terça-feira, 23 de novembro de 2021

Governo estima necessitar de 340 milhões de doses de vacinas

 

A despeito das ameaças de ter “a cara do governo” a prova de ciências humanas do Enem abordou problemas sociais. E Bolsonaro foi cobrado, no melhor estilo de sua militância. Ao parar no cercadinho ontem, ouviu de um apoiador que “Hitler (é, aquele Hitler) trabalhava muito com as crianças” e que o MEC devia fazer o mesmo. Em vez de repreender o mau exemplo, o presidente lamentou que a estrutura do governo não permite fazê-lo. “Você não consegue, tem ministério que é um transatlântico. Não dá para dar um cavalo de pau. Eu gostaria de imediatamente botar educação moral e cívica, um montão de coisas lá, coisas que são boas”, respondeu. (UOL)

Passada a prova, elaboradores do Enem temem sofrer represálias por terem usado no exame questões vetadas. Os temas proibidos falavam de racismo, erotização da figura feminina, entre outros assuntos, e uma das perguntas trazia um texto de Friedrich Engels, coautor do Manifesto Comunista com Karl Marx. (Folha)

Mas o Enem corre outro risco, o de ficar sem questões. O banco de perguntas que abastece as provas não é renovado desde 2018, e não há questões suficientes para o próximo exame. (Globo)




Para garantir a campanha de vacinação contra a covid-19 em 2022, o governo estima necessitar de 340 milhões de doses de vacinas, o que exige a compra de mais 200 milhões de doses. A estimativa é que sobrem 134 milhões de unidades este ano, o que completaria a conta com uma margem de segurança de 14 milhões. (Folha)

Enquanto isso... O Ministério da Saúde prevê aplicar até o fim do ano a segunda dose em pessoas que tomaram a vacina da Janssen, inicialmente prevista para dose única. (UOL)

Veja o balanço da vacinação e os números de mortes e casos de Covid-19 no Brasil. (g1)




O presidente Jair Bolsonaro sancionou ontem a chamada Lei Mari Ferrer, que obriga juízes, promotores e advogados a zelar pela integridade física e psicológica tanto da vítima como de testemunhas em casos de crimes contra a dignidade sexual. O projeto foi criado após a divulgação de abusos no interrogatório da influenciadora Mari Ferrer. (Marie Claire)

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