sexta-feira, 23 de outubro de 2020

O país registrou 503 mortes pela Covid-19 nas últimas 24 horas, chegando ao total de 155.962 óbitos desde o começo da pandemia

 O país registrou 503 mortes pela Covid-19 nas últimas 24 horas, chegando ao total de 155.962 óbitos desde o começo da pandemia. Com isso, a média móvel de mortes nos últimos 7 dias foi de 493, voltando a ficar abaixo da marca de 500 e indicando uma variação de -19% em comparação aos dados de 14 dias atrás. O dado volta a apontar tendência de queda nas mortes. Em casos confirmados, desde o começo da pandemia 5.325.682 brasileiros já tiveram ou têm o novo coronavírus, com 25.033 desses confirmados no último dia.

Os casos notificados de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) no Brasil estão em queda, mas todas as regiões do país ainda estão na zona de risco, segundo a Fiocruz, e o número de ocorrências de casos semanais continua classificada como “muito alta” pro que é esperada nesta época do ano. E em ocorrência de mortes, a região Sul é a única que não se enquadra nessa categoria.

O Brasil é o segundo país do mundo que mais aceitaria a vacina. 85,3% dos brasileiros estão dispostos a se vacinar, segundo a revista Nature. Só fica atrás da China, onde chega a 88,6%. Os russos são os mais resistentes do mundo, apenas 55%. E no geral, 71,5% dos entrevistados disseram que teriam muita ou alguma probabilidade de tomar uma vacina.

Nos EUA, o remdesivir se tornou o 1º remédio autorizado para tratar Covid-19 no país. As mortes voltaram a ficar acima de mil por dia. Ontem foram registradas 1.124 mortes, o maior número diário de óbitos em mais de um mês.

Mas na Europa, a segunda onda não seria tão mortal quanto a primeira. A chance de sobreviver à Covid-19 por pelo menos 28 dias na UTI aumentou de 61% para 72% entre as duas ondas no Reino Unido. A queda é vista em todas as idades, embora sejam maiores entre os pacientes com menos de 70 anos. Os especialistas acreditam que as melhorias no tratamento estão começando a dar mais resultados, particularmente com o dexametasona, um esteroide forte usado para evitar que o sistema imune atue de forma a piorar a situação. (Telegraph)

As mulheres, no entanto, entre 50 e 60 anos, correm duas vezes mais riscos de apresentar sintomas por mais de um mês do que os homens. A partir dos 60 anos, o nível de risco se torna mais semelhante entre os sexos, com 22% das pessoas com mais de 70 anos apresentando sintomas por quatro semanas ou mais. (Guardian)




Sobre a volta às aulas… Estudos na Europa têm apontado que a reabertura das escolas não têm relação com a segunda onda de casos na região. As escolas têm seguido medidas preventivas, como uso de máscaras, turmas pequenas e testes recorrentes. (Financial Times)

Em São Paulo, censo apontou que cerca de 13% de professores, funcionários e alunos das escolas municipais da capital já foram contaminados. As aulas presenciais vão retornar no dia 3 de novembro, apenas para o Ensino Médio.

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