terça-feira, 30 de março de 2021

Com 1.969 óbitos registrados ontem, 314.268 no acumulado, a média em sete dias chegou a 2.665, quarto recorde consecutivo

 O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, disse ontem, em audiência no Senado, que sua pasta prepara uma campanha para “uso racional” de oxigênio para economizar o insumo. O ministério também vai pedir que a rede privada retire do SUS seus pacientes de Covid-19, de forma a liberar leitos para doente que dependem exclusivamente do sistema público. O ministro informou ainda aos senadores ter pedido que a Pfizer antecipe a entrega de metade do lote de 100 milhões de doses de vacinas previstas para o segundo semestre. (UOL)

Mais cedo, Queiroga voltou a descartar a adoção de um lockdown nacional. Na avaliação dele, medidas mais extremas devem ser adotadas “de forma localizada”. (CNN Brasil)

Então... A média móvel de mortes por Covid-19 no país voltou a bater recordes. Com 1.969 óbitos registrados ontem, 314.268 no acumulado, a média em sete dias chegou a 2.665, quarto recorde consecutivo. A variação em relação ao período anterior é de 34%, o que indica alta fora de controle. (G1)

Um fenômeno vem sendo observado por profissionais na linha de frente do combate à Covid. Pessoas que eram negacionistas convictas entendendo a gravidade da pandemia quando já é tarde demais e estão internadas numa UTI. “Pessoas que aderem ao ‘tratamento precoce’ ficam em casa esperando uma melhora que não vem, porque o ‘kit’ não funciona, e chegam ao serviço de saúde mais graves”, diz uma profissional de saúde sob condição de anonimato. (UOL)

E no Rio, o governador em exercício Cláudio Castro pediu desculpas por ter feito uma festa para comemorar o próprio aniversário apenas dois dias depois de pedir que a população evitasse reuniões. Ele chegou a dizer que tinha feito apenas um “almoço para familiares em Petrópolis”, mas foi desmentido por imagens das pessoas sem máscaras na comemoração. Aí disse “amigos foram aparecendo”. As imagens vazadas, porém, mostram que nem os empregados, alguns deles funcionários públicos, usavam máscaras. (G1)




O governo dos EUA mandou um recado curto e grosso ao Brasil. “Queremos ver coisas tangíveis contra o desmatamento ilegal”, disse um representante do Departamento de Estado. “E queremos ver uma diminuição real ainda este ano, não esperar cinco ou dez anos.” O Brasil pode ficar sem investimentos americanos e, como último recurso, ser alvo de sanções. (Estadão)

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