No domingo foram registrados em todo o país 321 óbitos, elevando o total a 176.962.

 Revelado há quase um ano, mas ainda tratado como tabu, o escândalo de assédio sexual e moral que levou o diretor e humorista Marcius Melhem a ser demitido discretamente da TV Globo foi exposto de forma visceral em reportagem da revista Piauí. Detalhes sobre o comportamento dele, em particular contra a atriz Dani Calabresa, e a forma como o caso foi tratado pela emissora tomaram as redes sociais. No sábado, Melhem deu uma entrevista exclusiva ao UOL admitindo que era “um homem tóxico”, mas negando ter tido qualquer “relação não consensual”. Por fim, ameaçou processar a advogada Mayra Cotta, que representa outras denunciantes, e a própria Calabresa, exigindo que ela confirme ou desminta os relatos. Segundo a Piauí, a atriz tem — e chegou a mostrar a superiores na Globo — mensagens do diretor no WhatsApp e no Instagram que confirmam o assédio.

Ricardo Feltrin: “Quem está com a carreira em risco agora, quem corre risco mesmo de ‘sumir’ do mapa televisivo por causa do escândalo, não é só o acusado, mas também a vítima: Dani Calabresa. Pois o inferno de Dani ainda nem começou. Ela precisará ainda de mais coragem para o que vai enfrentar agora e adiante. Agora é obrigação da Globo, da imprensa e até da sociedade protegê-la.” (UOL)

Queda na demanda por drogas durante a pandemia, ação contra outras fontes de renda do tráfico e flexibilização do controle de armas. Esses são, na opinião de especialistas, os fatores que levaram à onda de crimes cinematográficos, como os mega-assaltos a bancos em Criciúma (SC) e Cametá (PA). Essa modalidade de crime, que começou no fim dos anos 1990, é chamada de “novo cangaço” por usar as mesmas táticas dos cangaceiros. Com menos clientes nas “bocas de fumo” e vendo operações da polícia e de bancos contra seus líderes e operadores financeiros, as facções criminosas estariam, por outro lado, se beneficiando do veto do presidente Jair Bolsonaro a portarias do Exército que facilitavam o rastreio de armas e munições. (Globo)

A aplicação da vacina da Pfizer no Reino Unido começa na terça-feira, anunciou o governo britânico. A prioridade será para idosos acima de 80 anos, profissionais de saúde e moradores de casas de repouso, que serviram de viveiro do coronavírus no país. O Reino Unido tem um contrato com a Pfizer para recebimento de 40 milhões de doses, o que permitirá imunizar 20 milhões de pessoas, menos de um terço da população.

A regiões Sul e Nordeste do Brasil apresentam a maior elevação na média móvel de mortes por Covid-19, segundo dados coletados por um consórcio de veículos de comunicação. No domingo foram registrados em todo o país 321 óbitos, elevando o total a 176.962.

E o presidente americano Donald Trump anunciou que Rudolph Giuliani, seu principal advogado na luta para reverter nos tribunais a derrota nas urnas, está com Covid-19. Giuliani tem 76 anos, idade considerada de alto risco para a doença.