Faltando mais de um ano para as eleições de 2022, o tabuleiro político reage às pesquisas de opinião. Levantamento exclusivo do instituto Atlas, que mostrou na segunda que o ex-presidente Lula seria o único a bater Jair Bolsonaro no segundo turno, agora se volta à disputa pelo Palácio dos Bandeirantes. Pela pesquisa, Guilherme Boulos (PSOL) ou Fernando Haddad (PT) largariam com boa vantagem na corrida pela sucessão no governo paulista se não concorressem ao mesmo tempo. Os números mostram tanto a consolidação de Boulos como candidato viável como o risco de canibalização de votos à esquerda caso os dois disputem. Os dados também não são nada animadores para João Doria, que amarga ampla rejeição e é menos aprovado do que Bolsonaro em São Paulo. O presidente, por sua vez, também não deve ter gostado dos números do Datafolha, que pela primeira vez mostram Lula em ampla vantagem em simulações da disputa pelo Planalto no ano que vem. Também não foi um grande dia para a gestão Bolsonaro em Brasília. O ex-chefe de comunicação do Governo, Fabio Wajngarten, protagonizou a sessão da CPI da Pandemia mais tensa até agora. Afonso Benites conta que o depoimento trouxe informações que embasam uma linha importante de investigação da comissão: colou o presidente à responsabilidade pelo atraso em ao menos dois meses na compra de imunizantes da Pfizer —nesta quinta-feira, o gerente-geral da empresa na América Latina comparecerá à CPI. Também nesta edição, mais um episódio do podcast Diário do Front, de Miguel Nicolelis. "A tribalização sem precedentes da mente humana impede qualquer consenso global sobre a pandemia”, afirma o neurocientista, em análise do papel dos meios de comunicação ao longo da história das civilizações. O acesso é grátis. Compartilhe com seus amigos e familiares. Quinta-feira é o dia chave para a paquera. Quem diz isso são os fundadores do Thursday, um aplicativo de encontros que promete um uso mais saudável e seguro das redes para conhecer alguém. Nada de ghosting. O objetivo é tentar ser uma ferramenta útil para conhecer pessoas realmente interessadas em um relacionamento. Inicialmente, o app, que só fica ativo um dia por semana, funcionará em Nova York e Londres, mas a ideia é que logo ele desembarque em outras cidades. Afonso Benites é o destaque da seção o EL PAÍS que fazemos desta edição. Em Brasília desde 2015, o correspondente começou a seguir os passos dos poderosos ainda no Governo Dilma. “Me encanta poder fazer parte da história enquanto repórter. Eu trabalho há 20 anos como jornalista. O EL PAÍS é o lugar mais independente em que eu já escrevi”, diz. | |||||||||
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