O músico Evaldo dos Santos Rosa e o catador de material reciclável Luciano Macedo foram mortos após serem alvo de 257 tiros disparados de dentro de um carro do Exército no Rio de Janeiro. Nesta quinta-feira, os oito militares que participaram da operação foram condenados. Isso não significa, contudo, que a justiça será feita. Como escreve o repórter Diogo Magri, o caso foi levado à Justiça Militar por conta de uma lei sancionada pelo então presidente Michel Temer, em 2017, que transfere para as Forças Armadas os casos de crimes dolosos contra a vida de civis durante operações de garantia da lei e da ordem. Ela é polêmica, já que a Justiça Militar é acusada por ativistas de direitos humanos de ser uma espécie de foro privilegiado para os militares. O Brasil mantém alerta para saber como os militares que cobram altivez dos civis vão reagir desta vez. São eles, também, que endossam um Governo que quebra consensos democráticos como a redução do desmatamento na Amazônia, num tempo em que o mundo cobra cada vez mais responsabilidade com a mudança climática. Neste momento, povos indígenas isolados estão sob feroz ameaça de invasores. Enquanto a maioria dos brasileiros estará celebrando as festas de fim de ano, três desses grupos correm o risco de perder a posse de suas terras. Em dezembro e janeiro vencem as portarias emitidas pela Funai que garantem a proteção das Terra Indígenas Jacareúba/Katawixi, no Amazonas, Pirititi, em Roraima, e Ituna/Itatá, no Pará. É uma etapa inicial do processo de demarcação de terras que veda a exploração de recursos naturais no local, e alguns grupos já se movimentam para se aproveitar da brecha legal, conta Gil Alessi. Na vizinha Argentina, a mazela é a eterna inflação, que voltou a acelerar. Em setembro ficou em 3,5%, um ponto percentual a mais que em agosto e, faltando um trimestre para fechar o ano, já acumula 37% em 2021. A rápida alta dos preços é ainda mais sentida nos alimentos, que em setembro último custavam 53,4% a mais que no mesmo mês do ano passado. Como resultado, o Governo Alberto Fernández voltou à ofensiva com uma velha arma: o controle dos preços dos alimentos, nas mãos de um novo secretário de Comércio Interno, Roberto Feletti, detalha Mar Centenera. Um supermercado e um campo de futebol. Essas são as novas vítimas da lava do vulcão de La Palma, nas Canárias. Depois de 25 dias da grande erupção na ilha, os efeitos do desastre natural seguem se desenrolando, ao passo que a língua de lava se espalha por todo o território —atingindo mais de 674 hectares. Segundo especialistas, "é o que acontece com todos os fluxos de lava, que sempre nos surpreendem com seu comportamento”, relata Guillermo Vega direto de La Palma. | |||||
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