terça-feira, 6 de outubro de 2020

Guedes e Maia se unem para defender teto

 


Foi um ministro do Tribunal de Contas da União, Bruno Dantas, quem recebeu num jantar político o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, e o ministro da Economia, Paulo Guedes. Após brigas ríspidas, os dois procuram se reaproximar. “Na minha última eleição”, lembrou Maia sobre quando chegou ao comando da Casa, “a única pessoa do governo que me apoiou foi o ministro Paulo Guedes.” O ministro seguiu o tom. “Caso eu tenha ofendido o presidente Rodrigo Maia ou qualquer político que eu possa ter ofendido inadvertidamente, peço desculpas também.” Os dois defenderam uma ação conjunta com objetivo claro. É a defesa do teto de gastos. “Nós tínhamos que estar unidos dentro do teto de gastos para encontrar as soluções para o programa de transferência de renda, que precisa ser criado, com todas as dificuldades que teremos”, explicou o deputado. (G1)

De acordo com pesquisa do PoderData, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, é avaliado como ótimo ou bom por 21% dos entrevistados. Dentre os que sabem quem é Davi Alcolumbre, presidente do Senado, 14% o consideram ótimo ou bom. E 42% dos brasileiros são contrários a mudar as regras para que ambos possam se reeleger. O ministro da Economia, Paulo Guedes, é mais bem avaliado do que os parlamentares. 32% o consideram ótimo ou bom. (Poder360)




Meio em vídeo: O reacionarismo de Damares, a barbárie de Salles e a incompetência de Guedes se misturam com o Centrão e podem desembocar num Supremo no qual a corrupção de ricos ou poderosos jamais será punida. O Brasil se encontra, enfim, com sua vocação de república das bananas. (Assista)




Uma série de levantamentos do Ibope indicam que PT, por um lado, e políticos que ascenderam com o bolsonarismo, por outro, estão com dificuldades em viabilizar candidaturas no segundo turno das capitais. Candidatos de esquerda não-petistas que conseguiram unir o campo numa aliança têm vantagem na corrida — são os casos de Edmilson Rodrigues (PSOL), com 39% em Belém, e Manuela D’Ávila (PCdoB), com 24% em Porto Alegre. A maioria, porém, não conseguiu criar uma frente. Os bolsonaristas puros têm dificuldade de enfrentar nomes mais tradicionais da direita que buscaram se ligar ao presidente. No Rio, Marcelo Crivella, e em São Paulo, Celso Russomano, são exemplos da cooptação. O DEM é o partido de maior sucesso no campo da direita, demonstrando força em quatro capitais. Os mais fortes na liderança de pesquisas são Gean Loureiro com 44%, em Florianópolis; Bruno Reis, com 42%, em Salvador; e Eduardo Paes, com 27%, no Rio de Janeiro. (Globo)

Veja se o Ibope tem pesquisa em sua cidade.

O TSE proibiu, mas empresas continuam promovendo disparos em massa via WhatsApp neste período eleitoral. Segundo apurou a jornalista Patrícia Campos Mello, o disparo de um zap sai por R$ 0,15 e um banco de dados com 20 mil números de celular para receber as mensagens, quando os candidatos não têm a lista dos destinatários, custa R$ 1800. O próprio WhatsApp acusa a Yacows, agência que já foi investigada pela CPMI das Fake News, de continuar fazendo o serviço para políticos com outro nome — Message Flow. (Folha)




O presidente americano Donald Trump retornou à Casa Branca, ontem, ao que tudo indica forçando a alta médica. Do balcão da residência, tirou a máscara e fez o registro com fotógrafos oficiais bem próximos para demonstrar força. “Não tenham medo da Covid”, disse Trump num tuíte. Em vídeo, depois, seguiu no mesmo tom. “Nós estaremos no fronte, não permitam que a doença domine suas vidas.” Os esteroides que ele vem usando dão uma sensação de força. (CNN)

Dentre os estrategistas de campanha de Trump, a doença foi percebida inicialmente como uma oportunidade para reposicionar Trump, demonstrando mais empatia para com os mortos. Mas com o ímpeto de demonstrar força do presidente e muitos erros de comunicação, não deu. (New York Times)

Na análise do estatístico Nate Silveraumentaram as chances de vitória de Joe Biden. Ele tinha 77% de chances, chegou agora a 81%. (FiveThirtyEight)

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