sexta-feira, 15 de outubro de 2021

Mesmo com crises, reprovação de Bolsonaro recua

 Não que as coisas estejam fáceis para o governo, com mais de 600 mil mortos por covid-19, a CPI da Pandemia no pescoço, a economia em crise e dificuldade até para emplacar uma indicação ao STF. Mas o presidente Jair Bolsonaro teve três alentos nesta quinta-feira. O primeiro veio da pesquisa quinzenal do PoderData, que indicou uma queda na reprovação do governo: 58% desaprovam, contra 63% do levantamento anterior. A diferença está além da margem de erro de dois pontos. Os que o aprovam são 33%, dois pontos a mais que os 31% de 15 dias atrás. A avaliação pessoal de Bolsonaro também variou a seu favor além da margem de erro. Ele é ruim ou péssimo para 53% (eram 58%) e ótimo ou bom para 29% (eram 25%). (Poder360)

A outra boa notícia para o Planalto veio do Ministério Público Eleitoral, que se manifestou contra a cassação da chapa Bolsonaro-Mourão nas eleições de 2018. O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) julga acusações de abuso de poder econômico pela campanha do presidente no disparo em massa de mensagens em redes sociais e aplicativos. (CNN Brasil)

E por último, mas não menos importante, as manifestações contra o governo marcadas para 15 de novembro correm o risco de serem canceladas, como conta o Painel. O motivo seria a incapacidade de o movimento se expandir para além da esquerda. (Folha)




Meio em vídeo. Vamos sonhar um pouco? E se Jair Bolsonaro ficar tão preocupado com cadeia que escolher não brigar pela presidência e concorrer a uma vaga certa no Senado? Esta é uma possibilidade discutida abertamente em Brasília. O presidente tem medo da prisão — se concorresse ao Senado, sua vida seria mais fácil. É remoto, mas vai quê? O que aconteceria? Confira o Ponto de Partida. (YouTube)




Um dia depois de ser acusado por Ciro Gomes (PDT) de ter “conspirado para o impeachment” de Dilma Rousseff, o ex-presidente Lula rompeu o silêncio e disse que seu ex-ministro e agora adversário foi “banal” e “grosseiro”. “Não sei se o Ciro teve covid ou não, mas me disseram que quem tem covid tem problemas de sequelas, alguns têm problema no cérebro”, disse ele em entrevista a uma rádio. O pedetista, que teve covid-19 no ano passado, respondeu: “Trágico mesmo seria ter uma sequela moral, como a do notório Lula, que com este comentário infame acaba de agredir milhões de mortos e sobreviventes da covid.” (Folha)

Enquanto Lula e Ciro trocam gentilezas, o ex-prefeito Fernando Haddad procura serenar ânimos, como conta Lauro Jardim. Em jantar com o topo do PIB paulista, ele afirmou que o PT hoje é um partido de centro-esquerda e admitiu que houve corrupção na Petrobras, mas atribuiu a diretores da empresa, sem conhecimento do governo. (Globo)

Mônica Bergamo: “O ator José de Abreu, de 75 anos, decidiu ser candidato a deputado federal pelo PT do Rio de Janeiro, apoiando Lula para presidente e Marcelo Freixo, do PSB, para governador do estado em 2022.” (Folha)




O caso da Prevent Senior é uma “página virada”. Essa, evidentemente, não é a opinião de algum integrante da CPI da Pandemia, mas do ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, que almoçou com empresários do setor de planos de saúde. Ele disse que as acusações contra a empresa devem ser apuradas, mas alegou que outros hospitais de ponta usaram inicialmente remédios como a cloroquina. (Folha)

Enquanto isso... O senador Flávio Bolsonaro (Patriota-RJ), o filho Zero Um, foi hostilizado ao se vacinar contra a covid-19 em um posto do Distrito Federal. Populares e até funcionários o vaiaram e chamaram de “fura-fila” e “miliciano”. E tudo foi registrado em vídeo. (Metrópoles)




O presidente Jair Bolsonaro vetou nesta quinta-feira uma homenagem ao ex-presidente João Goulart (1919-1976), deposto pelo golpe de 1964. Jango daria nome ao trecho da BR-153 entre Cachoeira do Sul (RS) e Marabá (PA). Para Bolsonaro, entusiasta da ditadura instalada após a queda de Goulart, a homenagem “contraria o interesse público”. (Poder360)

João Vicente Goulart, filho do ex-presidente, reagiu com ironia. Segundo ele, o veto de Bolsonaro “é até elogio”. “É para colocar no currículo de João Goulart”, disse. (Globo)




Sem votos para garantir a aprovação, o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), adiou para terça-feira a votação do projeto que aumenta a ingerência do Congresso no Conselho Nacional do Ministério Público. Os parlamentares alegam que o órgão protege os procuradores que deveria investigar. (Pode360)

O avanço sobre o MP é mais um de muitos projetos que buscam blindar políticos, escaldados pela Lava-Jato. O abrandamento das leis de Improbidade e da Ficha Limpa está nesse mesmo balaio e une parlamentares de todas as ideologias. (Globo)




O homem preso na cidade norueguesa de Kongsberg após matar cinco pessoas e ferir duas a flechadas é um dinamarquês de 37 anos. Embora seu nome não tenha sido divulgado, as autoridades da Noruega informaram que ele teria se convertido ao islã e constava de uma lista de possíveis radicalizados. (g1)

Nenhum comentário:

Postar um comentário