Por oito votos a um o Supremo Tribunal Federal decidiu que o crime de injúria racial é equiparável ao de racismo e que, com isso, nunca prescreve. Para o relator, ministro Edson Fachin, a injúria racial – quando alguém é ofendido com base em cor, etnia, religião ou origem – configura racismo ao se manifestar sistematicamente na sociedade. Somente o ministro Nunes Marques divergiu. Gilmar mendes não votou. (Poder360)
Meio em vídeo. Homofobia é livre expressão e não devia ser denunciada? Uma demissão é forma de censura? O caso do jogador Maurício Souza, da Seleção Brasileira de vôlei, gerou assunto. Esta não devia ser uma conversa complicada. Afinal, lidamos com o livre debate faz já algum tempo. Confira no Ponto de Partida. (YouTube)
Enquanto isso... Uma portaria da Secretaria Especial de Cultural veda o acesso a recursos via Lei Rouanet a projetos que usem ou façam apologia à linguagem neutra. Nela, letras que indicam gênero são substituídas por e ou x – todos, por exemplo, vira “todes” ou “todxs” – para incluir pessoas não-binárias. No Twitter, o secretário de Fomento e Incentivo à Cultura, André Porciuncula, que assina a portaria, afirmou que essa linguagem foi “criada e integrada de forma alienígena, através de movimento político sectário”. Segundo especialistas, a portaria é inconstitucional. (Globo)
Entenda o que é e como funciona a linguagem neutra. (g1)
Se todos os países adotassem o que o Brasil vai propor na conferência da ONU sobre mudanças climáticas (COP26), o mundo chegaria ao fim do século com aumento de 4ºC na temperatura, acimas dos já insustentáveis 3º das previsões mais pessimistas. A avaliação é de Joana Portugal, do Programa de Planejamento Energético da Coppe/UFRJ e uma das autoras do relatório que a ONU vai levar para o encontro, que começa domingo na Escócia. Na contramão do resto do mundo o Brasil aumentou a emissão de carbono durante a pandemia e pretende apresentar à COP26 uma proposta de aumentar ainda mais até 2030. (Observatório do Clima)
A Fiocruz assinou ontem um acordo com a AstraZeneca para a compra de ingrediente farmacêutico ativo (IFA) suficiente para a produção de 60 milhões de doses de vacina contra a convid-19. A esses devem se juntar mais 60 milhões a serem produzidos com o IFA fabricado pela própria Fiocruz. A ideia é garantir o abastecimento do imunizante em 2022. (Poder360)
Outra boa notícia vem de São Paulo. Um estudo pré-clínico indica que a ButanVac, que está sendo desenvolvida pelo Instituto Butantan, tem alta eficácia contra as variantes do sars-cov-2. São essas variantes que têm provocado picos da covid-19 em países que pareciam ter superado a pandemia. (UOL)
E a vacinação completa chegou a 53,56% da população brasileira. Segundo dados levantados pelo consórcio de veículos de comunicação, 114.253.388 pessoas tomaram a segunda dose ou a dose única. A primeira dose já foi aplicada em 154.265.235 brasileiros, 72,32% da população. E nesta quinta-feira o país registrou 399 mortes por covid-19, com média móvel em sete dias de 337 óbitos, mantendo tendência de estabilidade. Ao todo, 607.125 perderam a vida para o coronavírus no Brasil. (g1)
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