terça-feira, 16 de novembro de 2021

As sequelas do acidente da Chapecoense, 5 anos depois

 

Chapecoense encara as sequelas do acidente enquanto volta às origens para se reerguer
Clube ainda vive prejuízos emocionais e financeiros do acidente de avião de 2016, que matou 71 pessoas, e admite os erros que se seguiram após a comoção. A equipe está na segunda divisão, com dívidas milionárias. Familiares das vítimas abrem processo em cinco países
Chapecoense encara as sequelas do acidente enquanto volta às origens para se reerguer

EL PAÍS




Prestes a completar cinco anos, o desastre aéreo que vitimou 19 jogadores da Chapecoense —além de integrantes da comissão técnica, dirigentes, jornalistas e membros da tripulação— ainda deixa marcas e cobra prejuízos emocionais e financeiros em Chapecó (SC), cidade de 200.000 habitantes. As famílias das vítimas, que ainda assimilam viver sem seus amores enquanto a cidade continua a superar o trauma, também cobram justiça. Atualmente, correm processos em cinco países, ações abertas por familiares dos 68 brasileiros que perderam a vida naquele fatídico dia 29 de novembro. No campo, as coisas para o índio condá, como é conhecido o time por seu mascote, também são incertas: recém-rebaixada à série B, a Chape está longe de seus melhores dias. Mas os moradores da cidade que a mantêm viva não jogam a toalha: “A Chapecoense é a embaixadora da cidade. Por isso eu sigo aqui e vou ajudar a reerguê-la”, relata uma torcedora e conselheira ao repórter Diogo Magri.

As eleições regionais e municipais se aproximam na Venezuela, mas o clima no país ganha uma cara de normalidade por outras razões: se o entusiasmo para ir às urnas é mínimo (entre eleitores e candidatos da oposição), a novidade se dá por um certo respiro nas condições econômicas de um país que há anos vive sob uma grave crise. Antes deserta, a capital Caracas agora enfrenta novamente os engarrafamentos, fruto de um processo de dolarização que criou bolhas de gastos em determinados pontos, fazendo ressurgir o táxi por aplicativo, antes uma atividade que parecia extinta pela inflação. Essas e outras melhoras inesperadas nos índices colapsados têm mudado o cenário venezuelano, conta Juan Diego Quesada.

Na Argentina, o assunto também são eleições, mas as legislativas. E o resultado do domingo pegou de surpresa analistas e o próprio Governo de Alberto Fernández, que esperava uma dura derrota após as primárias de setembro. Ainda que a oposição tenha conseguido uma vitória no Senado —presidido pela vice-presidenta Cristina Kirchner—, uma recuperação de três pontos na província de Buenos Aires mantém os peronistas com a maior bancada da Câmara dos Deputados, composição que vai acompanhar Fernández até o fim de seu mandato. Agora, o Governo se volta à crise econômica e a definições sobre o empréstimo com o FMI.

Cuba viveu na segunda-feira um dia de protestos muito diferente do que idealizaram seus organizadores. Os principais líderes da marcha pela mudança amanheceram com suas casas sob vigilância policial e a proibição expressa de saírem à rua, como já acontecera na véspera com o principal dirigente do protesto, Yunior García, que permanecia na mesma situação. Fontes da oposição relataram que vários dissidentes históricos foram presos quando saíam de suas casas para se manifestar. Enquanto isso, o Governo tentou manter uma imagem de normalidade. O presidente, Miguel Díaz-Canel, reforçou a ideia de um dia festivo e tranquilo. “É assim que Cuba amanhece no dia 15 de novembro, com mais de 700.000 pioneiros nas salas de aula, recebendo amigos, familiares e turistas, reativando as tarefas produtivas, reduzindo os casos de covid-19".



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