sábado, 17 de outubro de 2020

Futuro político da Bolívia está nas mãos de eleitores no exterior

 

Brasil


Um pouco menos de um ano após a traumática queda de Evo Morales, em novembro de 2019, a Bolívia vai às urnas neste domingo. Ao que tudo indica, a votação terá um resultado apertado, com todos os ingredientes de tensão para um país em aguda crise política e que enfrenta a emergência do ultraconservadorismo apoiado pelas Forças Armadas e pelas forças policiais. De La Paz, Fernando Molina explica que o movimento de classe média de oposição a Evo Morales, conhecido como pititas, chega às eleições de domingo dividido entre Carlos Mesa e o ultraconservador Luis Fernando Camacho. Da Argentina, o correspondente Federico Rivas Molina explica que a falta de unidade da direita boliviana multiplica o peso eleitoral dos 300.000 bolivianos que votam no exterior. Só na Argentina residem 2.2% dos eleitores do país e ali Luis Arce, o candidato aliado de Morales, é o líder das pesquisas.

No Brasil, um revés importante para Robinho e o Santos. Horas depois de uma reportagem do Globo Esporte revelar diálogos gravados que levaram o jogador a ser condenado por estupro na Itália em 2017 em primeira instância, Robinho e o Santos anunciaram, quase ao mesmo tempo, que a decisão de recontratar uma das estrelas da história do times estava suspensa. Breiller Pires explica que a contratação do atacante gerou desdobramentos constrangedores para os dirigentes santistas. O time, que estava resistente em assumir a gravidade das acusações que pesavam sobre seu mais novo reforço, havia começado a amargar as consequências da contratação, com a ameaça de debandada de seus patrocinadores. A divulgação de áudios foi a gota d'água: “Estou rindo porque não estou nem aí. A mulher estava completamente bêbada, não sabe nem o que aconteceu”, teria dito o jogador sobre os abusos cometidos contra uma mulher de origem albanesa, de acordo com a transcrição que consta do processo.

Na maratona de sabatinas para ouvir os candidatos à Prefeitura de São Paulo, o EL PAÍS e o Canal MyNews ouviram nesta sexta-feira Arthur do Val (Patriota), Celso Russomano (Republicanos), Bruno Covas (PSDB) e Andrea Matarazzo (PSD). O plano diretor, desafios do transporte público, gastos da prefeitura e a pandemia foram alguns dos temas abordados pelos candidatos. Líderes nas pequisas, Russomanno e Covas mostraram abordagem opostas sobre como controlar a covid-19. O nome do Republicanos defende um o isolamento "vertical", só para grupos de risco, algo rejeitado pelos especialistas. Todas as conversas estão disponíveis na página do EL PAÍS ou no canal do YouTube. Confira.

A pandemia está sendo difícil para todos, mas, no mundo empresarial, quem está sofrendo particularmente são as mães com crianças pequenas. A necessidade de compatibilizar a vida familiar com a profissional, incluindo a convivência no lar, o trabalho doméstico e a educação on-line, está criando momentos de tensão e levando algumas mulheres à sofrer da síndrome de burnout. Veja as recomendações feitas para empresas e profissionais driblarem os desafios advindos com a crise sanitária. Aproveite e viaje com o EL PAÍS nos 10 mais bairros mais legais do mundo, que se destacaram por suas iniciativas comunitárias durante a crise da covid-19 comece a sonhar para onde viajar após a pandemia.

 

Futuro político da Bolívia está nas mãos de eleitores no exterior
Futuro político da Bolívia está nas mãos de eleitores no exterior
Resultado apertado neste domingo multiplica o peso eleitoral dos 300.000 bolivianos que votam fora do país andino
Movimento de classe média contra Evo Morales chega dividido às urnas
O grupo conhecido como "pititas" se divide entre partidários de Carlos Mesa e do ultraconservador Fernando Camacho

Nenhum comentário:

Postar um comentário