domingo, 25 de outubro de 2020

Bolsonaro arrasta a Anvisa para a disputa ideológica da vacina

 

Brasil


A tumultuada gestão de Jair Bolsonaro na crise do coronavírus agora ameaça a corrida pela vacina contra a covid-19. A repórter Beatriz Jucá conta como a decisão do presidente de vetar a vacina desenvolvida pela chinesa Sinovac atrai ainda mais pressão sobre a Anvisa, a estratégica agência que regula medicamentos e procedimentos médicos no Brasil. A repórter também explica que um dos maiores desafios dos testes no país é conseguir recrutar voluntários, como Denise Abranches, que participa dos testes da vacina de Oxford, por causa da campanha de desinformação e a ideologização das pesquisas. “Sou parte de algo que vai trazer uma vacina para a minha mãe que não vejo há meses, pra minha família, pra você e pra pessoas do mundo todo", diz a voluntária. Para o colunista Oliver Stuenkel a rejeição à vacina chinesa mostra que a xenofobia chegou para ficar e terá efeitos políticos no futuro. 

Ainda sobre a pandemia, uma das perguntas mais urgentes deste 2020 é saber qual é a eficácia da imunidade adquirida por um indivíduo após superar a infecção e, sobretudo, quanto tempo ela dura. Cientistas descobriram que os anticorpos podem ficar no organismo por até sete meses. Veja a reportagem de Nuño Domínguez.

O Chile vota neste domingo para tentar enterrar de vez a ditadura Augusto Pinochet. Na esteira das revoltas sociais do ano passado, o país decide se aprova ou rejeita a ideia de mudar a atual Constituição de 1980, da era Pinochet. De Santiago, a correspondente Rocío Montes explica que a baixa adesão da população, pode colocar em risco a representatividade da consulta. Mais ao sul do continente, a política uruguaia se despede de uma de suas maiores personalidades, o ex-presidente José Mujica. O político de 85 anos, apresentou sua renúncia definitiva ao Senado do país com um discurso emotivo. Veja em vídeo: “Na vida, há um tempo para chegar e um tempo para se despedir”.

Na comemoração dos 80 anos de Pelé, nesta sexta-feira, Breiller Pires reflete sobre a conduta política do jogador perfeito. Assim como Michael Jordan, o brasileiro é criticado pela falta de engajamento e defesa das pautas antirracistas. "É injusto medir os dois maiores atletas da história por suas omissões e falhas pessoais. O racismo não pode apagar o simbolismo nem desmerecer o poder de representatividade das referências negras mais populares do esporte". Veja também como o Rei leva a vida na pandemia e uma galeria de fotos com momentos marcantes de sua vida.


Bolsonaro arrasta Anvisa para o centro da disputa sobre vacinas da covid-19
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