“Não dá para olhar passivamente o Brasil sangrar até 2022, perdendo vidas à espera das eleições”, diz Guilherme Boulos. É com essa avaliação que um dos líderes em ascensão da esquerda brasileira articula as manifestações contra o presidente Jair Bolsonaro marcadas para este sábado. Será um teste de fôlego para a oposição ao Governo, em meio ao dilema de convocar atos de massa durante a pandemia que se arrasta no país. “Existe um sentimento de que não há saída possível para a pandemia com Bolsonaro no poder”, argumenta o nome do PSOL em entrevista ao repórter Felipe Betim. No front da ciência contra a covid-19, Beatriz Jucá conta que as redes sociais já conseguem prever que a próxima onda da pandemia que se desenha no Brasil poderá ser ainda mais severa que as anteriores. Uma base de dados criada por parceria entre o Facebook e a Universidade de Maryland compila informações de usuários e consegue antecipar o nível de contágio pelo novo coronavírus. Não é uma metodologia absoluta, mas um termômetro de que a perspectiva para as próximas duas semanas não é boa. Leia também as novas diretrizes do Ministério da Saúde para a vacinação: há regras para a vacinação de trabalhadores da educação e chance de vacinar a população geral se os Estados já tiverem vacinado os grupos prioritários. Para ler com calma, Noélia Ramírez vai além do "autocuidado" promovido pela indústria de cosméticos para resgatar o sentido original do conceito, um ato político de uma ativista negra e lésbica, e o debate sobre a nova biopolítica. E se o plano para o final de semana é descansar e encontrar equilíbrio para o corpo e para a mente, Francesc Miralles tem quatro dicas para sair do círculo vicioso da superinformação. São medidas de higiene mental não se deixar intoxicar pela avalanche de notícias.
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domingo, 30 de maio de 2021
Boulos: “Não dá para olhar passivamente o Brasil sangrar até 2022”
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