O aparente sucesso do remédio molnupivar, do laboratório Merck, no tratamento da covid-19 está acendendo dois sinais amarelos para os especialistas. O primeiro temor é que ele seja visto como substituto da vacina, o que não é o caso. Há também o risco de que, a exemplo dos imunizantes, sua distribuição fique concentrada em países ricos. (CNN Brasil)
Falando de vacinas, a Pfizer entregou ontem ao Ministério da Saúde 1,3 milhão de doses de seu imunizante. Com isso, completou o lote de 10 milhões de doses previsto para inaugurar o segundo contrato com o governo brasileiro. A previsão é que até o fim do ano o total chegue a 100 milhões de doses. (g1)
Neste domingo o Brasil registou 125 mortes por covid-19, fazendo com que a média móvel de óbitos em sete dias ficasse em 325, a quarta consecutiva abaixo de 400. Porém, além da subnotificação normal nos fins de semana, Mato Grosso do Sul e Tocantins não atualizaram seus dados. Desde o início da pandemia, 603.324 pessoas morreram da doença no país. (UOL)
Ah, e uma boa notícia para quem tem bichos de estimação. Um estudo da PUC do Paraná indica que somente 11% dos cães e gatos que vivem em casas com pessoas que tiveram covid-19 foram infectados pelo vírus. E mesmo esses poucos não desenvolveram a doença nem a transmitiram a humanos. (Poder360)
Causou justa revolta o veto de Jair Bolsonaro ao projeto da deputada Marília Arraes (PT-CE) que previa distribuição de absorventes a mulheres pobres. Mas estar na lei não basta. Sete estados – Alagoas, Amazonas, Ceará, Minas Gerais, Paraíba, Rio de Janeiro e Roraima – e o Distrito Federal têm leis semelhantes que, embora em vigor, não foram postas em prática. Os estados alegam que falta regulamentação ou que a compra dos absorventes está em licitação. Já os governadores do Mato Grosso e do Espírito Santo vetaram leis contra a pobreza menstrual. (Folha)
Em algum momento dos anos 1990 o padrão de beleza brasileiro deu uma guinada em direção aos EUA, e as próteses de silicone passaram a ser quase onipresentes. Mas algo está mudando. Embora os implantes continuem sendo um favorito nas cirurgias estéticas, o número de explantes cresceu 33% entre 2018 e 2019. Segundo os médicos, os pedidos de remoção das próteses cresceram ainda mais em 2020 e seguem em alta. Além dos problemas de saúde relacionados ao silicone, pesa também uma melhor relação das mulheres com o próprio corpo. (Estadão)
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