O presidente Jair Bolsonaro mantem a pressão sobre o Congresso para que os parlamentares abram mão de controle sobre parte do orçamento. Ontem, acenou com a possibilidade de que as manifestações deste domingo percam força ou não aconteçam caso o Legislativo desista de acordo que lhe dá o controle de R$ 15 bilhões. A votação sobre a repartição dos valores está marcada para hoje. (Congresso em Foco)
O Congresso, por sua vez, avalia abrir mão do controle para desidratar discurso de Bolsonaro. Alguns parlamentares acreditam que, se mantiverem controle dos recursos, o presidente pode continuar com a narrativa de culpar o Legislativo pelos problemas econômicos. A tese de abrir mão, no entanto, ainda não é unânime. (Globo)
Bolsonaro chega hoje a Brasília, vindo dos EUA, e deve fazer uma reunião fechada com os presidentes da Câmara, Rodrigo Maia, e do Senado, Davi Alcolumbre. O objetivo é que estejam na sala apenas os três, sem assessores ou ministros. (Poder 360)
Aliás… A maioria da população é contra as manifestações, segundo instituto Paraná Pesquisa. 52,2% das pessoas consideram errada a posição de Bolsonaro em apoiar o embate contra o Legislativo, enquanto 40% acreditam que ele age de forma correta. (BR Político)
Por falar na manifestação, Bolsonaro está sendo aconselhado a adiar novamente a entrega da reforma administrativa para depois dos protestos. Para o Planalto, ao apresentá-la hoje, como esperava a equipe econômica, desgastaria ainda mais o relacionamento com o Congresso. Eles acreditam que o envio poderia ser explorado pelos organizadores dos protestos. O presidente indicou que deve seguir o conselho e apresentar o texto até o final do mês. (Folha)
De acordo com Bolsonaro, Rodrigo Maia já garantiu que a Câmara aprovará as reformas do governo. (G1)
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