segunda-feira, 22 de novembro de 2021

A maior parte do desmatamento recorde registrado na Amazônia entre agosto de 2020 e julho deste ano aconteceu em terras públicas griladas

 

Mais de três milhões de estudantes prestaram ontem a primeira prova do Enem 2021, focado em ciências humanas e linguagens. Segundo especialistas, as questões sociais estavam presentes na prova, mas de forma indireta, ao contrário do que aconteceu em edições anteriores. “A prova trouxe pautas importantes, falou de questões gêneros, da população carcerária, refugiados, população indígena, mas alguns temas ficaram de fora também", diz Claudio Hansem, professor do Descomplica. O ministro da Educação, pastor Milton Ribeiro, anunciou que a abstenção no primeiro dia ficou em 26% e voltou a negar ingerência ideológica nas questões. No próximo domingo acontecerão as provas de Ciências Exatas e Biologia. (UOL)

A ditadura militar não foi mencionada em nenhuma questão do Enem, mas uma delas remetia ao período pedindo uma análise da música Admirável Gado Novo (YouTube), de Zé Ramalho, lançada em 1979. O cantor se disse recompensado com a inclusão na prova e que a letra contém “situações sociais e políticas atualizadas”. (g1)

Um dos grandes mistérios do Enem é sempre o tema da redação. O deste ano, “Invisibilidade e registro civil: garantia de acesso à cidadania no Brasil” foi considerado relevante, mas longe de qualquer polêmica. (Globo)

Para ler com calma. A intervenção ideológica no Enem vem desde o início do governo Bolsonaro. Em 2019, o Inep montou uma comissão externa que vetou 66 questões no banco de perguntas que abastece a prova. Chico Buarque, Ferreira Gullar e até a Mafalda, imortal personagem de Quino (1932-2020), eram citados nas questões censuradas. (Piauí)

Antônio Gois: “Num país com sérios desafios a serem enfrentados no ensino, o tema que mais mobiliza os bolsonaristas na educação – como pode ser comprovado nas falas do presidente – é a censura às questões do Enem. Na falta de resultados concretos para mostrar no setor, resta ao presidente apelar para sua base radical.” (Globo)




A maior parte do desmatamento recorde registrado na Amazônia entre agosto de 2020 e julho deste ano aconteceu em terras públicas griladas, um eufemismo para invadidas e roubadas, segundo análise do Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (Ipam). Foram 3,7 mil km², 28% dos 13 mil km² apontados pelo Projeto de Monitoramento do Desmatamento na Amazônia Legal por Satélite (Prodes). São áreas públicas que deveriam ser protegidas pelo governo e destinadas à preservação ambiental, mas acabam invadidas e desmatadas. (g1)




Após ser notificada pela prefeitura de Bauru, uma filial do McDonald’s na cidade paulista retirou a indicação de multigênero de seus banheiros individuais. O caso ganhou repercussão após o vídeo gravado por uma cliente furiosa ter viralizado nas redes sociais. Ela chegou a chamar a rede, um dos símbolos do capitalismo, de “comunista” por não restringir o uso de banheiros individuais a um determinado gênero. Apenas lembrando que banheiros de aviões e ônibus são multigênero desde sempre, e ninguém mudou de orientação sexual por causa disso. (Metrópoles)




O Brasil recebeu neste domingo dois milhões de doses da AstraZeneca, doados pelo governo dos EUA, segundo anunciou o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga. Esse é o segundo lote enviado por Washington, que mandara três milhões da Janssen em junho. (UOL)

Confira os números de óbitos e casos e o balanço da vacinação no Brasil. (g1)

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