Uma nova variante do Sars-Cov-2, chamada P.4, foi identificada pela Universidade Estadual Paulista (Unesp) em Porto Ferreira (SP) e já está circulando em pelo menos 21 cidades do interior paulista. Não se sabe ainda a origem da P.4 nem se ela é mais contagiosa ou letal que o vírus original. (UOL)
Segundo o presidente do Hospital Albert Einstein, Sidney Klajner, a demora na vacinação pode estar cultivando variantes pelo país. Na avaliação dele, não é possível falar que o Brasil está entrando numa terceira onda da Covid-19 porque não houve uma redução significativa de casos e mortes por um tempo prolongado. (UOL)
Para piorar, ao contrário do que fora informado na véspera, o paciente com suspeita da variante indiana não foi levado de Guarulhos (SP) para Campos dos Goytacazes (RJ) sob protocolos rígidos. Ele foi autorizado a viajar para o Rio antes de sair o resultado positivo feito em Guarulhos e circulou por três cidades. (Globo)
E outra notícia preocupante é que a taxa de contágio no Brasil voltou a passar de 1, o que indica expansão da doença. Segundo o Imperial College de Londres, que faz esse monitoramento, a taxa hoje no Brasil é de 1,02. Significa que cada 100 pessoas infectadas contagiam outras 102. (Veja)
Por outro lado, a Fiocruz retomou ontem a produção da vacina de Oxford/AstraZeneca após ter recebido no sábado uma carga de insumo farmacêutico ativo (IFA) da China. Quem também recebeu IFA chinês foi o Instituto Butantan, que estava com a linha de produção da CoronaVac parada desde o dia 13 por falta de matéria-prima. E a Pfizer começou a testar sua vacina em gestantes brasileiras. (UOL)
Nesta terça-feira o Brasil registrou 2.198 mortes por Covid-19, totalizando 452.224 óbitos desde março do ano passado. A média móvel em sete dias ficou em 1.835, com redução de 6 em relação ao período anterior, o que indica estabilidade pelo sétimo dia seguido. Segundo as secretarias de saúde dos estados, 42.991.742 de pessoas (20,3% da população) receberam a primeira dose de alguma vacina, enquanto 10% (21.214.582) já tomaram a segunda dose.
Associado à produção de soja transgênica, o herbicida glifosato é o agrotóxico mais usado no Brasil, 62% do total. Um estudo conjunto da Universidade de Princeton, da FGV e do Insper indica, porém, que ele pode estar ligado a uma alta de 5% na mortalidade infantil em municípios do Sul e do Centro-Oeste que recebem água de regiões sojicultoras. Isso equivale a 503 mortes por ano. Os pesquisadores compararam dados de municípios que recebem água rio abaixo das fazendas com os vizinhos que não usam a mesma fonte. A Bayer, que fabrica o agrotóxico, diz que o estudo não tem base científica. (BBC Brasil)
A Secretaria municipal de Educação do Rio exonerou toda a direção da Escola Cívico-Militar Carioca General Abreu, na Zona Norte após um vídeo mostrar os alunos aglomerados no pátio, sem respeito a regras de distanciamento, para ouvirem uma “preleção cívica” com frases semelhantes a slogans de campanha de Jair Bolsonaro. O caso foi encaminhado ao Ministério Público. (Globo)
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