quarta-feira, 23 de dezembro de 2020

O Brasil ultrapassou 188 mil mortos por Covid-19 com os 936 óbitos registrados na terça-feira, com a média móvel mais alta desde setembro

 A presidente da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), Nísia Trindade, informou nesta terça-feira que a vacina de Oxford começa a chegar ao Brasil em fevereiro. A instituição deve receber dois milhões de doses nas duas primeiras semanas do mês e começar a produzir até 700 mil doses diárias, a partir da terceira semana. Desenvolvida pela universidade britânica em parceria com o laboratório AstraZeneca, o imunizante se chamará no Brasil Covid-Fiocruz.

Lembram quando os promotores de São Paulo pediram para entrar na lista de prioridade da CoronaVac, do Instituto Butantan? A reação os fez voltar atrás. Pois o STF e o STJ não estão nem aí para repercussão negativa. Representantes de ambos os tribunais procuraram a Fiocruz querendo uma reserva de doses para seus ministros e servidores. O pedido do STJ já foi negado pela instituição, sob alegação de que não cabe a ela “atender a qualquer demanda específica”. Já o STF, que pretende imunizar 7 mil servidores, ainda aguarda resposta. (Estadão)

E, acreditem, camelôs em Madureira, um dos maiores centros de comércio popular da Zona Norte do Rio, estariam vendendo vacinas falsas contra Covid-19. Por “um galo” (R$ 50), o cliente levava uma dose da “SARS-CoV-2 Vacine” numa caixa cheia de ideogramas chineses. Com mais R$ 10, a farmácia ao lado aplicava a injeção, prometia o camelô. A Guarda Municipal disse não ter identificado esse comércio em seu patrulhamento de rotina. (Folha)

Também no Rio, cientistas identificaram uma nova cepa do coronavírus, embora não haja indicação de que ela seja mais transmissível ou agressiva. (Globo)

O Brasil ultrapassou 188 mil mortos por Covid-19 com os 936 óbitos registrados na terça-feira, com a média móvel mais alta desde setembro. Desde o início da pandemia, 7.320.020 pessoas contraíram a doença, 55.799 delas ontem.

Por conta do avanço da doença, o estado de São Paulo inteiro entrou em fase vermelha, a mais restritiva, durante os feriados de Natal e Ano Novo. O governo paulista teme um descontrole da doença, a exemplo do que aconteceu nos EUA depois do Dia de Ação de Graças, no mês passado. Somente atividades essenciais, como serviços de saúde e supermercados, poderão funcionar. (Folha)

A decisão do governador João Doria (PSDB) caiu mal entre os setores de comércio e serviços. Lojistas temem a debandada dos consumidores, enquanto restaurantes reclamam que já haviam comprado suprimentos e se programado para atender clientes no período. (Estadão)

Nos EUA, após meses de negociação para aprovar no Congresso um pacote de US$ 900 bilhões (R$ 4,6 trilhões) contra a Covid, o presidente Donald Trump se recusou a assinar a medida. Ele quer elevar de US$ 600 (R$ 3.096) para R$ 2 mil (R$ 10.320) o auxílio direto a famílias em necessidade.

E a Covid-19 se tornou, no sentido literal da palavra, uma pandemia. O Exército chileno identificou 36 pessoas contaminadas na estação de pesquisa Bernardo O'Higgins, na Antártida, até então o único continente livre da doença. Todos foram levados de volta para o Chile.




A Santa Sé e a Polícia Civil do Pará investigam denúncias de assédio e abuso sexual que teriam sido praticados por Dom Alberto Taveira Corrêa, arcebispo de Belém. Em agosto, quatro ex-alunos de um tradicional seminário na região metropolitana da capital paraense levaram à Justiça as denúncias. Os abusos teriam ocorrido até 2014, quando os jovens estavam em vias de se ordenar ou de deixar o seminário. Eles tinham entre 15 e 20 anos. Segundo as denúncias, Dom Alberto identificava jovens “com tendências homossexuais” e os atraia sobre o pretexto de ajudá-los, ganhando sua confiança e praticando os abusos. No início deste mês, o arcebispo declarou, em redes sociais e em carta a padres, que é acusado de “crimes de ordem moral” sem ter tido a “oportunidade de ser ouvido”. As conclusões do inquérito, que corre em segredo de Justiça, não foram divulgadas. (El País)




Saul Klein, filho do fundador das Casas Bahia, é acusado de estupro e aliciamento por 14 mulheres, revela Mônica Bérgamo. A defesa admite que Klein é um “sugar daddy” (homem que sustenta mulheres mais novas em troca de sexo), mas nega as acusações. Segundo os advogados, seu cliente é vítima de tentativa de extorsão. (Folha)

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