro Castillo, do partido esquerdista Peru Livre, obteve 50,125% dos votos, contra 49,875% da conservadora Keiko Fujimori. O resultado ainda não foi oficializado porque ainda há processos pedindo a anulação de votos, a maioria pedida pelo Força Popular, partido de Keiko. (G1)

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