segunda-feira, 11 de janeiro de 2021

Pela primeira vez desde 11 de agosto, a média móvel de mortes por Covid-19 em sete dias ficou acima de mil. Na últimas 24h foram 483 óbitos, lembrando que o número sempre cai nos fins de semana

Pela primeira vez desde 11 de agosto, a média móvel de mortes por Covid-19 em sete dias ficou acima de mil. Na últimas 24h foram 483 óbitos, lembrando que o número sempre cai nos fins de semana. Mesmo assim, a média móvel ficou em 1.016, com um crescimento de 65% em relação às duas semanas anteriores, confirmando a aceleração da doença.

O Japão anunciou neste fim de semana ter identificado a nova variação mais contagiosa em quatro pessoas provenientes do Amazonas, um dos estados brasileiros em que a crise da Covid-19 é mais grave. A mutação é semelhante às identificadas no Reino Unido e na África do Sul. Casos dessa variante foram identificados em São Paulo, mas nenhum foi registrado no Amazonas até o momento.

Mas agora já há vacinas em processo de aprovação. Na sexta (08) a Fiocruz e o Instituto Butantan pediram à Anvisa a autorização para uso emergencial da vacina de Oxford e da CoronaVac, respectivamente. A agência aprovou os documentos entregues pela Fiocruz, mas pediu novas informações ao Butantan. O secretário estadual de Saúde de São Paulo, Jean Gorinchteyn, disse ter estranhado os novos pedido da Anvisa, enquanto o governador João Dória cobrou “senso de urgência” da agência. O governo estadual quer começar a vacinação no dia 25, aniversário da capital.

Na Europa, a despeito de diversos países já terem iniciado a vacinação, o clima é sombrio. “O pior ainda está por vir”, disse a chanceler alemã Angela Merkel. Para ela, o aumento nos casos ainda não reflete o contágio durante as festas de fim de ano. Mesmo no Reino Unido, primeiro país a começar a imunização, o número de mortes vem batendo recordes. No Vaticano, onde a vacinação deve começar esta semana, Fabrizio Soccorsi, médico pessoal do Papa Francisco, morreu de Covid aos 78 anos.




A pandemia acentuou a fuga de cérebros no país. Com o trabalho remoto, empresas estrangeiras estão contratando profissionais qualificados brasileiros, especialmente na área de TI, sem que estes sequer precisem deixar o país. Sem oferecerem remuneração à altura, empresas brasileiras acumulam vagas abertas. (Globo)




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